Doenças dos Ossos
Mais recentes
Osteoartrite (Artrose) Dicas de exercício para fazer em casa
Dicas de exercícios simples para fazer em casa, proporcionando maior mobilidade e aumento da amplitude de movimento articular, fortalecimento dos músculos que rodeiam as articulações afetadas, redução da dor, além de melhorar a capacidade de realizar as tarefas diárias. Lembre-se: é muito importante respeitar o limite da sua dor e a amplitude de movimento das articulações durante a realização dos exercícios. Respire corretamente (inspire e expire lentamente), utilize roupas confortáveis, hidrate-se e nunca realize atividade física de estômago vazio! Exercícios para Membros Superiores: Movimente a região da cabeça para cima e para baixo sem que ocorra desconforto, e depois executando um movimento de rotação lateral olhando de um lado para o outro. Realize o movimento em ambas as direções, conforme a figura. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Movimente a cabeça sem que ocorra desconforto, executando um movimento de inclinação lateral. Realize o movimento em ambos os lados, conforme a figura. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Em pé, eleve os braços acima da cabeça, entrelace os dedos e realize movimentos rotatórios com as mãos para o lado direito e para o lado esquerdo. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Em pé, estique os braços para frente, na altura do peito, flexione o punho para baixo e, com a mão direita, auxilie a execução do alongamento, direcionando os dedos para baixo. Segure por 20 a 30 segundos e repita com a outra mão. Em pé, com os cotovelos em flexão a 90 graus, una as palmas das mãos com os dedos voltados para baixo e faça uma pressão entre elas, sustentando a posição por 20 a 30 segundos. Posteriormente, gire o punho para baixo com os dedos voltados para cima e realize a mesma pressão por mais 20 a 30 segundos. Em pé, com os cotovelos em flexão a 90 graus, una as pontas dos dedos das mãos com os dedos voltados para cima e faça uma pressão entre eles, sustentando a posição por 20 a 30 segundos. Em pé, posicione-se paralelamente a uma mesa ou cadeira cuja altura seja próxima da linha do seu quadril. Apoie um dos braços, incline levemente o tronco para a frente e, com o outro braço livre, realize movimentos circulares, como o movimento de um pêndulo. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Repita o mesmo processo com o outro braço. Exercícios para Membros Inferiores: Em pé, com a coluna alinhada, posicione-se paralelamente a uma cadeira ou mesa cuja altura seja próxima da linha do seu quadril. Apoie-se com a mão direita e eleve o joelho direito, se possível, até a altura do quadril. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Repita o mesmo processo com a outra perna. Em pé, com a coluna alinhada, posicione-se atrás de uma cadeira ou mesa cuja altura seja próxima da linha do seu quadril. Apoie-se com as mãos e realize flexão e extensão do joelho direito, levando o calcanhar em direção ao quadril. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Repita o mesmo processo com a outra perna. Sentado, certifique-se de que a coluna esteja totalmente apoiada no encosto da cadeira, e realize extensão e flexão do joelho direito. Faça 2-3 sessões de 8 a 12 repetições, com descanso de 30 segundos entre as sessões. Repita o mesmo processo com a outra perna. Deitado sobre o solo, pernas flexionadas a 90 graus. Abrace a perna direita, aproximando-a do tórax, e mantenha essa posição por 20 a 30 segundos. Repita o mesmo processo com a outra perna. Deitado sobre o solo, abrace os joelhos, trazendo-os contra o tórax, e mantenha essa posição por 20 a 30 segundos. Relaxe e repita o processo de 2-3 vezes. Referências bibliográficas: https://www.acare.com.br/pt/tratamento-de-osteoartrite-exercicios. Acesso em: Maio/2023. https://www.mundoboaforma.com.br/exercicios-para-artrose-no-joelho. Acesso em: Dezembro//2021. https://lpcdr.org.pt/nucleos/nucleo-osteoartrose/162-programa-de-exercicio-em-casa-para-a-osteoartrose Acesso em: Abril a Junho//2014.
Reumatismo e COVID-19
O chamado reumatismo, na verdade, engloba mais de 200 doenças causadoras de inflamação em articulações, músculos, ligamentos e tendões. As mais conhecidas são a artrite reumatoide e a artrose, que causam dores principalmente nas articulações e nas cartilagens. Entretanto, várias dessas doenças reumatológicas podem acometer outros órgãos, como os rins e o coração. Estima-se que no Brasil existam mais de 12 milhões de pacientes acometidos por algum tipo de doença reumatológica. A maioria delas atinge pessoas com idades superiores a 40 anos, principalmente, os mais idosos. A pandemia de coronavírus (COVID-19) é uma questão de preocupação global. Sabemos que fatores como condição de fumar e doenças concomitantes, como hipertensão, diabetes mellitus e doenças cardiorrespiratórias, provavelmente aumentam a gravidade da COVID-19, especialmente complicações pulmonares. Alguns pacientes diagnosticados com COVID-19 podem apresentar manifestações reumáticas, como dores articulares ou artrite, além de outras manifestações mais graves que podem ocorrer em algumas doenças reumáticas mais severas, como lúpus ou síndrome de Sjogren. Uma vez que muitos tratamentos para doenças reumatológicas incluem, além de anti-inflamatórios e analgésicos, os corticoides ou outros medicamentos imunossupressores, a dúvida principal de muitos pacientes é como lidar com esses tratamentos crônicos: – Devo ou não interromper o uso desses medicamentos? – Será que eles reduzem a minha imunidade, aumentando o risco de adquirir a COVID-19? As sociedades médicas nacionais e internacionais afirmam que pacientes com doenças reumáticas em terapia imunossupressora não devem interromper o uso de corticoides durante a infecção do novo coronvírus, embora devam ser utilizadas nas doses mínimas possíveis. Os chamados medicamentos modificadores da doença também devem ser mantidos. Se tiver alguma dúvida quanto ao medicamento que você está usando, é muito importante conversar com seu médico antes de tomar qualquer decisão que envolva a interrupção ou a redução da dosagem do seu tratamento. Várias sociedades internacionais de reumatologia, como American College of Rheumatology (ACR), Australian Rheumatology Association (ARA), British Society for Rheumatology (BSR) e European League Against Rheumatism (EULAR), fazem as seguintes recomendações para os pacientes durante o surto do novo coronavírus: – Praticar higiene após espirros/tosse, lavar regularmente as mãos, evitar tocar o rosto, afastar-se de lugares lotados, manter o distanciamento social, evitar transportes públicos movimentados e cancelar viagens; – o uso de máscaras é recomendado para pessoas com suspeita ou confirmação de infecção. Nesses casos, as máscaras N95, com ajuste adequado ao rosto, são aconselháveis; – a interrupção abrupta da terapia com corticoides deve ser evitada, mesmo durante a infecção ativa; – se os pacientes estiverem tomando medicamentos antirreumáticos modificadores da doença, incluindo biológicos, pequenas moléculas e outros agentes imunossupressores, práticas padrões podem ser seguidas para descontinuá-las, caso desenvolvam infecção; – consultas presenciais rotineiras devem ser adiadas até o fim do surto. Tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde devem considerar substituí-las por teleconsultas, se factível; – os pacientes devem ser vacinados para gripe e pneumococos. Como até agora não existem tratamentos com eficácia comprovada para a COVID-19 (ou até que se tenha uma vacina disponível) as recomendações para a prevenção das contaminações feitas pelo Ministério da Saúde do Brasil devem ser seguidas não só por todos os pacientes em tratamento de doenças reumatológicas, mas por todas as pessoas: – Lave com frequência as mãos com água e sabão até a altura dos punhos ou higienize-as com álcool em gel 70%; – ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço e não com as mãos; – evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos, como já indicado; – mantenha uma distância mínima de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando; – evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote uma onda amigável sem contato físico, mas sempre com sorriso no rosto; – higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças; – não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos; – evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados; – se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar; – durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividades físicas. Referências:
Além de quedas, existem outros eventos que podem causar fraturas em pacientes com osteoporose?
Conforme a parcela da população brasileira que está na terceira idade aumenta, cresce também a preocupação com os problemas de saúde que atingem os idosos, como a osteoporose e as temidas fraturas que surgem por causa da doença. Essas fraturas, frequentemente, acontecem durante quedas em casa ou na rua, mas um simples esforço também pode danificar os ossos. Movimentos simples podem levar a fraturas ósseas Segundo o ortopedista Gustavo Alvarenga, um paciente com perda intensa de massa óssea não precisa sofrer um acidente de carro ou cair da escada para fraturar um osso: “Quando a pessoa tem o osso poroso e fraco devido à osteoporose, este osso pode se quebrar mesmo sem trauma. Basta algum movimento moderado, como se abaixar ou levantar um objeto, para o osso se quebrar”. “Os ossos que mais frequentemente são fraturados por causa da osteoporose são as vértebras da coluna, o fêmur proximal (quadril), bacia, rádio distal (punho) e úmero proximal (ombro)”, cita o médico. Para evitar as fraturas, é importante que o idoso com osteoporose tenha cuidado ao se movimentar e receba ajuda dos familiares e cuidadores nas atividades do dia a dia. Tapetes em casa oferecem risco a idoso com osteoporose Hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação, além da suplementação de cálcio e vitamina D, exposição segura à luz solar, diagnóstico e tratamento precoces também são medidas importantes, ajudando a controlar a doença e a evitar as fraturas ósseas. É necessário também adotar alguns cuidados dentro de casa. Tapetes e pisos escorregadios facilitam tropeços e tombos e, portanto, devem ser retirados quando for possível. Considere adquirir calçados com solados antiderrapantes, coloque proteção nas quinas dos móveis, instale barras de apoio em escadas e no banheiro e mantenha o piso da calçada em frente à casa do paciente sempre arrumado. Foto: Shutterstock
Qual é a importância da vitamina D para os ossos?
A vitamina D é essencial para a saúde dos ossos, principalmente porque garante a absorção do cálcio pelo organismo. O cálcio é o nutriente mais importante para toda a estrutura óssea, então é vital que haja um consumo adequado de ambos em conjunto para que a saúde dos ossos seja mantida em dia. “A vitamina D é fundamental no metabolismo e manutenção óssea, através de ações diversas. Apenas a alimentação não supre as necessidade de vitamina D do corpo. Sem o banho de sol frequente e adequado ou a suplementação, os níveis ficarão abaixo do recomendado”, afirma a nutricionista Carla Cotta. Suplementação é indicada quando exposição solar é insuficiente Idealmente, a vitamina D deve ser obtida com o banho de sol, o que resulta em sua conversão na pele. Alguns alimentos são fonte, tais como, manteiga, óleo de bacalhau, sardinhas, salmão, atum fresco, leite, dentre outros. “Há diversos tipos de suplementos disponíveis no mercado, sendo que os mais indicados são os que fracionam as dosagens diárias ideais”, afirma a nutricionista. Os suplementos são indicados, geralmente, quando o indivíduo não consegue em sua rotina se expor suficientemente ao sol. Sem contar com a ajuda dos raios solares, o paciente fica apenas com as duas opções restantes para obter a vitamina e apenas uma delas não é suficiente para suprir as demandas do organismo. Riscos em manter os níveis de vitamina D baixos Quando os níveis de vitamina D no organismo estão baixos, o paciente corre riscos de curto e longo prazo. “Pode haver má mineralização óssea e, consequentemente, fraturas, fraqueza muscular, osteopenia ou osteoporose precoce e sintomas ou doenças associadas à própria deficiência de vitamina D”, completa Carla. Foto: Shutterstock
Osteoartrite: entenda como a doença em um joelho pode atingir o outro
Conforme o corpo envelhece, o organismo perde a capacidade de repor as células do esqueleto, que se desgastam e se perdem. Nas articulações, esse processo pode dar origem a uma doença que recebe o nome de osteoartrite, mas que também pode ser chamada de artrose ou osteoartrose. Trata-se do desgaste da cartilagem que reveste as articulações e que pode provocar deformações nos ossos. Qualquer região do corpo pode ser afetada, mas algumas apresentam a doença com mais frequência. Os quadris, os joelhos, os ombros e a coluna são as áreas mais atingidas pela osteoartrite. Pressionando o joelho vizinho “A osteoartrite no joelho pode ou não ocorrer nos dois joelhos. Depende da etiologia da doença, mas é mais comum apenas um ser afetado”, afirma o ortopedista Lucio Nakada. Para os joelhos, o sobrepeso e a obesidade são dois dos principais fatores de risco para o surgimento da doença, já que a região é sobrecarregada e o desgaste é mais intenso. No entanto, os pacientes com apenas um joelho afetado precisam estar atentos para que a doença não passe a atingir também o outro joelho. “Quando ocorre o acometimento de um joelho, o outro acaba sendo sobrecarregado pela dor e limitação, podendo provocar o desenvolvimento da osteoartrite”, explica Nakada. As complicações da doença As consequências da doença são piores para os idosos, um dos grupos mais afetados pela osteoartrite. A dor, o inchaço e o bloqueio dos movimentos das articulações fazem com que os idosos percam massa muscular. Há uma piora na qualidade de vida, aumentam as chances de osteoporose e de ocorrência de fraturas, podendo levar à morte. Dr. Lucio Nakada é ortopedista e traumatologista e atua em São Paulo. CRM-SP: 87965
Tendinite: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos
A tendinite afeta os tendões, estruturas fibrosas responsáveis por conectar os músculos aos ossos. É uma lesão comum que pode ocorrer em qualquer parte do corpo onde haja tendões, mas é mais frequente em áreas sujeitas a movimentos repetitivos ou sobrecarga. Causas da tendinite A tendinite pode ser desencadeada por diferentes fatores. As mais comuns são: