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O que são episódios de mania?

Pelo menos 5% da população mundial já apresentou algum episódio de mania na vida. A mania afeta o humor e diversas funções como o sono, o raciocínio, a movimentação e o nível de energia. O que é A mania também é conhecida como transtorno bipolar tipo I, e sua forma menos grave é classificada como hipomania, que acontece no transtorno bipolar tipo II (TB II). É caracterizada por humor eufórico, redução do sono, aumento da energia e interesse em diversos objetivos/projetos ao mesmo tempo, assim como aumento da libido e inquietação. Durante os episódios de mania, o pensamento torna-se muito rápido, podendo prejudicar a formação de ideias e a comunicação, o que faz com que a pessoa transmita ideias delirantes, que muitas vezes fogem da realidade. Quando não for tratada A mania pode evoluir para depressão, por isso, desde o início dos primeiros sintomas, é importante buscar ajuda profissional, seja pela avaliação de um psicólogo e/ou por um psiquiatra (médico especializado na saúde mental). Em casos muito graves, as crises de mania podem significar uma urgência psiquiátrica, devido à intensidade das alterações de humor e psicomotoras, juntamente com os sintomas psicóticos. Tratamento O tratamento irá depender das características do episódio e tem como objetivo a redução dos sintomas para promover mais qualidade de vida, tanto para a pessoa como para quem convive com ela, tendo em vista a prevenção da depressão que costuma acontecer após um episódio (hipo)maníaco. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor será, por isso, todos os envolvidos devem aceitar a condição da pessoa e intervir de forma eficaz, buscando ajuda profissional. Referências: Ricardo Alberto, Moreno. Doris Hupfeld, Rtzke. Roberto. Diagnóstico, tratamento e prevenção da mania e da hipomania no transtorno bipolar [online] Rev. Psiq. Clín. vol.32, supl 1; 2005. p.:39-48. [acesso em 20/06/2017] Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32s1/24411.pdf Doris Hupfeld, Moreno. Ricardo Alberto. Tratamento de Episódios Maníacos e Mistos. [online] Revista debates em psiquiatria Dez/2011. [acesso em 20/06/2017] Disponível em: http://www.abp.org.br/download/revista_debates_6.pdf

Quais exames são necessários para o diagnóstico da hipertensão?

Diante da suspeita de pressão alta, é imprescindível que o paciente procure a ajuda de um cardiologista assim que possível para fazer o diagnóstico da hipertensão. Essa rapidez facilita o controle da doença e ainda ajuda a evitar suas complicações. Na maioria dos casos, a descoberta da pressão alta é feita de maneira bem simples, sem a necessidade de qualquer exame. Medir a pressão arterial costuma ser suficiente para o diagnóstico “O diagnóstico da hipertensão é realizado por medidas da pressão arterial no braço com aparelho calibrado e apropriado para o tamanho e espessura do braço do paciente”, afirma o cardiologista Francisco Flávio Costa Filho. O médico lembra ainda da importância dessa aferição ser feita em uma situação de repouso para que não haja interferência no resultado. Serão considerados indivíduos hipertensos aqueles que tiverem duas ou mais medidas de pressão arterial maior ou igual a 140mmHg de pressão sistólica e maior ou igual a 90mmHg de pressão diastólica, conforme as últimas diretrizes brasileiras e europeias, de 2016 e 2018, respectivamente. As medidas devem ser coletadas com a técnica adequada, em ambiente e situação adequados e com intervalo mínimo de 7 dias. Médico pode pedir exame de 24h para fazer diagnóstico da hipertensão No entanto, às vezes, o diagnóstico da hipertensão feito exclusivamente pela aferição no consultório não corresponde à realidade, mostrando valores mais altos, no caso da síndrome do jaleco branco, ou menores, no caso de hipertensão mascarada. “Quando o médico suspeita que se trata de alguma dessas entidades, ele solicita o MAPA, que é um aparelho de medir pressão mais compacto, colocado no braço e na cintura do paciente”, explica Doutor Costa Filho. Para fazer o MAPA, Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial, o paciente vai para casa e fica 24 horas com esse aparelho, que pode ser programado para fazer medidas automáticas a cada 15 ou 20 minutos. Assim, retira-se a influência da ansiedade e tensão das aferições e o aparelho gera um histórico do comportamento da pressão arterial no dia a dia. Suspeita de outras doenças pode demandar exames adicionais Além disso, é importante realizar exames simples para avaliar a presença de outras doenças capazes de elevar o risco cardiovascular do paciente, como diabetes e colesterol elevado, ou situações que indicam lesões causadas pela pressão alta. “Geralmente, para isso, fazemos um eletrocardiograma e exames de sangue. Quando há suspeita de pressão alta secundária a outra doença, como insuficiência renal, também é necessário fazer de exames específicos selecionados pelo médico assistente”, informa o cardiologista.   Foto: Shutterstock

Guia da alimentação saudável: Tudo que você precisa saber

Responda sinceramente: a maior parte das suas refeições é composta por comidas saudáveis? Além do arroz e do feijão, que são cartas marcadas no menu de todo brasileiro, para ter uma alimentação equilibrada e com todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, é fundamental que a refeição tenha ao menos uma fonte de proteína, além de legumes e verduras. Comer bem traz uma porção de benefícios para a saúde, como prevenir doenças desde a infância, combater a desnutrição e a má nutrição e, claro, aumentar a expectativa de vida.   Se você pensa em adotar uma alimentação saudável e não sabe por onde começar, o Cuidados Pela Vida preparou um guia para você com a ajuda do nutricionista Felipe França, que listou vários alimentos saudáveis e não saudáveis, deu dicas de como comer melhor, quantas refeições devemos fazer por dia e citou os principais erros que devemos evitar para ter uma alimentação equilibrada. Veja só!   Qual é a importância da alimentação saudável?   Uma alimentação saudável traz uma série de benefícios para o corpo e ninguém melhor que um nutricionista para explicá-los: “Primeiramente, ela fornece os nutrientes essenciais que o corpo precisa, como vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis. Esses nutrientes são fundamentais para o funcionamento adequado do organismo, incluindo a produção de energia, o fortalecimento do sistema imunológico, a regulação hormonal e o suporte ao crescimento e desenvolvimento”. Além dos benefícios físicos, comer bem também pode impactar positivamente o bem-estar mental.    10 dicas para ter uma alimentação saudável:    Foque em uma alimentação variada: ter um cardápio diversificado ajuda no consumo de diversos nutrientes importantes para a saúde do organismo, como vitaminas C, B1, B12, D e E, além de minerais como zinco, ferro e manganês.   Evite alimentos muito gordurosos: as gorduras saturadas podem fazer muito mal para a saúde, já que seu consumo aumenta a quantidade de colesterol ruim no sangue, podendo  resultar em diversos problemas, como obesidade, diabetes e pressão alta. Manteiga, margarina e banha de porco, por exemplo, são alimentos com grandes quantidades de gordura saturada.    Diminua a ingestão de açúcar: a ingestão excessiva de açúcar é o maior causador do diabetes tipo 2. Por isso, evite colocar açúcar demais no preparo de sucos e cafés, por exemplo. Além disso, em vez de açúcar refinado branco, prefira opções mais saudáveis, como o demerara ou o açúcar mascavo.    Use pouco sal: o sal em excesso na alimentação é uma das principais causas por trás da hipertensão arterial e de outras doenças cardiovasculares. Por isso, é tão importante diminuir o seu consumo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a recomendação é de ingerir, no máximo, 5 gramas por dia.    Aumente o consumo de água: beber boas quantidades de água também faz parte do processo de manter uma alimentação saudável e oferece inúmeros benefícios: faz bem, por exemplo, para a pele e ajuda a distribuir os nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo. Uma pessoa deve ingerir, pelo menos, 30 ml de água por quilo ao dia para manter o organismo funcionando adequadamente.    Não pule as refeições: poucas refeições ao dia e uma dieta com baixo teor calórico podem dificultar a ingestão adequada de todos os nutrientes essenciais para a saúde. Isso pode resultar em deficiências nutricionais se a dieta não for planejada adequadamente.   Fuja dos ultraprocessados: o consumo de alimentos ultraprocessados (biscoitos recheados, refrigerantes, embutidos) causa a deterioração generalizada na qualidade da dieta e o aumento do risco de diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, vários tipos de câncer, depressão, doenças gastrointestinais e problemas renais.    Prefira alimentos naturais: desembale menos e descasque mais. Esse é o lema para uma alimentação saudável: optar por alimentos naturais, que venham da natureza, como legumes, frutas e verduras, para compor as refeições. Seu corpo vai sentir a diferença!   Prepare suas refeições: separar um tempinho na sua rotina para cozinhar ajuda a construir uma relação melhor com a comida saudável, além de desenvolver um gosto pela culinária.    Tenha acompanhamento de um nutricionista: este profissional é qualificado para elaborar uma dieta que atende exatamente às suas necessidades nutricionais, respeitando a sua realidade e seus gostos. Agende já uma consulta!   Fatos sobre a alimentação saudável   Agora que você já sabe como explorar uma alimentação equilibrada, que tal entender um pouco melhor os benefícios que investir em comidas saudáveis pode te trazer? Confira:    – Aumenta a longevidade: comer bem ajuda a melhorar a qualidade e, consequentemente, os anos de vida. Isso porque uma alimentação balanceada e repleta de alimentos naturais proporciona todos os nutrientes que o organismo necessita para funcionar adequadamente. Consequentemente, o coração funciona corretamente, a saúde intestinal se mantém em dia e você consegue dormir bem… tudo isso aumenta a longevidade.    – Diminui o risco de doenças: você é o que você come. Uma pessoa que passa a comer melhor tem maiores chances de prevenir uma série de doenças, como obesidade, desnutrição e anemia, sem falar nas doenças cardiovasculares e até certos tipos de câncer. No longo prazo, os alimentos nutritivos também contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico e ajudam a retardar processos degenerativos.   – Aumenta a disposição: quando incluímos comidas saudáveis na nossa alimentação, o metabolismo tende a funcionar melhor, aumentando o nível de disposição e mantendo os níveis de energia necessários para as atividades do dia a dia. Você acorda melhor, trabalha melhor e consegue praticar exercícios físicos com menos dificuldade.    Conheça os alimentos saudáveis e não saudáveis:   Os alimentos saudáveis são todos aqueles alimentos que têm macronutrientes (que ajudam a fornecer energia) e micronutrientes (são os minerais e as vitaminas). Separamos alguns deles para você incluir na sua alimentação:   peixes ricos em ômega-3 (macronutriente); batata doce (macronutriente); arroz (macronutriente); frutas cítricas, como a laranja e o limão (ricas em vitamina C); verduras escuras, óleo de canola (Vitamina K); leites, queijos, iogurtes (cálcio); castanhas (ricas em selênio);   Em contrapartida, o nutricionista Felipe França revela que existem vários exemplos de alimentos não saudáveis que devem ser evitados por causa de seus efeitos negativos na saúde. Alguns deles são:    Alimentos processados e ultraprocessados, que passam por um processamento industrial e são ricos em açúcares, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos. “Esses alimentos não saudáveis são pobres em nutrientes e ricos em calorias vazias, o que pode levar ao ganho de peso e desequilíbrio nutricional”, alertou.  o consumo frequente de fast food; alimentos fritos também devem ser limitados; alimentos com alto teor de açúcar, como doces, bolos, biscoitos, sorvetes e cereais matinais açucarados, também devem ser consumidos com moderação.    Quantas vezes devemos comer ao dia?   Não existe uma quantidade ideal fixa de refeições por dia que se aplique a todas as pessoas. “Estudos demonstraram que não existe correlação entre o número de refeições e o emagrecimento ou a melhoria da funcionalidade das vias metabólicas. O número de refeições pode variar de acordo com as preferências individuais – o que é mais importante para a continuidade de uma alimentação favorável para a longevidade e melhoria da saúde como um todo”, ressaltou Felipe. O que o nutricionista conta que realmente importa para uma alimentação saudável é adequarmos a quantidade de nutrientes e de água de acordo com a individualidade de cada um. Com isso, é importante também levar em consideração a qualidade dos alimentos e a adequação das porções em cada refeição.    Conheça os 5 principais erros na alimentação   Felipe conta que cometer erros na alimentação é algo comum de acontecer. Para fugir dessas ciladas e caminhar em direção a uma boa alimentação, o profissional listou cinco das principais falhas que as pessoas costumam cometer:   Consumir muitos alimentos processados e ultraprocessados, que são ricos em açúcares, gorduras ruins e aditivos químicos. Esses alimentos são pobres em nutrientes e podem causar problemas de saúde.   Não comer a quantidade suficiente de frutas e vegetais. Esses alimentos são importantes porque contêm vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes essenciais para a saúde. Não consumi-los suficientemente pode levar a deficiências nutricionais e aumentar o risco de doenças.   Consumir açúcares adicionados em excesso, como em refrigerantes, doces e bolos. O açúcar em excesso está ligado ao ganho de peso, diabetes e doenças cardíacas.   Não beber água o suficiente e optar por bebidas açucaradas. A hidratação adequada é importante para o bom funcionamento do corpo. Não beber água suficiente pode levar à desidratação.   Pular refeições ou fazer dietas restritivas. Essas práticas podem causar deficiências nutricionais, oscilações nos níveis de açúcar no sangue e falta de energia. É melhor ter uma alimentação equilibrada, com refeições regulares e variadas.  

Valvulopatias: Saiba tudo sobre esses distúrbios do coração

O coração é um músculo que contrai e relaxa constantemente para cumprir sua principal função: bombear sangue cheio de oxigênio e nutrientes para todo corpo humano. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), ele funciona como uma “bomba hidráulica”, em que os tubos de saída seriam as artérias e os de entrada, as veias. Esse órgão fundamental para o corpo é formado por quatro câmaras, chamadas de átrios (recebem o sangue) e ventrículos (bombeiam o sangue do coração para o sistema circulatório); O coração não é composto só pela sua musculatura, mas por uma estrutura complexa, com válvulas, músculos papilares e cordas tendinosas. As válvulas cardíacas têm o papel de regular o fluxo sanguíneo entre as câmaras do coração. Por isso, é fundamental incluir uma consulta ao cardiologista em seu check-up anual a fim de proteger o coração de doenças cardíacas, como as valvulopatias, um conjunto de condições que afetam as válvulas do coração. Você já ouviu falar nelas? O Cuidados Pela Vida entrevistou  a cardiologista Ana Catarina Medeiros, que ajudou a esclarecer todas as dúvidas sobre esses distúrbios. Acompanhe! Válvulas cardíacas e o envelhecimento: entenda essa relação   O caminho natural do sangue no coração vai dos átrios em direção aos ventrículos. As válvulas cardíacas agem como uma espécie de porta, sendo responsáveis por permitir a entrada e a saída de uma quantidade de sangue adequada às necessidades e ao ritmo do coração, e  impedir que o sangue bombeado volte pelo caminho já percorrido. No entanto, doenças que afetam as válvulas e o próprio envelhecimento do corpo podem afetar o funcionamento dessas estruturas. “Com o decorrer da idade, algumas válvulas cardíacas ficam mais espessas, calcificadas e com menor mobilidade, o que pode comprometer os fluxos de sangue dentro do órgão”, explicou a Dra. Ana Catarina.  Entenda as causas do mau funcionamento das válvulas do coração   Válvulas cardíacas podem não funcionar adequadamente por decorrência de duas razões: uma insuficiência de seu fechamento, que pode provocar um refluxo (“vazamento”), e uma abertura restrita, com restrição parcial do fluxo de sangue pela válvula – ambas as condições podem afetar o bombeamento do sangue do coração. Quando as válvulas do cardíacas funcionam mal, é possível ouvir sopros e outros sons anormais através do estetoscópio e o diagnóstico desse problema pode ser complementado por um ecocardiograma. A cardiologista cita alguns motivos que provocam alterações nas válvulas cardíacas: doenças congênitas; febre reumática; doenças reumatológicas; doenças do coração que causam alargamento do anel valvar; infecções nas válvulas. Dra. Ana Catarina explica que temos quatro válvulas no coração: válvula aórtica, válvula pulmonar, válvula tricúspide e válvula mitral. Existem patologias que podem afetar cada uma das válvulas ou mais de uma simultaneamente:: doença da válvula aórtica; doença da válvula mitral;  doença da válvula tricúspide;  doença da válvula pulmonar.  Alguns dos principais tipos de valvulopatias são: Estenose aórtica : caracterizada pela redução da abertura da válvula, resultando na redução de fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.    Insuficiência aórtica: O sangue ejetado para a artéria aorta pelo ventrículo esquerdo retorna pela válvula aórtica, que tem um fechamento incompleto. Ocorre pela deterioração da válvula e pode causar, com o tempo, insuficiência cardíaca.    Prolapso da válvula mitral: um distúrbio em que os folhetos da válvula mitral ou sua estrutura sofrem prolapso para o átrio esquerdo quando o ventrículo esquerdo se contrai. Em alguns casos, pode causar insuficiência e retorno de sangue para o átrio.   Segundo a médica, as valvulopatias são bem comuns: “Elas podem ser congênitas ou adquiridas ao longo da vida e as principais causas de doenças nas válvulas são a degeneração pela idade (senil) e a febre reumática”. Sintomas do mal funcionamento das válvulas cardíacas   Inchaço nas pernas; inchaço nos pés; fadiga; dor torácica; falta de ar; palpitações; desmaios.  Formas de tratamento das valvulopatias   – Uso de medicamentos: a primeira solução médica para tratar valvulopatias é a prescrição de remédios. Os cardiologistas costumam indicar diuréticos, anticoagulantes e medicamentos para melhorar o desempenho cardíaco.   – Reparo (plástica) da válvula do coração: uma cirurgia em que a válvula cardíaca é redimensionada por meio da remoção do excesso de tecido. Também é adicionado um anel em volta da abertura da válvula, o tecido dos folhetos é reparado, juntamente com as cordas tendinosas, e os depósitos de cálcio são retirados.    – Substituição de válvula: a válvula cardíaca danificada é substituída por uma válvula artificial (mecânica ou de tecido) ou por uma prótese. As mecânicas normalmente são feitas de titânio ou carbono e as de tecido vêm de doadores humanos ou de animais. Válvula mecânica ou biológica: quando usar cada uma? Válvula mecânica: Tem uma longa durabilidade, ou seja, o paciente pode usá-la a vida toda sem precisar passar por outra cirurgia. Por outro lado, é necessário tomar medicação anticoagulante para sempre. Os médicos recomendam esse tipo de válvula aos pacientes mais jovens. Válvula biológica: “As válvulas biológicas são confeccionadas a partir do pericárdio do boi ou do porco (membrana que reveste o coração), têm menor durabilidade (de 10 a 20 anos), mas requerem menor cuidado”, esclarece a Dra. Ana Catarina. Esse modelo é mais indicado para os pacientes idosos.  

Depressão pós parto: Um psiquiatra ajuda a caracterizar essa síndrome que afeta mulheres depois da gravidez

Estima-se que até 60% das mães passem por uma forte melancolia após o parto, também conhecida como baby blues (tristeza materna). Segundo a psiquiatra Juliana Garbayo, do Rio de Janeiro, neste período podem ocorrer mudanças súbitas de humor (a mulher se sente ora muito feliz, ora muito triste), crises de choro sem razão aparente, impaciência, irritabilidade, agonia, ansiedade e solidão. “A tristeza materna pode durar apenas algumas horas ou até uma ou duas semanas depois do parto e nem sempre requer tratamento médico”, afima a médica. “Não é sinônimo de depressão. Apenas uma parte das mamães evoluirá para um quadro mais grave, conhecido como depressão pós-parto”. Quais são os sintomas da depressão pós-parto? A depressão pós-parto se manifesta por meio de um conjunto de sensações que as mamães enfrentam após o nascimento do bebê. Caso a paciente apresente dois ou mais sintomas, o indicado é procurar um psiquiatra, que saberá diferenciar as condições e traçar a melhor conduta para cada situação. Confira a lista: Sentimento de culpa e inutilidade; Ficar exageradamente preocupada com o bebê; Ficar com medo de machucar o bebê ou a si mesma; Falta de interesse em atividades prazerosas, incluindo o sexo; Sentir-se inquieta, irritada ou impaciente a maior parte do tempo; Sentir tristeza, depressão ou chorar muito; Falta de energia; Ter dor de cabeça, dor no peito, palpitações no coração, falta de sensibilidade ou hiperventilação (respiração rápida e superficial); Não ser capaz de dormir, ou, inversamente, sentir-se cansada o tempo todo; Perda de peso e falta de fome; Excesso de apetite e ganho de peso; Problemas de concentração, falta de memória e dificuldade de tomar decisões; Desleixo com a aparência e abandono de cuidados de vaidade e higiene pessoal. O tratamento da depressão pós-parto é feito com antidepressivos De acordo com Garbayo, o tratamento da depressão pós-parto é feito com antidepressivos e, eventualmente, outras medicações podem ser necessárias. “Há antidepressivos seguros para uso durante a amamentação. É importante dizer que muitas pessoas têm medo de tomar antidepressivos, pensando que ficarão dopadas ou terão ganho de peso. Realmente, algumas classes de antidepressivos mais antigos tinham estes efeitos colaterais. Atualmente, dispomos de medicações mais modernas, que são eficazes, seguras e praticamente isentas de efeitos colaterais, que não causam sonolência nem ganho de peso”, garante a psiquiatra. A família deve ajudar a mamãe durante a depressão pós-parto A família pode ajudar sendo compreensiva, dando apoio emocional e mostrando genuíno interesse pelo bem estar da mulher. “É comum que todas as atenções que estavam voltadas para a gestante sejam subitamente direcionadas ao bebê, deixando a mulher um pouco ‘para escanteio’. Este processo normal pode afetar gravemente mulheres que têm histórico de se sentir facilmente rejeitadas e/ou abandonadas”, diz a psiquiatra, alertando que críticas devem ser evitadas durante esse período. “Perguntas como: ‘você teve um bebê tão lindo, porque está assim?’ e ‘por que está triste se você tem tudo, com tanta gente sofrendo no mundo?’ não ajudam e devem ser evitadas a todo custo. A melhor forma de ajudar a mãe é ficar a seu lado sem criticar, procurando compreender ou, pelo menos, empatizar com seu sofrimento e procurar rapidamente ajuda especializada”, finaliza.

8 passos para uma melhor qualidade de vida na menopausa

A menopausa é o nome que se dá à última menstruação, que ocorre entre os 45 e 55 anos. Algumas mulheres, nesta fase, podem sentir alterações no organismo, que causam inúmeros desconfortos, como por exemplo, ondas de calor, tonturas, palpitações, suores noturnos, distúrbios do sono, depressão, irritabilidade, irregularidade menstrual, diminuição da libido, entre tantos outros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em 2030, cerca de 1,2 bilhões de mulheres terão mais de 50 anos, número três vezes maior do que em 1990. “Por conta disso, o acesso às informações referentes à menopausa e suas consequências é de extrema importância, já que, devido ao aumento da expectativa de vida, a maioria das mulheres deverá viver um terço de suas vidas em estado de deficiência estrogênica, ou seja, em período pós-menopausa”, ressalta a gerente médica da unidade MIP Aché, Talita Poli Biason. Grande parte das mulheres sofrem algum tipo de experiência relacionada à falta de estrogênio (principal mudança corpórea que ocorre na menopausa), como ondas de calor, ressecamento da pele e secura vaginal. “Também são relatados frequentemente casos de irritabilidade, perda de concentração e diminuição da libido. Algumas mulheres podem ter  os sintomas mais intensos No entanto, conhecer melhor esse momento fisiológico e um pouco de planejamento pode ajudar as mulheres a lidarem melhor com a menopausa, além de , é claro, uma boa conversa com o ginecologista”, afirma Dra. Talita. DICAS PARA TER QUALIDADE DE VIDA NA MENOPAUSA A médica explica que é importante que as mulheres tenham consciência de que a preparação para este momento da vida deve iniciar quando começam a experimentar os primeiros sintomas da menopausa. “Conhecido como perimenopausa, esse estágio anterior à menopausa inicia por volta dos 40 anos, mas pode começar mais cedo, até mesmo na terceira década de vida”, alerta. Na visão da médica, as mulheres entrando em menopausa não devem se limitar a simplesmente deixar essa transição acontecer. Elas devem ser proativas em relação à própria saúde e trilhar todos os passos necessários para minimizar os efeitos colaterais da menopausa entes que eles apareçam.   Confira a seguir algumas dicas importantes: Praticar atividades físicas ajuda a prevenir o ganho de peso típico da menopausa. Não espere ela chegar para começar um programa de exercícios. Comece o quanto antes! Assim você tem mais facilidade para perder os quilinhos a mais; Faça exercícios de fortalecimento da musculatura para manter os ossos fortes e reduzir o risco de fraturas. É prudente buscar orientação específica para adequar o tipo e a carga de exercícios mais adequada para cada mulher; Segundo os especialistas, mulheres em pré-menopausa (45 a 55 anos, em média) devem consumir de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia e, em pós-menopausa (após os 65 anos, em média) até 1.500 mg. Para suprir as necessidades, é importante adotar uma dieta balanceada em alimentos ricos em cálcio. O leite e derivados são as fontes que possuem maior biosdisponibilidade de cálcio. Caso não consiga atingir a quantidade recomendada pela alimentação, considere utilizar suplementos. Além de ser saboroso e fácil de ser consumido, Inellare, por exemplo, é um tablete mastigável que associa cálcio à vitamina D. A vitamina D garante maior absorção de cálcio para o organismo, além disso, o suplemento é desenvolvido com uma tecnologia exclusiva que libera micropartículas de cálcio no estômago, o que facilita a sua dissolução e reduz os incômodos gastrointestinais comuns aos cálcios em comprimidos tradicionais. A indicação é que sejam consumidos de um a dois tabletes por dia, o que corresponde a 40% ou 80% da ingestão diária de cálcio que é recomendada. Desafie seu cérebro com exercícios de memória, palavras cruzadas e outros tipos de jogos de raciocínio. Isso pode ajudar a diminuir o risco de perda de memória durante a pós-menopausa; Desenvolva bons hábitos de sono. A falta de sono em si pode contribuir para a confusão mental e baixa libido, problemas frequentemente associados à menopausa; Discuta com o médico os prós e contras do uso da terapia de reposição hormonal. Ela não é recomendada para mulheres em situação de risco para câncer de mama, trombose ou doença cardíaca; Mantenha uma dieta rica em verduras, limitando-a a alimentos industrializados. Gorduras saudáveis como o salmão, o abacate e o azeite de oliva ajudam a manter os cabelos e a pele saudáveis.   Sobre o Inellare Inellare é um tablete mastigável, que suplementa as quantidades de cálcio e vitamina D do organismo. O suplemento alimentar tem uma versão sem açúcar sabor chocolate, disponível em embalagens com 30 ou 60 tabletes mastigáveis, assim como as versões originais do produto, que são oferecidas nos sabores chocolate e caramelo. A tecnologia exclusiva de Inellare melhora expressivamente a dissolução do cálcio pelo organismo e, junto com a vitamina D, garante maior liberação de cálcio para o organismo, com efeitos colaterais reduzidos. www.facebook.com/inellare

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