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    Demência senil: O que causa essa condição que afeta idosos?

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    A demência senil e outras condições típicas da terceira idade chamam cada vez mais atenção das autoridades de saúde devido ao envelhecimento acelerado da população brasileira. Em 2015, o número de idosos no Brasil atingiu um novo recorde: 14,3% do total da população do país, índice que se manteve abaixo dos 10% durante todo o século 20, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Perda de memória é o principal sintoma da demência senil


    “O termo demência senil se refere a uma deterioração da capacidade cognitiva que compromete a execução das atividades diárias dos idosos”, explica a geriatra Daniela Fonseca de Almeida Gomez. É uma síndrome que se instala com o tempo, alterando progressivamente o comportamento e a independência das pessoas desta faixa etária.

    Os sintomas são bem variados. O paciente pode apresentar desorientação, dificuldade para encontrar palavras, confusão mental, irritabilidade e agressividade. Falta de concentração e de atenção também são comuns, mas em boa parte dos casos, a maior característica é a perda de memória, que se manifesta em perguntas repetidas e dificuldade para guardar nomes e passar recados.

    Deficiência de nutrientes e Alzheimer causam demência senil


    De acordo com Daniela, existem causas reversíveis e irreversíveis para a demência senil. “Entre as reversíveis, destacam-se a deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, tumores cerebrais, hidrocefalia de pressão normal e hipotireoidismo”, cita a profissional. Anemia, desidratação, traumas cranianos e uso incorreto de medicações também são causas que, com tratamento adequado, podem reverter a demência.

    Entretanto, há ainda as causas irreversíveis. As mais frequentes são a doença de Lewy, demência vascular, demência frontotemporal e a mais comum, a doença de Alzheimer. Segundo a especialista, não há cura nestes casos, mas se a demência for percebida rapidamente e o tratamento iniciado nas fases iniciais da síndrome, é possível retardar sua evolução e garantir mais qualidade de vida ao idoso.
    Foto: Shutterstock

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