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Diabetes Tem Cura? Desvendando os Mitos e Realidades

O diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e a busca por uma possível cura é uma esperança constante para aqueles que vivem com essa condição. Embora a ciência tenha avançado consideravelmente no tratamento e manejo do diabetes, a pergunta que paira na mente de muitos pacientes é: “Diabetes tem cura?” Neste artigo, abordaremos os aspectos fundamentais dessa questão, esclarecendo mitos e realidades sobre a cura do diabetes.   O que é Diabetes?   Antes de explorarmos a possibilidade de cura, é fundamental entender o que é o diabetes. Essa doença crônica ocorre quando o organismo apresenta dificuldades em produzir ou utilizar adequadamente a insulina, um hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue.   Tipos de Diabetes e Suas Características   O diabetes pode ser classificado em diferentes tipos, sendo os principais o tipo 1, o tipo 2 e o gestacional. O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente as células produtoras de insulina no pâncreas, resultando em uma produção insuficiente desse hormônio. Já o diabetes tipo 2 está associado ao estilo de vida e ao excesso de peso, levando a uma resistência à insulina e, posteriormente, a uma produção inadequada do hormônio. O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez e geralmente se resolve após o parto.   Diabetes tem cura?   Atualmente, não se pode falar em “cura” definitiva para o diabetes.  As modificaçõe sde estilo de vida com melhor alimentação, atividade física, controle de peso exercem grande impacto no tratamento da doença e, em muitas vezes podem auxiliar no controle da mesma. Os tratamentos medicamentosos  disponíveis atuam no sentido de melhorar o controle da glicemia através da ação sobre vários dos mecanismos envolvidos na doença..”   “Cura” versus Controle   Embora não haja  propriamente uma cura para o diabetes, é importante distinguir o conceito de cura do conceito de controle. O controle é obtido quando  os níveis de glicose no sangue estão dentro dos valores considerados normais , bem como as manifestações clínicas apresentam melhora.   Tratamentos e Manejo do Diabetes   Para todas as formas de diabetes, existem tratamentos eficazes disponíveis. O tratamento visa controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações a longo prazo. Isso geralmente inclui uma combinação de dieta adequada, exercícios físicos, medicamentos orais e, em alguns casos, medicamentos injetáveis.   Pesquisas e Avanços Científicos   A comunidade científica está constantemente em busca de novas abordagens e tratamentos mais eficazes. Novos medicamentos estão em andamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e, quem sabe, alcançar a cura no futuro.

Por que diabéticos costumam ter problemas na cicatrização de feridas?

O diabetes é uma doença que tem preocupado órgãos de saúde do mundo inteiro. Além da conhecida alteração metabólica que resulta em defeitos na ação da insulina, deixando os doentes sempre preocupados e vigilantes, há outro problema que os afeta: a dificuldade no processo de cicatrização de feridas no corpo. Por que existe uma dificuldade na cicatrização? O problema com a cicatrização é causado pela alteração das funções dos leucócitos. “A hiperglicemia constante e mal controlada altera a função dos leucócitos aumentando o risco de sangramento e prejudicando os processos inflamatórios e de cicatrização”, explica a nutricionista Patricia Rodrigues. Por isto, mesmo em casos de um ferimento pequeno ou um corte mais superficial, é importante observar como a pele reage para evitar que se transforme em uma infecção. Como se proteger? A nutricionista explica que uma alimentação saudável vai ajudar a regular os níveis de glicose no sangue e também fornecer as vitaminas e nutrientes essenciais para melhorar o processo de cicatrização. “Quantidades adequadas de proteínas, carboidratos, ingestão de vitamina C, zinco e selênio são fatores importantes para auxiliar a cicatrização”, indica Patricia, que reforça a importância do paciente procurar seu médico para ser orientado com os cuidados adequados. Os principais cuidados em casos de feridas Quando uma ferida surgir, atente-se! A dermatologista Ericka Aguiar aponta as principais recomendações em feridas em pacientes diabéticos: –  Se houver algum machucado, lavá-lo com água limpa e sabão e depois cobri-lo com curativo seco –  Aplicar somente cremes ou pomadas indicados pelo médico –  Manter os pés limpos, lavando-os todos os dias com água morna, secando-os com cuidado (principalmente entre os dedos). Também evite passar hidratante entre os dedos –  Usar calçados confortáveis e garantir que as meias não estejam furadas nem tenham costuras fáceis de machucar –  Evitar andar descalço mesmo dentro de casa –  Estar atento a qualquer alteração da pele no local e ao redor da lesão: cor, temperatura, sensibilidade, dor ou dificuldade de movimento   Dra. Patricia Rodrigues é graduada em gastronomia & culinária, nutrição e pós-graduada em nutrição clínica. CRN4: 11101136 Dra. Ericka Aguiar é dermatologista do Centro Multidisciplinar Fluminense. CRM 52.80766-4

Pé diabético: entenda como age essa complicação associada à doença

Uma das partes do corpo mais atingidas pelas consequências do diabetes é, surpreendentemente, o pé. Quando a doença não está controlada e as taxas de açúcar no sangue estão altas, ela pode atrapalhar a circulação sanguínea e provocar problemas nos membros inferiores. É o chamado pé diabético.   O problema chega a afetar quase metade dos pacientes com a doença acima dos 60 anos. “Níveis cronicamente elevados de glicemia favorecem o aparecimento de alterações neurológicas e vasculares capazes de atingir os membros inferiores”, explica a endocrinologista Daniele Zaninelli. Complicações podem levar à amputação A médica ainda afirma que pode haver um risco maior para pacientes cujos problemas circulatórios estejam associados à perda de sensibilidade nos pés. “Pessoas com pé diabético podem apresentar complicações, como ulcerações e infecções, o que pode culminar na amputação do membro afetado”, alerta Zaninelli. De olho nos sintomas É preciso ficar atento aos sintomas mais visíveis e comuns em quem não controla o diabetes adequadamente. Dor e queimação nas pernas e pés, formigamentos, perda de sensibilidade, fraqueza muscular, instabilidade articular, deformidades, calosidades e ulcerações são sinais que devem ser levados com seriedade e acompanhados por um médico. Como se prevenir A melhor forma de prevenir o pé diabético é consultar um médico especialista regularmente, para que possam ser prescritas medicações com o objetivo de manter as taxas glicêmicas em níveis saudáveis. Além disso, “atitudes, como o controle dos níveis do colesterol e da pressão arterial, a prática regular de exercícios físicos e não fumar também ajudam na prevenção de muitas complicações do diabetes”, conclui a endocrinologista.   Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista, formada pela Universidade Federal do Paraná e atua em Curitiba (PR). CRM-PR: 16876

Quem tem diabetes pode comer bananas? Qual escolher?

O diabetes é uma doença metabólica que afeta a produção de insulina e causa o aumento da quantidade de açúcar no sangue, taxa que recebe o nome de índice glicêmico. O objetivo do tratamento do diabetes é o controle da glicose no sangue, por meio de cuidados com a alimentação, por exemplo, evitando alimentos com grandes quantidades de açúcar. A banana é um desses alimentos com alto teor de açúcar. Será que os pacientes com diabetes podem comer banana? Confira! Diabético pode comer banana?   O diabético deve ter em mente que não é preciso cortar nenhum tipo de comida, mas as refeições devem ser balanceadas e repletas de alimentos saudáveis em quantidades adequadas, sem exagero. As frutas, por exemplo, podem continuar na dieta. Ou seja, um diabético pode comer banana, como afirma o endocrinologista Luiz Carlos Pereira Junior.  “Não há proibição do consumo de bananas. O diabético deve seguir uma alimentação equilibrada e orientada por um nutricionista”, explica o especialista. No entanto, as frutas são alimentos ricos em açúcar e merecem atenção, já que podem alterar a taxa de glicemia no sangue. Para escolher a banana ideal opte pela: bananas – maçã já que possuem menor quantidade de carboidrato em detrimento das demais e são ótimas fontes de fibra ou  as bananas com casca amarela, no estágio maduro, tem baixo índice glicêmico (52), sendo ideal para o consumo. São ótimas fontes de vitamina B6 e C, potássio, cobre, magnésio e manganês.  Comer frutas com moderação   A moderação é a chave de tudo. “O diabético deve preferir o consumo de frutas naturais e evitar os sucos concentrados. É recomendado o consumo de até quatro porções de frutas por dia ou conforme as orientações recebidas”, explica o médico. Algumas delas são mais indicadas para pacientes com diabetes, como a maçã, o abacate, o limão e o coco. De acordo com o Manual de Contagem de Carboidratos da Sociedade Brasileira de Diabetes, elaborado pela Sociedade Brasileira de Diabetes, um abacate tem 3g de carboidratos a cada pedaço de 45g, além de aumentar a taxa do bom colesterol. Um copo de 240ml de água de coco tem 11g de carboidratos, enquanto 15g de limão contém apenas 1g de carboidrato e 130g de maçã, apenas 20g.

O açúcar de coco pode ser usado por diabéticos ou também deve ser evitado?

O consumo de açúcar por diabéticos ainda é um assunto que levanta muitas dúvidas, feitas tanto por pacientes quanto por suas famílias. No entanto, uma coisa é certa: os diversos tipos de açúcar não precisam ser retirados da alimentação, mas devem ser ingeridos moderadamente. Veja como o açúcar de coco para diabéticos pode ser inserido na dieta.  Açúcar de coco para diabéticos: uso deve ser feito sem exageros Segundo a endocrinologista Daniele Zaninelli, os cuidados com o uso do açúcar de coco para diabéticos são semelhantes à precaução com o consumo do açúcar normalmente utilizado na cozinha, o refinado: “Pessoas com diabetes podem usar o açúcar de coco, mas não devem tratá-lo de forma diferente do açúcar normal. Ele fornece muitas calorias e carboidratos, assim como o açúcar normal: cerca de 15 calorias e quatro gramas de carboidratos por colher de chá”. Ao procurar pelo produto em mercados, é importante verificar os rótulos nutricionais e ler a lista de ingredientes. Alguns exemplares à venda podem ser misturados ao açúcar de cana e a outros ingredientes que contêm carboidratos, podendo aumentar a taxa glicêmica dos pacientes, dependendo dos outros alimentos disponíveis na refeição. Entenda o que é o açúcar de coco De acordo com Daniele, o produto é feito da seiva que é extraída do coqueiro. É composto de ferro, zinco, potássio, magnésio, além das vitaminas B1, B2, B3 e B6. “O sabor desse açúcar é semelhante ao do mascavo. Para fins de cozimento, tem uma temperatura de fusão muito baixa e uma temperatura de queima extremamente alta para que possa ser usado no lugar do açúcar em produtos cozidos”, explica a especialista. A médica explica ainda que os fabricantes de açúcar de coco exaltam seu baixo índice glicêmico, a medida que indica o quanto um alimento altera o índice de glicose no corpo, afirmando que o produto é uma escolha melhor para pessoas com diabetes que o açúcar refinado. Entretanto, a endocrinologista diz que os números do índice glicêmico do açúcar de coco podem variar dependendo da fonte e, por isso, os diabéticos devem consumir apenas em moderação. Foto: Shutterstock

Qual é o tipo de diabetes mais grave? Tipo 1 ou tipo 2?

O diabetes é uma doença metabólica cujos casos geralmente são enquadrados em dois tipos principais. No tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina, responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue. Já no tipo 2, as células do organismo se tornam resistentes a sua ação e, com o tempo, há uma queda na produção desse hormônio. Comparando os dois tipos, a endocrinologista Daniele Zaninelli afirma que não é simples dizer qual é o mais grave, já que cada caso deve ser analisado individualmente: “Existem muitas diferenças na fisiopatologia dessas doenças, mas ambas podem levar a complicações micro e macrovasculares, dependendo da forma como se manifestam em cada pessoa”. Uso da insulina por diabéticos pode fazer o tipo 1 parecer mais grave   De acordo com a médica, existem alguns pontos que levam a este tipo de comparação, como é o caso da dependência de insulina. “Apesar do uso obrigatório em pacientes com diabetes tipo 1 desde seu diagnóstico, muitos pacientes com tipo 2 ficam dependentes de seu uso ao longo do tempo”, afirma a especialista. Outro aspecto importante é que o diabetes tipo 1 costuma ser diagnosticado precocemente devido ao rápido aparecimento dos sintomas. Por outro lado, os pacientes com o tipo 2 podem viver vários anos sem saber que têm a doença, podendo já apresentar complicações crônicas ao descobri-la. Idade típica dos casos de diabetes influencia percepção de gravidade   Além disso, o tipo 1 era considerado uma doença de início típico na infância ou durante o começo da idade adulta. Hoje, no entanto, sabe-se que os adultos jovens correspondem a cerca de metade dos casos. “Já o diabetes tipo 2, que era uma doença típica do envelhecimento, tem aparecido com frequência cada vez maior entre crianças”, explica a endocrinologista. Segundo Daniele, o mais importante é que os portadores dos dois tipos de diabetes conheçam suas doenças, suas particularidades e as principais medidas que devem ser tomadas para que o tratamento seja eficaz, garantindo assim a melhor qualidade de vida possível. Novo coronavírus: a relação entre o diabetes e a COVID-19   Durante as últimas semanas, você deve ter ouvido falar que os pacientes com diabetes, assim como os hipertensos, ao serem infectados pelo novo coronavírus, têm riscos maiores de evoluir para um caso grave de COVID-19. Embora a cada dia surgem informações mais atualizadas a respeito desta nova doença, a endocrinologista explica o que se sabe até agora. Segundo a médica, é inquestionável que pessoas com diabetes, especialmente com hiperglicemia mal controlada, correm maior risco de desenvolver complicações quando apresentam infecções respiratórias bacterianas ou virais. Com a COVID-19 não é diferente. “O diabetes tipo 2, o tipo mais comum de diabetes, está muito associado a uma inflamação crônica de baixo grau induzida pelo excesso de tecido adiposo visceral. Esse estado inflamatório e a hiperglicemia podem causar uma resposta imune anormal e ineficaz”, afirma a profissional. Em geral, acredita-se que quanto mais problemas de saúde uma pessoa tem, maior é o risco de ficar gravemente enferma pela COVID-19. De acordo com Dra. Daniele, entre os fatores que devem ser considerados na avaliação do grau de risco de evolução da infecção provocada pelo novo coronavírus em pessoas com diabetes estão a duração da doença, o estado de controle metabólico, a presença de complicações do diabetes, como a doença renal, e de comorbidades, como hipertensão e obesidade, além de hábitos de vida, como o tabagismo e o sedentarismo. Quando pensar em COVID-19?   A COVID-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus conhecido como SARS-CoV-2, que apresenta principalmente sintomas respiratórios muitas vezes semelhantes a quadros gripais. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca, sendo que alguns pacientes podem ter dores no corpo, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Em alguns casos também pode causar tosse com catarro. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. O sintoma mais importante que deve fazer os pacientes procurarem um serviço de saúde é a falta de ar ou dificuldade de respirar, que pode significar uma piora do quadro pulmonar. Referências: Wei-jie Guan et al. Comorbidity and its impact on 1,590 patients with COVID-19 in China: A Nationwide Analysis. MedRxiv 2020. Ministério da Saúde. https://www.saude.gov.br/o-ministro/746-saude-de-a-a-z/46490-novo-coronavirus-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-e-prevencao-3 acessado em 13/04/2020.

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