Uma alergia respiratória pode se tornar incontrolável apenas se o paciente não realizar o tratamento adequado. Apesar desse tipo de doença ser crônica, ou seja, sem cura, existem tratamentos eficazes, capazes de controlar os sintomas e crises. Sem a adoção das medidas de tratamento, o paciente corre sérios riscos, até porque isso contribui para que o quadro se agrave.
Alergias respiratórias e seu controle
“A alergia respiratória pode se tornar incontrolável, desde que o paciente não adote o tratamento adequado. Sendo assim, a primeira coisa importante a se fazer é identificar os fatores que ativam sua alergia. Depois, deve-se buscar formas de prevenção contra os alérgenos que te afetam, evitando todo tipo de contato com eles”, orienta o pneumologista e geriatra José Eduardo Martinelli.
Segundo o especialista, hoje em dia é praticamente impossível alguém não conseguir controlar um quadro de alergia por conta, especialmente, dos medicamentos corticóides. “A existência dos corticóides facilita muito o controle das alergias respiratórias. É claro que existem casos mais graves de doenças alérgicas, mais difíceis de tratar, mas mesmo esses ainda podem ser controlados com a adoção das medidas de tratamento corretas”, afirma o médico.
Tratamento medicamentoso
De acordo com informações veiculadas no portal da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o tratamento da asma, que é uma das principais alergias respiratórias, se baseia no uso de dois tipos de medicamentos: os controladores ou de manutenção e os de alívio ou resgate. Os primeiros servem para prevenir os sintomas e crises, enquanto os últimos funcionam para aliviar as crises no momento em que acontecem.
“Vale destacar ainda que, no caso específico da asma, há dois tipos de pacientes: aqueles em que as crises se iniciam cerca de 48h após o contato com os alérgenos, e aqueles em que as crises se estabelecem imediatamente após o contato com os agentes irritantes. Neste último caso, é importante que o paciente tenha cuidado redobrado, tendo sempre em mãos um medicamento de efeito imediato (as famosas ‘bombinhas de asma’)”, conclui Martinelli.
Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT):
https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/
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