A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia mais comuns. É uma dor de cabeça incapacitante e que costuma afetar adolescentes, jovens adultos e mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 90% das pessoas ao menos uma vez na vida terão uma crise de enxaqueca. Será que o consumo de álcool pode contribuir para isso? Confira!
Fatores que contribuem para a crise de enxaqueca
O neurologista André Felício afirma que um quadro de enxaqueca pode ser provocado pelas substâncias presentes nas bebidas alcoólicas. “Essas bebidas podem conter histamina, tiramina e sulfitos, que desencadeiam as crises. Outros fatores também podem colaborar, como a privação de sono, o consumo de certos queijos e de alimentos embutidos e enlatados”, cita o médico.
Existem ainda alguns hábitos que podem ser gatilhos para as crises de enxaqueca. O consumo de carnes processadas, alimentos com muita gordura, frituras, chocolate, café, refrigerantes à base de cola e aspartame (adoçante artificial) é um exemplo. Além disso, assim como o álcool, o uso de cigarro também pode ser um fator de risco para este tipo de dor de cabeça.
Como é feito o diagnóstico da enxaqueca?
Uma crise de enxaqueca pode impedir o indivíduo de fazer atividades do dia a dia, como dirigir e até mesmo trabalhar. O diagnóstico é clínico e leva em consideração o histórico familiar do paciente e a persistência das dores, que afetam geralmente um lado da cabeça (às vezes os dois lados) e podem vir acompanhadas de náuseas, tontura, vômitos, fadiga e hipersensibilidade à luz e sons.
Estima-se que, em 15% dos casos, as dores podem ser precedidas ou acompanhadas por sintomas visuais, chamados de aura. Quando isso acontece, a visão pode ser prejudicada e ficar embaçada, com pontos luminosos ou manchas escuras. A crise de enxaqueca costuma variar entre 4 e 72 horas e pode ser definida em episódica ou crônica e com e sem aura.
Dados do Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/32936-mitos-e-verdades-sobre-as-crises-de-enxaqueca
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