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Existem diferentes tipos de infarto?

Um infarto ocorre quando o músculo do coração não recebe a quantidade necessária de sangue oxigenado, em função de uma obstrução na artéria coronária, que é o vaso responsável por fazer esse transporte até o músculo cardíaco. Esse processo pode acontecer de formas distintas, dependendo do nível de bloqueio da artéria coronária. O cardiologista Rafael Santos explica quais são os diferentes tipos de infarto.  Conheça os diferentes tipos de infarto O ataque cardíaco é normalmente dividido em dois tipos: quando acontece com obstrução total da artéria coronária e quando o bloqueio é apenas parcial. De acordo com o cardiologista, o infarto pode ser entendido sem a divisão em tipos. “Na verdade, eu não costumo falar em tipos de infarto, mas sim em causas e graus de acometimento”. Ele explica que os graus de acometimento do infarto variam quanto à artéria que foi afetada e em que local ela sofreu o bloqueio: “Dependendo desses fatores, pode haver dano a uma área extensa do músculo ou apenas a um determinado segmento dele”. Em relação às causas, ele destaca a doença aterosclerótica coronariana (placas de gordura), mas doenças crônicas, como a hipertensão, também desempenham um papel nesse sentido. Conheça os fatores de risco e as causas de um infarto “Apesar da principal causa do infarto do miocárdio ser a doença aterosclerótica coronariana, o episódio também pode ocorrer por outros motivos, como dissecção coronariana, embolia coronariana por uma endocardite infecciosa (infecção no coração), trombo no átrio esquerdo, anomalia congênita das artérias coronárias, dentre outros”, afirma. Vale citar também os fatores de risco para a ocorrência do infarto e a importância de evitá-los para que o episódio não venha a acontecer. A predisposição genética não pode ser controlada, mas vários outros fatores podem ser contidos, como os hábitos não saudáveis. Abandonar o cigarro, comidas gordurosas e com muito colesterol, obesidade, estresse e alcoolismo e tratar doenças como diabetes e hipertensão são medidas fundamentais nesse sentido.   Foto: Shutterstock

É verdade que o infarto é mais perigoso nos jovens?

Quando um jovem morre em decorrência de um infarto, a notícia causa surpresa em muitas pessoas. E não é à toa: a maior parte dos casos de infarto acontece em idosos. No entanto, essa proporção tem mudado ao longo das últimas décadas, o que preocupa as autoridades de saúde, já que essa complicação cardiovascular costuma ser mais perigosa nos jovens.  Idoso está mais preparado para sobreviver a esse problema “Ao longo da vida, novos vasos no coração são criados e novas conexões são feitas. O coração do jovem tem poucas conexões e são poucas as artérias responsáveis pela irrigação de grande quantidade de músculo cardíaco. Quando uma destas artérias é obstruída, boa parcela desse músculo morre, provocando falência cardíaca, devido a um infarto de grande extensão e repercussão“, afirma a cardiologista Ana Catarina de Medeiros Periotto.  No coração do idoso, segundo a médica, existem as mesmas artérias, mas também há muitas outras colaterais que se formaram ao longo dos anos. “Então, quando uma artéria é obstruída, há uma maior possibilidade de se manter a irrigação do músculo cardíaco sem gerar grande comprometimento. Por isso, a extensão do infarto tende a ser menor nos idosos”, completa a especialista. Como jovens podem evitar um infarto? As mudanças no estilo de vida vistas nos últimos anos, com rotinas cada vez mais corridas e estressantes, somadas à má alimentação e ao sedentarismo, têm provocado um aumento no número de infartos na faixa entre os 18 e os 39 anos de idade. “O caso mais precoce que já tratei foi de um jovem de 22 anos. Esses casos eram raros há 20 anos, mas infelizmente estão ficando mais frequentes”, lamenta a cardiologista.  Para mudar essa situação, é fundamental procurar viver de forma saudável. Praticar exercícios físicos regularmente, evitar refeições gordurosas e com excesso de sal, não fumar, não beber, controlar o estresse e consultar periodicamente um cardiologista são algumas das medidas necessárias para ter uma boa saúde cardiovascular e, assim, evitar um infarto.  Foto: Shutterstock

Obesidade e hipertensão: A perda de peso pode ajudar a reduzir a pressão?

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como acidente vascular encefálico ou simplesmente derrame cerebral, ocorre quando os vasos que levam sangue até o cérebro se rompem ou entopem. Sem a quantidade de sangue necessária, a área cerebral acaba sendo paralisada e por isso o resultado acaba sendo, em muitos casos, a morte ou a formação de sequelas. Fatores que influenciam o desenvolvimento de um AVC O acidente normalmente é resultado da falta de controle de quadros como hipertensão arterial, diabetes, e colesterol alto. Por isso, para reduzir as chances de um derrame, é importante adotar um estilo de vida saudável, com dieta balanceada, evitando também o consumo de álcool e cigarros. Contudo, nem todos os fatores que contribuem para o desenvolvimento de um AVC são controláveis. “Existem outros motivadores que são imutáveis, como idade avançada, o fato dos derrames serem mais comuns em homens negros e hereditariedade”, exemplifica o neurologista Custódio Michailowsky. Ou seja, aqueles que são mais propensos podem sofrer um AVC mesmo sendo bastante cuidadosos com a saúde. No entanto, isso não significa que devem largar os bons hábitos, pelo contrário, já que os comportamentos prejudiciais vão apenas aumentar as chances do paciente. Quais são os sinais do AVC? Dentre todos esses quadros que aumentam os riscos de AVC, a pressão alta é a que mais acarreta em casos de derrame. Como a hipertensão arterial é considerada silenciosa, pelo fato de quase não apresentar sintomas na fase moderada, muitas pessoas podem estar com níveis de pressão altos, mesmo sem saber. Mesmo assim, existem sinais que indicam a ocorrência do acidente vascular e que podem ser muito úteis em momentos críticos. “Os sintomas do AVC são geralmente de instalação súbita e são eles: dormência ou parestesias​, fraqueza ou paresias em metade do corpo, alterações de fala ou disartria, desequilíbrio, alterações de visão, dor de cabeça e vertigem súbitas e intensas sem aparente causa, instabilidade de marcha, náuseas e vômitos”, lista o cardiologista Rubens Mattar Júnior. Sequelas do AVC e dependência Mesmo que esses sinais sejam imediatamente reconhecidos e o indivíduo que sofreu o acidente tenha um atendimento rápido, as chances de sequelas não são pequenas. Dependendo da região cerebral atingida, essas sequelas podem ser brandas, mas nos casos mais graves, elas podem tornar o paciente completamente dependente ou até mesmo levá-lo à morte. As sequelas e a dependência resultantes de um acidente vascular cerebral grave trazem ainda possíveis complicações secundárias para o paciente, como a depressão. Daí surge a necessidade de se iniciar um tratamento psicoterápico, o que implica em mais cuidados e obstáculos a serem superados. As sequelas podem ser alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala e para se alimentar, constipação intestinal, dentre outras. Tratamento e práticas para reduzir os riscos de um AVC Para reduzir os riscos de um AVC, é importante manter níveis de pressão arterial controlados, não fumar, fazer atividades físicas, manter o peso, controlar níveis de glicose em diabéticos e de gorduras, especialmente em quem tem altas taxas de triglicerídios no sangue. “O tratamento vem sempre com internação hospitalar e atuação do neurologista que vai fazer o diagnóstico do tipo do AVC através de exames como a tomografia cerebral, estabelecendo o tratamento de acordo com os achados dos exames”, completa Rubens. Dr. Custódio Michailowsky, neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho. CRM-SP 73303 Dr. Rubens Mattar Júnior é cardiologista, graduado pela Faculdade de Medicina de Uberlândia (MG) e atende em São Paulo. CRM-SP: 30054 Foto: Shutterstock

AVC: Saiba tudo sobre essa perigosa complicação causada pela hipertensão

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como acidente vascular encefálico ou simplesmente derrame cerebral, ocorre quando os vasos que levam sangue até o cérebro se rompem ou entopem. Sem a quantidade de sangue necessária, a área cerebral acaba sendo paralisada e por isso o resultado acaba sendo, em muitos casos, a morte ou a formação de sequelas. Fatores que influenciam o desenvolvimento de um AVC O acidente normalmente é resultado da falta de controle de quadros como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e colesterol alto. Por isso, para reduzir as chances de um derrame, é importante adotar um estilo de vida saudável, com dieta balanceada, evitando também o consumo de álcool e cigarros. Contudo, nem todos os fatores que contribuem para o desenvolvimento de um AVC são controláveis. “Existem outros motivadores que são imutáveis, como idade avançada, o fato dos derrames serem mais comuns em homens negros e hereditariedade”, exemplifica o neurologista Custódio Michailowsky. Ou seja, aqueles que são mais propensos podem sofrer um AVC mesmo sendo bastante cuidadosos com a saúde. No entanto, isso não significa que devem largar os bons hábitos, pelo contrário, já que os comportamentos prejudiciais vão apenas aumentar as chances do paciente. Quais são os sinais do AVC? Dentre todos esses quadros que aumentam os riscos de AVC, a pressão alta é a que mais acarreta em casos de derrame. Como a hipertensão arterial é considerada silenciosa, pelo fato de quase não apresentar sintomas na fase moderada, muitas pessoas podem estar com níveis de pressão altos, mesmo sem saber. Mesmo assim, existem sinais que indicam a ocorrência do acidente vascular e que podem ser muito úteis em momentos críticos. “Os sintomas do AVC são geralmente de instalação súbita e são eles: dormência ou parestesias​, fraqueza ou paresias em metade do corpo, alterações de fala ou disartria, desequilíbrio, alterações de visão, dor de cabeça e vertigem súbitas e intensas sem aparente causa, instabilidade de marcha, náuseas e vômitos”, lista o cardiologista Rubens Mattar Júnior. Sequelas do AVC e dependência Mesmo que esses sinais sejam imediatamente reconhecidos e o indivíduo que sofreu o acidente tenha um atendimento rápido, as chances de sequelas não são pequenas. Dependendo da região cerebral atingida, essas sequelas podem ser brandas, mas nos casos mais graves, elas podem tornar o paciente completamente dependente ou até mesmo levá-lo à morte. As sequelas e a dependência resultantes de um acidente vascular cerebral grave trazem ainda possíveis complicações secundárias para o paciente, como a depressão. Daí surge a necessidade de se iniciar um tratamento psicoterápico, o que implica em mais cuidados e obstáculos a serem superados. As sequelas podem ser alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala e para se alimentar, constipação intestinal, dentre outras. Tratamento e práticas para reduzir os riscos de um AVC Para reduzir os riscos de um AVC, é importante manter níveis de pressão arterial controlados, não fumar, fazer atividades físicas, manter o peso, controlar níveis de glicose em diabéticos e de gorduras, especialmente em quem tem altas taxas de triglicerídios no sangue. “O tratamento vem sempre com internação hospitalar e atuação do neurologista que vai fazer o diagnóstico do tipo do AVC através de exames como a tomografia cerebral, estabelecendo o tratamento de acordo com os achados dos exames”, completa Rubens. Dr. Custódio Michailowsky, neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho. CRM-SP 73303 Dr. Rubens Mattar Júnior é cardiologista, graduado pela Faculdade de Medicina de Uberlândia (MG) e atende em São Paulo. CRM-SP: 30054 Foto: Shutterstock

Hipertensão também se manifesta antes da vida adulta?

Por mais que a hipertensão se manifeste mais comumente em indivíduos adultos, a doença também pode surgir em jovens. Como o problema é, em muitos casos, assintomático, a criança ou o adolescente pode sofrer com o mesmo mas não saber. Por isso, é fundamental que os pais garantam que seus filhos estejam sempre em dia com consultas e exames para hipertensão, para que haja condições de ser investigado o mais cedo possível qualquer tipo de alteração de saúde. Manifestação da hipertensão antes da vida adulta “Estima-se que na última duas décadas a porcentagem de crianças e adolescentes com hipertensão arterial tenha dobrado. A causa pode ser secundária a outras doenças, como doenças renais, por exemplo, ou primária (herança genética associada ao estilo de vida, com ênfase para a presença de obesidade)”, afirma a cardiologista Carolina Nagano. “Nesta fase, a interferência dos pais é de suma importância, já que o risco de infarto e arritmias na fase adulta se torna bem maior”, acrescenta a médica. Ainda segundo a especialista, como a doença pode ser assintomática, deverá ser pesquisada de forma rotineira a partir dos três anos de idade. De acordo com o Dr. Gabriel Dotta, também cardiologista, o diagnóstico, por vezes, se dá quando há lesões em órgãos alvo, como o coração e os rins. “A hipertensão secundária é um tipo de hipertensão que deve ser suspeitada em crianças e adultos jovens com níveis tensionais aumentados. Em crianças, o pediatra verifica isso consultando uma tabela específica de níveis de pressão arterial conforme a idade. O médico deve avaliar a necessidade de exames complementares para melhor caracterização. As principais causas de hipertensão em jovens podem ser hormonais, renais, vasculares, dentre outras e, inclusive, a obesidade”, informa Dotta. Principais medidas de tratamento O tratamento contra pressão alta, independente da idade do paciente, gira em volta de alguns pilares, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH): redução do peso, prática de exercícios físicos, mudança do padrão alimentar, cessar o tabagismo, nunca parar o tratamento, dentre outros. “Quanto ao uso medicamentos, tudo dependerá de alguns fatores, como gravidade da hipertensão arterial, existência de outras doenças, lesões em alguns órgãos pela pressão alta, etc.”, ressalta Nagano.    Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão: https://www.sbh.org.br/arquivos/hipertensao/10-mandamentos-contra-a-pressao-alta/   Foto: Shutterstock

A alimentação durante o inverno pode prejudicar o controle da hipertensão?

No Inverno, as temperaturas mais baixas são propícias ao aumento de infecções aéreas como gripes e resfriados, assim como alterações do sistema cardiovascular. As implicações do período na parte cardíaca se associam, principalmente, aos hábitos alimentares e à menor predisposição para prática de atividades físicas típicos da estação. Alimentação ruim e falta de exercícios comprometem controle da hipertensão no inverno “Nesta época do ano, para manter constante a temperatura do nosso corpo, uma das alterações que ocorrem é a constrição maior dos vasos, o que favorece aumentos pressóricos e maior risco de infartos. Além disso, no inverno, tende-se a mudar o padrão alimentar, com preferência por alimentos mais calóricos e gordurosos, como massas e queijos, e sopas com excesso de sódio, o que pode favorecer o descontrole da pressão arterial”, explica a cardiologista Caroline Nagano.  Ainda segundo a especialista, outro problema do inverno é que, geralmente, a taxa de exercícios caem, já que muitas pessoas deixam de sair para se exercitar no frio. O também cardiologista Gabriel Dotta reforça a importância de atentar para que não haja consumo excessivo de calorias e redução na atividade física durante o inverno, tendo em vista que isso pode refletir em ganho de peso corporal e aumento nos níveis tensionais. “A alimentação em excesso, sem dúvidas, pode levar a um prejuízo no controle da pressão arterial, em qualquer período do ano. No inverno, o prejuízo maior se deve, provavelmente, ao fato de que nosso corpo demanda alimentos mais calóricos, visando acúmulo de gordura para retenção de calor e proteção contra o frio”, explica Dotta. Tratamento com medicamentos O tratamento medicamentoso é outra medida crucial no controle da pressão alta, tendo em vista seu potencial de facilitar a circulação, dilatando o calibre dos vasos sanguíneos. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, o uso do medicamento, bem como todas as demais medidas de tratamento, devem ser mantidos continuamente. Trata-se de uma doença crônica, que não tem cura e só consegue ser controlada com o tratamento adequado em curso.    Dados da Biblioteca Virtual em Saúde: https://aps.bvs.br/aps/quais-os-riscos-para-um-hipertenso-que-nao-toma-medicacao-de-forma-correta/   Foto: Shutterstock

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