O brasileiro adora carne vermelha e essa preferência não é segredo para ninguém. Seja num churrasco com os amigos ou com a família ou nas refeições durante a semana, sempre existe um espaço no prato reservado para a carne. No entanto, quem tem problemas de colesterol deve ficar atento para não exagerar no consumo e, assim, não prejudicar a saúde.
Gordura da carne vermelha aumenta níveis de colesterol ruim
“Quando a pessoa come carne vermelha gorda (com gordura visível ou entranhada no meio da fibra muscular) em grande quantidade e com muita frequência, é possível ter um aumento no colesterol total e no LDL-colesterol“, afirma a nutricionista Adriana Ávila. O LDL é também chamado de colesterol ruim por fazer mal ao corpo humano quando em excesso.
A relação entre a carne vermelha e o colesterol está na composição do alimento. “Ela tem mais colesterol e gordura saturada quando comparada às carnes brancas, como peixes e aves”, explica a profissional. Segundo a especialista, não é errado comê-la em quantidades adequadas. O problema é quando o consumo é feito diariamente, no jantar e no almoço, e com grandes pedaços de gordura.
Variar entre carnes vermelhas e brancas evita aumento do colesterol ruim
Quem tem níveis altos de colesterol ruim não precisa excluir totalmente a carne vermelha de sua alimentação. No entanto, é importante prestar atenção em alguns detalhes. “A pessoa deve escolher carne vermelha magra, sem gordura aparente e consumir 100 gramas no almoço ou jantar. Deve variá-la com , peru sem pele e lombo de porco”, explica a nutricionista.
De acordo com Adriana, alguns cortes são melhores para quem está preocupado com os níveis de colesterol, como o patinho, o lagarto e o coxão mole ou duro. A costela, o cupim e o contrafilé são cortes mais gordos e devem ser evitados. Entre estas duas categorias está o filé mignon. Já para o consumo da picanha, a fraldinha e a maminha, a especialista recomenda retirar o máximo possível de gordura visível nos churrascos.
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