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Causas emocionais do herpes zóster: como o estresse pode influenciar na formação de lesões na pele?
Você já deve ter ouvido falar do herpes, não é mesmo? Ela é uma infecção viral que pode atingir os lábios e a região genital, e grande parte da população pode conviver com o vírus durante toda a vida sem manifestá-lo. Porém, o herpes zóster é um tipo mais específico de manifestação da doença que, além das causas hormonais, também pode ser desencadeado por questões emocionais, como o estresse. Para explicar essa relação, convidamos a médica infectologista Carolina Lins. Acompanhe! O que é herpes zóster? Sintomas além da pele Lembra da catapora? O herpes zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é o vírus que desencadeia ambas as doenças. Porém, após a catapora, o vírus não some do nosso organismo, confirme explica Dra. Carolina. “O vírus fica latente, ou seja, ‘dormente’, no nosso corpo, e pode reativar após anos, causando lesões na pele muito dolorosas na forma de vesículas (ou pequenas bolhas)”, explica a médica. Porém, a manifestação do herpes zóster vai muito além do que uma reação incômoda na pele. “O maior problema é que ele atinge as células nervosas, por isso as lesões causam tanta dor. Em alguns casos, ele pode acometer a face, inclusive os olhos, podendo provocar cegueira. Muitos pacientes também permanecem com dor ou sensação de choques após o quadro, que pode permanecer por um longo tempo”. Herpes zóster: quanto tempo dura? Apesar de muito dolorosa, a ferida causada pelo herpes zóster vai embora naturalmente, durando de 2 a 4 semanas. Nesse período, é possível sentir ardor e coceira local, além de febre, mal-estar, enjoo e dores de cabeça. O tratamento do herpes zóster quase sempre é feito com o antiviral aciclovir, que pode ser administrado tanto em comprimidos ou por meio de cremes e pomadas. Porém, apenas o médico pode receitar o método de terapia mais adequado para cada paciente. Por isso, nada de se automedicar! Como o herpes zóster é desencadeado? Como o vírus do herpes zóster é latente (fica adormecido) e reativado no corpo, isso pode variar, de acordo com o sistema imunológico de cada um. “O nosso sistema imune mantém o vírus dormente, e, desta forma, fatores que interferem com a imunidade podem reativá-lo. A imunidade, por sua complexidade, não é algo que conseguimos dosar ou medir, mas sabemos que ela sofre influência de diversos sistemas, como o endócrino (hormonal), nervoso (sistema límbico, ou centro das emoções), etc”, esclarece Carolina. Outros fatores também são considerados um risco para o desenvolvimento do herpes zóster. “A presença de doenças, como HIV, câncer ou diabetes também podem enfraquecer a imunidade, desencadeando o zóster. Outro aspecto muito importante é que o próprio envelhecimento do corpo também está associado ao envelhecimento do sistema imune. Por essa razão, a ocorrência de herpes zóster aumenta muito após os 50 anos”, diz a médica. Cuidado com o estresse: conheça as causas emocionais do herpes zóster Além de questões físicas e comorbidades, a área emocional e psicológica pode ser o motivo que faltava para o herpes zóster se manifestar. “O centro cerebral das emoções é conhecido como sistema límbico. Trata-se de um sistema complexo, composto por diversas estruturas, que estão conectadas entre si e controlam a função de outros órgãos, como glândulas hormonais, aparelho digestivo, batimentos cardíacos e o sistema imune. Por isso, alterações emocionais, como estresse, ansiedade ou depressão podem prejudicar a imunidade e contribuir para a reativação do vírus zóster”, comenta Dra. Carolina. Como cuidar da mente e diminuir o risco de desenvolver herpes zóster Cuidar da imunidade é uma das melhores maneiras de diminuir o risco de apresentar herpes zóster – e isso inclui a saúde mental! A Dra. Carolina comenta sobre algumas formas de lidar com o estresse e, consequentemente, fortalecer o sistema de defesa do organismo: “As práticas que controlam o estresse podem ajudar a minimizar a ocorrência de zóster. Podemos destacar o desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis, que incluem prática de atividades físicas regulares, alimentação rica em produtos naturais, com menos consumo de ultraprocessados, tipo fast food; evitar o consumo de cigarro, álcool e outras drogas, praticar técnicas de meditação (mindfullness), espiritualidade etc”, comenta a infectologista. Existe vacina para herpes zóster! Além de medidas preventivas no dia a dia, Dra. Carolina comenta que uma excelente forma de evitar a manifestação do herpes zóster é a vacinação. “Infelizmente, ela ainda não é ofertada pelo SUS, mas pode ser obtida nas clínicas particulares de vacinação. As pessoas acima de 50 anos, ou com mais de 18 anos e portadoras de comorbidades, como DM, câncer, HIV devem receber a vacina, composta por duas doses”, explica. Na rede privada, os preços variam entre R$ 500 a R$ 1000 por dose e, de forma geral, não há contraindicações. As reações adversas podem incluir enjoo, fadiga, dor local, mal-estar e febre de 1 a 2 dias após a aplicação da vacina. Ainda assim, vale a pena se vacinar e se proteger dos sintomas do herpes zóster.
Saiba como prevenir as crises de herpes em períodos de estresse e quarentena
As infecções pelo vírus herpes simples (HSV) são doenças comuns na população. As mais frequentes são as causadas pelo herpes simples tipo 1 e tipo 2. Aproximadamente 90% dos adultos já tiveram contato com o vírus, mas nem todos desenvolvem as lesões. O herpes tipo 1 ocasiona lesões dolorosas, com pequenas bolhas e base avermelhada, mais frequentemente nos lábios, mas pode acometer outras regiões do corpo. O herpes tipo 2 ocasiona lesões com as mesmas características, porém, na região genital (tanto de homens quanto de mulheres). Os dois tipos de herpes mais comuns possuem uma característica similar: tendência a recorrência, ou seja, uma mesma pessoa uma vez infectada pode apresentar episódios de herpes várias vezes durante a vida. A infecção se dá pelo contato com saliva ou secreções contaminadas, que penetram na pele ou mucosa, e pode seguir 3 caminhos diferentes: 1- causar infecção primária (mais intensa) se o paciente nunca teve contato; 2– infecção não primária (mais branda), quando o paciente já possui anticorpos contra o herpes; 3-estado de latência, ou seja, o vírus fica “adormecido” em nervos periféricos, podendo ser reativado e podendo causar novamente lesões. Após o primeiro contato, seja ele com ou sem lesões (infecção subclínica), o paciente pode não desenvolver mais a infecção, porém, em 30% a 50% dos casos a reativação do herpes tipo 1 pode ocorrer, determinando principalmente os quadros de herpes labial recidivante/ recorrente. QUAIS SÃO OS FATORES QUE PODEM DESENCADEAR O HERPES? Diversos fatores são frequentemente associados à reativação do herpes simples, como trauma local, exposição solar, febre, infecções do trato respiratório superior, período pré-menstrual, procedimentos dermatológicos e estresse psicológico. O mecanismo exato que determina essa reativação é desconhecido, porém é frequentemente associado à diminuição da imunidade (sistema de defesa do organismo contra infecções). Existem também alguns casos em que a causa para a reativação do vírus pode não ser identificada. O estresse psicológico pode afetar nossa saúde de diversas maneiras, e uma delas é enfraquecendo o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a novas infecções e favorecendo também a reativação do vírus herpes, facilitando o aparecimento dessas incômodas lesões de repetição. A gravidade do herpes labial recorrente é bastante variável. Podem ocorrer apenas sintomas no local (formigamento, ardência, coceira), sem o aparecimento das lesões, ou pode ocorrer o quadro completo, associado ao aparecimento das lesões na pele. O tratamento dos quadros agudos de herpes é feito na maior parte das vezes com Aciclovir, medicamento que é capaz de impedir que do material genético do vírus se multiplique, e consequentemente, melhorando o quadro clínico. Entretanto, uma ótima possibilidade para impedir os episódios de herpes de repetição, é com o uso da lisina por um período determinado em casos de crise, ou até em situações em que o paciente já espera que o herpes apareça. Os pacientes que apresentam herpes de repetição normalmente sabem quando as lesões tendem a recorrer, como por exemplo em períodos de mais estresse. A lisina pode ser usada tanto como tratamento preventivo das crises de herpes, como também durante as crises de herpes ativas em associação com o aciclovir, ajudando a diminuir os sintomas e encurtando o tempo de duração das lesões. COMO A LISINA FUNCIONA NO NOSSO ORGANISMO? A lisina é um aminoácido que consegue inibir a multiplicação do vírus herpes, competindo diretamente com um outro aminoácido chave nesta infecção, a arginina. A arginina é fundamental para que o vírus se multiplique. Ou seja, quanto mais lisina e menos arginina, menos infecção por herpes! Ambos aminoácidos podem ser encontrados na alimentação, mas na prática, a dose necessária de lisina para inibir o aparecimento de lesões do herpes é alta, e dificilmente é conseguida na alimentação e por esse motivo a suplementação oral é necessária. Para evitar o aparecimento de lesões de herpes, é desejável também que se limite a ingestão de arginina na dieta. Os alimentos conhecidos com alto teor de arginina são principalmente: amêndoas, nozes e outras castanhas, ovos, ervilha, lentilha, abacate, entre outros. Concluindo, a lisina é capaz de reduzir os sintomas e a frequência das infecções por herpes de repetição, com poucos ou praticamente sem efeitos colaterais, se respeitadas as doses recomendadas. Além disso, devido ao fato de não ser um agente antiviral, sua utilização frequente e prolongada não causa resistência viral. Converse com seu dermatologista. O herpes de repetição tem controle! Referências Bibliográficas
A alimentação pode influenciar o herpes?
Uma dieta de qualidade, rica em nutrientes importantes, tem um papel fundamental tanto para a saúde em geral como para o tratamento do herpes. É por meio dos alimentos que o nosso corpo recebe a maior parte dos nutrientes de que necessita para fortalecer o sistema imunológico, e o vírus se aproveita justamente de momentos de baixa imunidade para se reativar. Um desses nutrientes importantes é um aminoácido chamado lisina, que inibe indiretamente a replicação do vírus HSV (herpes simples), causador do herpes, e acaba contribuindo tanto para o tratamento como para a prevenção de novas crises. Isso acontece porque ele compete com a arginina, um aminoácido vital para a replicação desse vírus. A maioria das pessoas consome quantidades adequadas de lisina por meio da dieta, estando ela presente em altos níveis em alimentos como: – ovos, – carnes, – peixes, – frangos, – legumes, – queijos, – leite. Além da dieta, é possível encontrar a lisina em alguns suplementos alimentares e em medicamentos. A principal indicação do tratamento medicamentoso com esse aminoácido é a prevenção de lesões em pessoas com crises recorrentes de herpes. Ele pode tanto ajudar a reduzir a duração e a frequência das crises, como a diminuir os sintomas. O medicamento costuma ser administrado por períodos mais longos para prevenção de novas crises. Procure seu médico para mais informações. Além de manter uma alimentação rica em lisina, para prevenir as crises é preciso também evitar alimentos ricos em arginina, como: – amendoins, – nozes, – castanhas, – chocolate, – gelatina, – castanha de caju, – milho, – semente de tomate, – semente de girassol, – coco, – aveia. Como já falamos, a arginina pode agravar o herpes por ser utilizado pelo vírus na hora de sua replicação. Além dos itens ricos em lisina, para ter uma boa imunidade privilegie alimentos frescos e saudáveis ̶ como legumes, verduras e frutas ̶ e reduza ao máximo a quantidade de refrigerantes, comidas prontas muito gordurosas e a ingestão excessiva de açúcares. É importante lembrar que a falta de vitaminas e ferro também atrapalha a imunidade. Fontes: Cuidados pela Vida. Quais medidas podem ajudar a suprimir as manifestações do herpes? Disponível em: https://cuidadospelavida.com.br/blog/post/quais-medidas-podem-ajudar-a-suprimir-as-manifestacoes-do-herpes. Acesso em 29 de ago. 2018. Cuidados pela Vida. É verdade que o chocolate pode piorar a herpes? Uma nutricionista tira todas as suas dúvidas. https://cuidadospelavida.com.br/blog/post/e-verdade-que-o-chocolate-pode-piorar-a-herpes-uma-nutricionista-tira-todas-as-suas-duvidas. Acesso em 29 de ago. 2018. Cuidados pela Vida. Lisina: como age essa substância, usada no tratamento e controle do herpes? Disponível em: https://cuidadospelavida.com.br/blog/post/lisina-como-age-essa-substancia-usada-no-tratamento-e-controle-do-herpes. Acesso em 29 de ago. 2018. Cuidados pela Vida. Seu filho está com o organismo forte? Alimentação pode turbinar a imunidade. Disponível em: https://cuidadospelavida.com.br/blog/post/seu-filho-esta-com-o-organismo-forte-alimentacao-pode-turbinar-a-imunidade. Acesso em 29 de ago. 2018.
Herpes tem Cura? Entendendo a Realidade do Tratamento
O herpes é uma doença viral comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Uma das principais dúvidas entre os pacientes é se a herpes tem cura. Como redator especialista na área de saúde, é importante esclarecer os fatos sobre o tratamento do herpes e fornecer informações precisas aos leitores. O que é herpes? O herpes é causada pelos vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). O HSV-1 é mais frequentemente associado ao herpes oral, enquanto o HSV-2 costuma ser responsável pelo herpes genital. Esses vírus podem causar feridas dolorosas na pele e nas membranas mucosas, levando a crises recorrentes. A característica mais desafiadora do herpes é sua capacidade de permanecer latente no corpo após o primeiro contato. O vírus se aloja nas terminações nervosas e pode permanecer inativo por longos períodos, sem causar sintomas. Entretanto, em momentos de queda na imunidade, como estresse, exposição solar intensa ou outras condições que afetam o sistema imunológico, o vírus pode reativar-se e desencadear novas crises. Herpes tem cura? Embora a cura definitiva do herpes ainda não seja possível, a boa notícia é que existem opções de tratamento eficazes para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Antivirais: Os medicamentos antivirais, como o Aciclovir, Valaciclovir e Famciclovir, são frequentemente prescritos para o tratamento do herpes. Eles ajudam a reduzir a replicação do vírus, diminuindo a intensidade e a duração das crises, além de aliviar os sintomas. Tratamento Supressivo: Em casos de herpes recorrente ou frequentes crises, o médico pode recomendar um tratamento supressivo, que consiste em tomar medicamentos antivirais diariamente para prevenir novas crises ou torná-las menos intensas. Cuidados Gerais: Além do uso de medicamentos, cuidados gerais podem ser adotados para reduzir o risco de crises, como evitar situações que podem desencadear a reativação do vírus, proteger-se adequadamente do sol, gerenciar o estresse e manter um estilo de vida saudável. Prevenção e Diagnóstico Adequado do vírus do herpes. O uso de preservativo durante as relações sexuais e evitar o contato direto com as lesões são medidas importantes para evitar a propagação da doença. Em casos de suspeita de herpes ou para obter informações sobre o tratamento mais adequado, é essencial procurar um profissional de saúde qualificado. O diagnóstico correto permite que o tratamento seja iniciado precocemente, contribuindo para o controle da doença e redução do desconforto causado pelas crises.
Verão: descubra por que a estação do sol é prejudicial para quem tem herpes
Com a chegada do verão, a frequência de atividades ao ar livre aumenta bastante. No entanto, o momento que muitos consideram de prazer e diversão pode trazer muito desconforto. O período mais quente do ano é marcado pelo aumento da incidência de doenças como o herpes. “A exposição solar reduz consideravelmente a eficiência da imunidade celular da pele. Dessa forma, o vírus se manifesta com as lesões”, conta a dermatologista Dra. Juliana Jordão. Nessa estação, os cuidados com a saúde precisam ser dobrados. Herpes labial é o tipo mais comum O herpes simples tipo 1 é a manifestação mais comum da doença e pode surgir em qualquer área da pele, sendo a região labial a mais afetada. É também o que causa mais vergonha, em especial nas mulheres, já que as feridas ao redor da boca ou nos lábios mexem com a autoestima. O herpes simples tipo 2, muito similar ao tipo 1, afeta a região genital. O herpes zoster, por outro lado, afeta qualquer área da pele. “A infecção é causada pelo vírus da Varicela-zoster, que causa a varicela, também conhecida como catapora, e pode levar ao quadro de herpes zoster no futuro”. Em todos os casos, o vírus depois de adquirido, permanece para sempre alojado nas terminações nervosas. “Os sintomas passam por ardência, coceira, vermelhidão, pequenas bolhas que evoluem para crostas e, no caso do herpes zoster, para dor local prolongada em alguns casos”. Infecção do herpes pode ocorrer ao contato com objetos compartilhados Juliana conta que o momento de maior contágio do herpes simples é através do contato com secreções de pessoas infectadas pelo vírus, especialmente na sua fase inicial, onde há a presença de bolhas e secreção serosa. “Basta o contato com os mesmos objetos como copos e talheres, ou diretamente com a lesão através do beijo ou contato sexual”. No entanto, as crises não são os únicos momentos de transmissão do vírus do herpes labial. “De tempos em tempos o vírus aparece na saliva, mantendo o paciente contagioso por alguns dias, mesmo quando não há lesão ativa”. Quem já desenvolveu alguma lesão deve ficar atento Muitas pessoas são portadoras do vírus, mas não chegam a desenvolver a lesão na pele. Porém, quem já teve a primeira manifestação do problema deve ficar mais atento no verão, pois, apesar das lesões aparecerem com frequência variada de uma pessoa para outra, uma vez contraído o vírus, sempre há a possibilidade das feridas voltarem. O consumo de remédios antivirais pode ajudar a regredir esse processo. Não existe cura, mas existem cuidados importantes No verão as pessoas saem de férias e acabam se descuidando na alimentação e, assim, deixam sua imunidade fragilizada. Apesar da doença não ter cura, existem meios de fortalecer o organismo e a pele nos dias quentes para não deixar o herpes tirar o prazer dessa estação. Quem tem o vírus deve estar atento para evitar fatores que podem contribuir para a sua manifestação. “Evite a exposição solar prolongada e sempre que for à praia ou à piscina use protetor solar. Mantenha uma boa hidratação e alimentação, além de um controle dos quadros de estresse”.
O herpes genital pode ser confundido com outras ISTs?
A caspa nada mais é que a descamação de lesões que podem causar coceira e que afetam, principalmente, o couro cabeludo, mas que também podem ser vistas nas sobrancelhas e na barba, por exemplo. Segundo a dermatologista Giselle Sanches, existem dois tipos de caspa. Confira as principais diferenças entre eles e saiba como tratá-los! Seca e oleosa: conheça os dois tipos de caspa “Popularmente, existem dois tipos de caspa: a caspa seca e a caspa oleosa. Essa é uma definição popular porque, tecnicamente, na área da Dermatologia, nós dividimos as descamações de outra forma. As duas caspas tendem a ser colonizadas por fungos. No entanto, o fungo ‘gosta mais’ da caspa oleosa”, afirma a especialista. “Caspa seca é uma descamação do couro cabeludo ocasionada por uma irritação ou dermatite. O couro fica realmente ressecado e a descamação é um pouco mais fina e seca. A caspa oleosa já é um pouco diferente, sendo causada pelo excesso de oleosidade no couro cabeludo. Sua descamação é um pouco mais grosseira. Na Dermatologia, denominamos esse tipo de caspa de dermatite seborreica“, explica a médica. Como é feito o tratamento da caspa? A melhor forma de se livrar da condição é procurar um médico para iniciar o tratamento, que varia de acordo com o tipo de caspa. “Na caspa seca, temos que atacar a causa da irritação do couro cabeludo, que pode ser uma dermatite de contato por tinta de cabelo, uso de algum cosmético com metal pesado ou uma alergia sistêmica”, informa Dra. Giselle. Já para a caspa oleosa, a irritação pode ser causada por diversos fatores que deverão ser tratados, como estresse emocional, alteração do pH e da flora da pele. A dermatologista recomenda ainda, em ambos os casos, que retirem a oleosidade excessiva do cabelo e façam uma limpeza mais profunda. Já para a caspa oleosa, é importante também regular a quantidade de fungos que habitam o couro cabeludo.