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Doença de Alzheimer: 5 fatores de risco e como prevenir o declínio cognitivo
A perda de memória é um dos sintomas mais marcantes do Alzheimer, mas a doença — também conhecida como Mal de Alzheimer — é muito mais complexa. Ela provoca o declínio das funções cognitivas, afetando áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e comportamento. Sinais de Alzheimer O Alzheimer é caracterizado por uma série de sintomas, que variam conforme o estágio da doença. Além da perda de memória, os pacientes podem apresentar dificuldade para realizar atividades cotidianas, confusão, alterações de humor, desorientação e dificuldades em reconhecer pessoas. Desta forma, o diagnóstico é realizado por um neurologista ou geriatra, que avalia o histórico do paciente, realiza exames cognitivos e, em alguns casos, solicita exames de imagem para detectar mudanças no cérebro. Fases do Alzheimer O Alzheimer se divide em três fases principais, cada uma com características específicas: Inicial: neste estágio, os sinais são mais sutis e podem ser confundidos até mesmo com o avanço da idade. A perda de memória, principalmente em relação a eventos recentes, pode passar despercebida até se tornar mais frequente. Portanto, a pessoa ainda consegue manter grande parte da sua independência. Intermediária: com o avanço da doença, os sintomas se tornam mais evidentes. O paciente pode ter dificuldades em se comunicar, reconhecer pessoas e realizar atividades diárias, necessitando de mais apoio de familiares e cuidadores. É nesta fase que os diagnósticos são mais comuns. Avançada: no estágio final, o Alzheimer compromete gravemente as funções cognitivas e físicas. A pessoa pode perder a capacidade de falar e de se movimentar, necessitando de cuidados intensivos e acompanhamento médico constante. O tratamento medicamentoso pode ser utilizado para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida. 5 fatores de risco do Alzheimer De acordo com o Ministério da Saúde, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença. Eles são: Idade Avançada O principal fator de risco para o Alzheimer é a idade. Embora casos mais raros possam ocorrer antes dos 65 anos, a maioria dos pacientes é diagnosticada após essa faixa etária, que se estende até os 85 anos. Quando a doença afeta pessoas mais jovens, ela é classificada como Alzheimer precoce, frequentemente relacionado a alterações genéticas hereditárias. Histórico Familiar Ter um parente de primeiro grau com Alzheimer aumenta as chances de desenvolvimento da doença. Estima-se que entre 5% e 10% dos casos sejam atribuídos a causas genéticas, mas isso não significa que a doença seja necessariamente hereditária. O histórico familiar pode influenciar a probabilidade, mas não garante que outros membros da família também desenvolverão a doença. Doenças Cardiovasculares Problemas na saúde cardiovascular, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, estão associados a um maior risco de Alzheimer. Isso ocorre porque a dificuldade do coração em bombear sangue pode afetar o fornecimento de oxigênio ao cérebro, comprometendo as funções cognitivas. Traumatismo Craniano Lesões na cabeça, como pancadas e traumas graves, podem aumentar a probabilidade de desenvolver Alzheimer mais tarde. Isso ocorre porque o impacto no cérebro pode causar danos que contribuem para o aparecimento de demências, incluindo o Alzheimer. Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) Pessoas que apresentam sinais de comprometimento cognitivo leve — uma condição em que há uma diminuição das funções cognitivas, mas sem um diagnóstico formal de demência — têm maior risco de desenvolver Alzheimer. Alzheimer: como prevenir o declínio cognitivo Embora não haja cura definitiva para o Alzheimer, adotar um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento da doença. As principais atividades de prevenção incluem: Manter-se fisicamente ativo Exercícios regulares melhoram a saúde cardiovascular e contribuem para o bom funcionamento do cérebro. Portanto, escolher uma atividade física prazerosa pode ajudar a controlar o peso e reduzir a pressão arterial. Controlar doenças A atenção especial ao controle de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol elevado é essencial para manter o cérebro saudável e prevenir o Alzheimer. Exercitar o cérebro Atividades cognitivas, como leitura, quebra-cabeças e aprendizagem de novas habilidades, mantêm o cérebro em constante atividade, o que pode retardar o surgimento de demências. Manter uma alimentação saudável Uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes, como frutas, vegetais e alimentos com ácidos graxos ômega-3 (presentes em peixes, por exemplo), pode contribuir para a saúde do cérebro e auxiliar na prevenção de doenças neurodegenerativas.
TDAH em adultos: sintomas e diagnóstico
O TDAH pode se manifestar de diferentes formas em cada indivíduo e faixa etária. Comumente descoberto na infância, a condição também pode se tornar evidente apenas na vida adulta. Dados da Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA apontam que o número de casos de TDAH, a nível mundial, varia entre 5% e 8%. Já no Brasil, a prevalência é estimada em 5,2% em indivíduos com idades entre 18 e 44 anos e 6,1% nos indivíduos maiores de 44 anos. Afinal, o que é TDAH em adultos? O TDAH – sigla para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – é um transtorno de causas genéticas caracterizado pela falta de atenção, impulsividade e inquietação. Na fase adulta, o quadro pode adquirir contornos um tanto quanto diferentes da infância. Isso porque, a depender da idade, o indivíduo adquire adaptabilidade e pode ter um pouco mais de facilidade para lidar com os sintomas. Ao contrário das crianças, cujos comportamentos impulsivos são mais visíveis, os adultos podem apresentar desregulação emocional e dificuldades em iniciar ou concluir tarefas. Desta maneira, é comum que os sinais sejam mais sutis e, portanto, difíceis de serem identificados sem uma análise cuidadosa. A psiquiatra Karina Barbi destaca que, quando não tratado corretamente, o TDAH pode impactar negativamente a vida profissional, acadêmica e social do indivíduo. Apesar da adaptabilidade, os sinais do transtorno continuam presentes e podem ser facilmente confundidos com outros comportamentos, como procrastinação ou dificuldades de organização, o que torna o diagnóstico mais desafiador. “Na infância, os sintomas são mais evidentes, o que facilita a identificação. Já na fase adulta, o TDAH pode se manifestar de forma mais leve, mas com prejuízos no funcionamento diário, como dificuldades de planejamento e execução de tarefas”, explica Karina Barbi. Principais sintomas do TDAH em adultos O quadro é caracterizado pelos seguintes sintomas: Desatenção Hiperatividade Agitação excessiva de mãos e pés Dificuldade de concentração Esquecimento de eventos ou informações importantes Problemas para administração do seu próprio tempo Perda de itens pessoais Causas do TDAH em adultos Estudos indicam que o risco de desenvolver o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é de duas a oito vezes maior em pais e irmãos de crianças diagnosticadas com o transtorno. Assim, o TDAH resulta de uma interação complexa entre múltiplos genes e fatores ambientais, o que torna a sua origem genética multifatorial, explica a psiquiatra. Diagnóstico e tratamento de TDAH em adultos O tratamento do TDAH em adultos deve começar pela avaliação e acompanhamento de um especialista. A avaliação clínica envolve o histórico, sintomas e impactos no funcionamento diário do paciente. O tratamento do transtorno se beneficia de uma abordagem multidisciplinar, combinando terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicação, dependendo do quadro clínico de cada paciente. O uso de medicamentos, segundo a psiquiatra Karina Barbi, pode contribuir com o tratamento, no entanto, a receita médica deve ser individualizada, com base nos sintomas predominantes e nas necessidades do paciente.
5 hábitos que prejudicam sua visão e como evitá-los
Scrollar a tela das redes sociais, coçar o olho ou até dormir com lentes de contato podem parecer hábitos inofensivos. Mas para a saúde ocular, essas ações podem oferecer riscos ao longo do tempo. A visão é um dos sentidos mais importantes do ser humano. Por isso, adotar uma rotina de cuidados é fundamental para evitar condições clínicas e até mesmo o desenvolvimento de doenças. A seguir, conheça os hábitos que mais prejudicam a visão e saiba como evitá-los. 1 – Uso excessivo de telas Usar telas de smartphones, computadores e televisores por longos períodos é um hábito cada vez mais comum. Porém, a atitude pode oferecer riscos à visão devido à luz azul emitida por esses equipamentos. Além de causar a chamada fadiga ocular, o uso excessivo de telas também pode desencadear outros sintomas como dor de cabeça, dor nos olhos, secura e visão embaçada. 2. Coçar os olhos Coçar os olhos vez ou outra pode se tornar um hábito inconsciente. Seja devido a uma alergia, cansaço ou até a presença de um corpo estranho no globo ocular, o fato é que esfregar os olhos pode causar lesões na córnea. Por outro lado, coçar os olhos pode favorecer a disseminação de vírus e bactérias, aumenta o risco de infecções, como a conjuntivite. 3. Má alimentação Tudo que comemos e bebemos afeta o nosso corpo inteiro, incluindo a visão. Isso significa que uma alimentação pobre em nutrientes também pode ser responsável por prejudicar a saúde ocular. Além disso, a dieta pode ser uma aliada para os olhos. Antioxidantes como luteína e zeaxantina, facilmente encontrados na couve e no espinafre, são fundamentais para proteger a retina e evitar problemas como a catarata e a degeneração macular. 4 – Falta de check-up médico A falta de acompanhamento oftalmológico regular dificulta a detecção de condições graves como glaucoma, degeneração macular, catarata e alguns tipos de tumores oculares. Muitas das condições que afetam a visão podem não apresentar sintomas evidentes. Desta forma, somente o check-up anual pode identificar determinadas condições e agir antes de possíveis agravamentos. 5 – Dormir com lentes de contato Dormir com lentes de contato, especialmente as de uso diário, é um hábito perigoso que deve ser evitado. Durante o sono, a troca de oxigênio para os olhos é significativamente reduzida, o que pode prejudicar a saúde da córnea e aumentar o risco de infecções oculares. Assim, o uso inadequado das lentes pode causar irritação, desconforto e até lesões mais graves, como úlceras de córnea. Como manter a saúde dos olhos em dia? De acordo com o médico especialista em oftalmologia Kleyton Barella, a saúde ocular depende de hábitos que devem ser mantidos ao longo da vida. A rotina de cuidados começa pelo check-up oftalmológico. “Exames de rotina são fundamentais para detectar e tratar precocemente problemas oculares”, diz Barella. Em seguida, a higiene pode evitar infecções e demais complicações não só para a visão, mas para todo o organismo. Dessa forma, evitar levar as mãos aos olhos e limpar a região com água e produtos adequados devem ser hábitos diários. Como mencionado, a alimentação também pode desempenhar um papel importante na manutenção da saúde ocular. “Frutas, vegetais de cor verde-escura, peixes ricos em ômega-3 e oleaginosas são aliados da saúde ocular”, diz o médico. Em dias de sol, os acessórios complementam a rotina de cuidados. Óculos de sol com proteção solar UV, por exemplo, podem evitar a exposição aos raios ultravioleta. Por fim, o médico ressalta para os perigos da automedicação e uso indiscriminado de colírios para aliviar sintomas. Segundo Barella, embora seja uma prática comum, o uso de colírios sem prescrição médica pode causar complicações.
Intolerância à lactose: causas, sintomas e medicamentos
Os sintomas da intolerância à lactose marcam a rotina de quem convive com a condição, eles incluem náuseas, gases, diarreia e desconforto abdominal. O quadro se instala quando há pouca ou nenhuma produção de lactase no organismo, enzima que ajuda na digestão da lactose, o açúcar presente no leite. Felizmente, a adoção de determinados hábitos e adaptações no estilo de vida podem evitar esses transtornos. Saiba mais a seguir. Principais causas A intolerância à lactose é causada pela deficiência ou ausência da enzima lactase no intestino delgado. Essa enzima é responsável por quebrar a lactose, o açúcar presente no leite e seus derivados, em açúcares mais simples (glicose e galactose), que podem ser absorvidos pelo organismo. Quando há deficiência de lactase, a lactose não é digerida no intestino delgado e chega ao cólon, onde é fermentada por bactérias. É esse processo de fermentação que causa os sintomas da intolerância. Tiago Sevá Pereira, médico gastroenterologista, explica que a idade diminui naturalmente a produção de lactase no organismo, logo, a forma mais comum de intolerância à lactose está relacionada ao envelhecimento. “Com isso, a lactose chega intacta no intestino grosso e as bactérias da flora intestinal fazem fermentação deste açúcar, levando a formação de gases, distensão abdominal e até diarreia”. Sintomas da intolerância à lactose A intolerância à lactose se manifesta por meio de uma variedade de sintomas, principalmente gastrointestinais, que podem variar em intensidade de pessoa para pessoa. Os sintomas mais comuns incluem: Inchaço abdominal Gases Cólicas Diarreia Náuseas Vômitos (em alguns casos) É importante ressaltar que a intensidade dos sintomas pode depender do grau de deficiência da enzima lactase e da quantidade de lactose ingerida. Algumas pessoas podem apresentar apenas desconforto abdominal e gases, enquanto outras podem ter diarreia intensa e outros sintomas mais graves. Diagnóstico da intolerância à lactose O diagnóstico da intolerância à lactose é, na maioria das vezes, clínico, baseado nos sintomas apresentados pelo paciente. Segundo o médico, a avaliação é realizada considerando a piora dos sintomas após o consumo de leite ou derivados, ou a melhora dos sinais quando o paciente passa alguns dias sem consumir esses alimentos. Além da análise dos sintomas, a intolerância pode ser confirmada por meio de testes específicos. O teste de tolerância à lactose, realizado em laboratório, é uma das opções mais comuns. Também existem exames genéticos, que verificam a predisposição da pessoa a desenvolver a condição. Como evitar o desconforto abdominal A principal forma de evitar o desconforto abdominal é eliminar o consumo de leite e seus derivados, especialmente creme de leite, leite condensado e requeijão, diz Pereira. “Atualmente, existem muitos produtos sem lactose no mercado, o que facilita bastante a vida dos pacientes“, explica. Ele ressalta que a maioria dos queijos duros e manteigas podem ser consumidos por quem enfrenta a intolerância, pois, durante o processo de fabricação, a lactose é quase completamente removida. Medicamentos A enzima lactase pode ser uma aliada no controle dos sintomas da intolerância à lactose, especialmente quando é difícil evitar o consumo de alimentos com leite ou derivados. Seja em restaurantes, festas ou em casa, a lactase pode ajudar a minimizar o desconforto causado pela ingestão de lactose. Segundo o médico, a recomendação é tomar a enzima junto com a refeição, na quantidade proporcional ao volume de leite ou derivados consumidos indicadas pelo fabricante. Dessa forma, a lactase auxilia na digestão da lactose, evitando os sintomas. No entanto, é importante observar que, em grandes quantidades de lactose, a enzima pode não ser o suficiente. Nesses casos, mesmo com a suplementação de lactase, pode haver um desconforto, dependendo da capacidade digestiva do organismo e da quantidade de lactose consumida.
Infecção urinária recorrente: o que fazer quando ela não para de voltar
Cansada de ir ao banheiro com frequência e sentir ardência ao urinar? A infecção urinária recorrente (IUR) é definida como a ocorrência de três ou mais infecções urinárias sintomáticas em mulheres em um período de um ano, ou duas ou mais infecções em seis meses, comprovadas por exames laboratoriais. Conheça as causas, sintomas e tratamentos para a condição e evite o incômodo que pode afetar a sua qualidade de vida. Principais causas da infecção urinária recorrente Segundo o urologista Paulo Meneghin, pacientes com condições de saúde pré-existentes, como doenças autoimunes, diabetes, doenças neurológicas, ou que utilizam imunossupressores, têm maior suscetibilidade à recorrência de infecções urinárias, mas as principais causas da IUR são: Hidratação inadequada Retenção de urina Profissões que exigem longos períodos sem ir ao banheiro Uso de roupas apertadas e abafadas Intestino preso Pós-menopausa sem acompanhamento ginecológico Más práticas sexuais Higiene inadequada Baixa imunidade Diabetes Sintomas da infecção urinária Os sintomas mais comuns da infecção urinária incluem: Ardência ao urinar, especialmente no final da micção Aumento da frequência urinária Vontade urgente de urinar Sensação de não esvaziar completamente a bexiga Dor na parte inferior do abdomem Sangue na urina (em alguns casos) Em casos de recorrência, os sintomas podem ser semelhantes aos episódios anteriores ou variar. Tratamento para infecção urinária recorrente O urologista esclarece que o tratamento para IUR depende da causa da recorrência, idade da paciente e fatores de risco. “Em mulheres jovens, a infecção pode estar relacionada à atividade sexual, enquanto em mulheres na pós-menopausa, pode estar associada à atrofia vaginal e deficiência hormonal”, diz. O tratamento pode incluir: Antibioticoterapia: uso de antibióticos para combater a infecção urinária. A escolha do antibiótico e a duração do tratamento devem ser determinados por um médico, com base nos resultados dos exames de cultura de urina e antibiograma. Terapia de reposição hormonal (TRH): em mulheres na pós-menopausa, a TRH pode ajudar a restaurar a flora vaginal e reduzir a recorrência de infecções. Meneghin alerta que o uso de antibióticos a longo prazo é seguro quando feito sob orientação médica, com base em urocultura e prescrição adequada. O uso indiscriminado de antibióticos pode levar à resistência antimicrobiana, dificultando o tratamento de infecções futuras. Como prevenir a infecção urinária No âmbito da prevenção, mudanças de hábitos e de estilo de vida podem impactar diretamente na ocorrência de infecções urinárias: Beba bastante líquido: manter-se hidratada ajuda a eliminar as bactérias do trato urinário. Não segure a urina: vá ao banheiro sempre que sentir necessidade. Use roupas leves e folgadas: evite roupas apertadas e abafadas, que podem favorecer a proliferação de bactérias. Mantenha uma higiene íntima adequada: lave a região genital com água e sabão neutro, de frente para trás, e evite duchas vaginais. Vá ao banheiro após a relação sexual: urinar após o sexo ajuda a eliminar as bactérias que possam ter entrado na uretra. Regule o intestino: uma dieta rica em fibras e a ingestão de líquidos ajudam a manter o intestino funcionando regularmente, o que contribui para a saúde do trato urinário. Consulte um médico regularmente: mulheres na pós-menopausa devem consultar um ginecologista para avaliação e acompanhamento. Existem remédios para prevenir a infecção urinária? Para quem quer prevenir o desconforto, o especialista discorre sobre a existência de remédios e terapias preventivas. “Existe a profilaxia com medicamento que aumenta a imunidade contra uma bactéria específica que é a mais comum causadora de infecção urinária: a Escherichia coli. É um medicamento via oral e deve ser prescrito por um médico”. Ele discorre também sobre o tratamento profilático com antibiótico contínuo, no qual uma dose baixa de antibiótico é administrada diariamente por, no máximo, três meses. Além disso, o médico destaca os benefícios da fruta cranberry, que pode ser sintetizada em laboratório. “O cranberry forma um tipo de ‘película’ que diminui a adesividade das bactérias na parede da bexiga, ou seja, ela não deixa a bactéria grudar na parede da bexiga e começar a se replicar causando uma infecção. É um método também muito efetivo para algumas mulheres”, explica. Veja as medicações preventivas mencionadas em lista: Profilaxia com medicamento: aumenta a imunidade contra a bactéria Escherichia coli, a mais comum nas infecções urinárias. Tratamento profiláctico com antibiótico contínuo: dose baixa de antibiótico para uso diário, por até 3 meses. Uso de antibiótico após relações sexuais: para mulheres que têm infecções recorrentes após o sexo. Extrato de cranberry: diminui a adesão das bactérias na parede da bexiga, impedindo a proliferação. Exames A infecção urinária pode ser identificada inicialmente pelos sintomas descritos acima e confirmada pelos exames de: Urocultura e Urina 1: identificam a bactéria causadora da infecção e testam a sensibilidade aos antibióticos. Ultrassonografia: identifica fatores de risco anatômicos, como cálculos renais ou malformações urinárias. É fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado para infecção urinária recorrente.
Remédio para ansiedade: saiba mais sobre essa forma de tratamento
Os remédios para ansiedade podem, mesmo, auxiliar no tratamento da condição? Palpitação, transpiração excessiva e dor no peito são alguns dos sintomas mais comuns da ansiedade. E por aqui, ela tem se tornado cada vez mais prevalente: são 18,6 bilhões de brasileiros vivendo com o transtorno, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O país lidera o ranking mundial de ansiosos. Segundo especialistas, os remédios para ansiedade podem, sim, desempenhar um papel complementar no tratamento da condição, mas sempre sob orientação e prescrição de um psiquiatra. Principais sintomas da ansiedade A ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras, e seus sintomas variam de pessoa para pessoa. O psiquiatra Tasso Amós Araújo Mendes explica que a condição envolve uma combinação de sintomas emocionais, cognitivos e físicos. Entre os sintomas mais comuns estão: Medo excessivo de situações que ainda não aconteceram Preocupação constante com eventos futuros e negativos Sensação de tensão generalizada No corpo, a ansiedade pode se expressar com palpitações, tremores, suor excessivo, fadiga, tontura, dificuldades para dormir e até mesmo dificuldade de relaxar. Em crianças e adolescentes, a ansiedade pode se manifestar por meio de agitação, birras frequentes e apego excessivo. Como tratar a ansiedade? O tratamento da ansiedade deve ser individualizado e, em muitos casos, é necessário um acompanhamento especializado. Além disso, a ansiedade está relacionada a uma série de complicações de saúde, como doenças cardiovasculares (infarto, AVC, insuficiência cardíaca), distúrbios alimentares, abuso de substâncias psicoativas e até mesmo depressão. Para o tratamento eficaz da ansiedade, o médico psiquiatra Pérsio de Deus recomenda um conjunto de medidas focadas na melhoria da qualidade de vida. “Exercício físico diário, práticas de relaxamento como meditação e até mesmo a espiritualidade podem ajudar a reduzir significativamente os sintomas da ansiedade”, orienta. Quando recorrer aos remédios para a ansiedade? Os quadros mais leves de ansiedade podem ser tratados com acompanhamento psicológico, permitindo ao paciente lidar melhor com seus sintomas e emoções. No entanto, o psiquiatra Pérsio de Deus explica que, quando a ansiedade atinge níveis mais intensos, causando sofrimento ou interferência nas atividades diárias, é necessário buscar ajuda médica especializada. “Se os sintomas forem intensos e comprometerem o dia a dia do paciente, o uso de medicamentos pode aliviar rapidamente a tensão, a agitação e a preocupação excessiva”, afirma o psiquiatra. Nestes casos, o uso de medicamentos, como ansiolíticos e antidepressivos, pode complementar o tratamento, aliviando os principais sintomas da condição. Estilo de vida saudável é o melhor remédio para ansiedade Adotar um estilo de vida saudável é uma das formas mais eficientes de prevenir e tratar a ansiedade. Dessa forma, hábitos simples, como manter uma alimentação balanceada, garantir um sono restaurador, praticar atividades físicas e buscar momentos de lazer, podem ter um impacto significativo na redução dos sintomas da ansiedade. O especialista destaca a importância de incluir atividades prazerosas na rotina: “Praticar exercícios físicos, especialmente aqueles que são agradáveis para a pessoa, tem um efeito positivo não apenas no corpo, mas também na mente. Essas práticas ajudam a aliviar o estresse e a ansiedade de forma natural”, afirma. Além disso, dedicar tempo para se conectar com pessoas queridas e investir em momentos de descanso são práticas que ajudam a equilibrar as emoções e promover a saúde mental.