Você conhece aquele ditado que diz que as aparências enganam? Então, há quem pense que as pessoas que estão acima do peso não sofrem com a deficiência de nutrientes, imaginando até que isso não seja um problema para os gordinhos. Só que isso não é verdade.
Ser gordinho não é sinal de saúde
Esse engano pode surgir logo no início da vida das crianças, já que muitos pais desinformados levam adiante crenças de pessoas mais idosas, pois em uma época não muito distante acreditava-se que meninos e meninas gordinhas eram sinais de saúde. Apesar de alguns já terem a consciência de que isso não significa ter uma vida saudável, existe uma dificuldade comum na educação alimentar no dia a dia. “O alimento tem apelo emocional e dá prazer, é como negar a felicidade à criança não dando bala, chocolate, batata frita e hambúrguer”, explica a nutricionista Renata Fetter.
Sobre as pessoas acima do peso em geral, não apenas crianças, estudos científicos apontam que indivíduos com sobrepeso ou obesos possuem níveis de vitaminas e minerais muito reduzidos, necessitando de uma intervenção urgente. Segundo Renata, isso pode ser justificado pela “alimentação moderna”, que é rica em comidas industrializadas, gorduras saturadas, biscoitos, massas, pães, conservantes, açúcares e refrigerantes. “Todos esses alimentos são pobres em nutrientes e, se cronicamente consumidos, levarão a deficiências nutricionais com consequências graves à saúde”, diz a profissional.
É possível emagrecer rápido?
Nunca é tarde para buscar uma reeducação alimentar e uma vida saudável, esse é o caminho para as pessoas que estão acima do peso conseguirem emagrecer. O consumo de carnes magras, comidas de feira, como frutas, legumes e verduras, e gorduras boas, como azeite de oliva, óleo de coco, abacate, coco e castanhas em geral, são ótimas opções neste processo.
Com um esforço e dedicação por parte do paciente no que foi proposto por um nutricionista, todas as mudanças, com o passar do tempo, podem se encaixar perfeitamente em uma nova rotina. “Os benefícios destas modificações na alimentação podem ser sentidos já em duas semanas”, afirma a profissional.
