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    Candidíase de novo? A baixa imunidade pode causar candidíase recorrente?

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    A candidíase vaginal é um problema muito comum entre as mulheres. É uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, já presente na flora vaginal. Apesar de comum, de forma esporádica, a candidíase recorrente deve ser observada com mais atenção, já que pode ser motivada por um fator específico, muitas vezes associado ao sistema de defesa do organismo. Venha entender as possíveis causas da candidíase de repetição e como tratá-la junto à imunologista Anete Grumach e à ginecologista Karla Frota.

    Imunidade baixa causa candidíase?

     

    Dra. Anete afirma que a imunidade baixa pode ser um dos motivos para a candidíase recorrente: “O conhecimento de baixa imunidade estava ligado a infecções de repetição e, em geral, acometendo vários órgãos”. Já a ginecologista reforça que, para a doença, que causa coceira, ardência, secreção e dor na relação sexual, a imunidade baixa pode ser inclusive um agravante. 
    “Quando a imunidade cai, nossas defesas também caem. Na vagina, temos vivendo em harmonia fungos e bactérias e, quando a imunidade cai, reduz-se a população de bactérias e os fungos ficam com o caminho livre para crescer. Esta é uma das causas de candidíase de repetição e até da dificuldade de tratamento em alguns casos. Além da imunidade, estresse e ansiedade, dieta rica em carboidrato e uso recente de antibióticos também podem gerar esse problema”, esclarece Dra. Karla. 

    Qual é o melhor tratamento para candidíase recorrente?

     

    O tratamento da candidíase é feito com um antifúngico da escolha do seu médico. Uma opção disponível é o nitrato de fenticonazol (óvulo vaginal de fácil aplicação, que trata a infecção causada por fungos, como a Candida albicans). Além disso, pode ser indicado o cloridrato de benzidamina para alívio dos sintomas de coceira, ardor e prurido, uma boa alternativa enquanto aguarda a consulta médica. 
    A ginecologista, por outro lado, ressalta que para evitar a recorrência, é imprescindível a mudança de hábitos. “Evitar os fatores desencadeantes, como controle do estresse e da ansiedade, reduzir o consumo de carboidrato e, quando precisar, usar antibiótico e associar o uso de probióticos”, finaliza Dra. Karla. Dra. Anete também enfatiza que a alimentação é fundamental: “O bom balanceamento de nossa dieta é sempre benéfico ao equilíbrio do nosso organismo”.
    Investir no fortalecimento da imunidade é essencial e a vitamina D pode ajudar. Entretanto, segundo Dra. Anete, o tratamento exige um cuidado mais pontual: “O bom equilíbrio do ‘meio’ que chamamos microbioma é relevante. Quando associado a um defeito imunológico, a abordagem deve ser específica”. Não deixe de conversar com o seu médico!

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