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Tratamento com medicamentos tira costureira da depressão após perda do filho

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19 de outubro de 2023

Em muitos casos a depressão é desencadeada por um evento traumático, o qual pode ser de qualquer natureza. A morte de um ente querido é um exemplo clássico, que pode levar a sintomas típicos do quadro depressivo, como tristeza, angústia, prostração, falta de prazer, motivação e iniciativa, além de isolamento social, emagrecimento ou ganho de peso excessivos, entre outros.

 

Início do tratamento contra a depressão

 

Foi exatamente o que aconteceu com Elza Maria R. J., de 62 anos, moradora de João Neiva, no Espírito Santo. Ao perder um filho, a costureira e doméstica começou a apresentar sintomas depressivos que prejudicaram significativamente sua qualidade de vida. “Depois que meu filho faleceu, passei a me sentir muito triste, desanimada e angustiada, sem forças para fazer as coisas, para trabalhar”, afirma.
Além disso, ela conta que sentia uma dor estranha e incômoda na mão, o que logo a preocupou. “Quando falei disso para o médico ele me tranquilizou dizendo que o tratamento resolveria e realmente isso aconteceu”. Elza iniciou o tratamento para depressão inicialmente com uma médica que a receitou um remédio que não fez tanto efeito. Ela resolveu, então, procurar por outro profissional e foi aí que as coisas começaram a melhorar.

 

Boa relação com o médico contribui para melhora da depressão

 


Desde que começou a se tratar com o médico atual, há cerca de 10 meses, as coisas vêm melhorando para Elza. “Atualmente eu tomo dois medicamentos, um de dia e outro à noite. Me consulto com o meu médico de 2 em 2 meses e ele está sempre avaliando a minha situação. No início, ele me passou uma dosagem mais baixa do remédio e hoje eu já tomo uma mais alta. A relação que criamos é ótima, ele me explica tudo e me deixa segura quanto ao tratamento sempre”, afirma a costureira.

Hoje, Elza diz se sentir bem melhor em relação aos sintomas da depressão, disposta para fazer suas coisas, como trabalhar fora e dentro de casa, além de praticar atividades físicas. Considerando o papel importante do estresse nos transtornos mentais, a prática de hobbies tem um papel importante como adjuvante no tratamento de quadros depressivos. Os hobbies a serem escolhidos dependem da preferência e da disponibilidade de cada pessoa”, completa a psiquiatra Erika Mendonça.

 

Dra. Erika Mendonça de Morais é psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e atua em São Paulo. CRM-SP: 124933
Foto: Shutterstock

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