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    Transtorno bipolar: o tratamento pode garantir uma vida normal?

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    Assim como outros distúrbios mentais, o transtorno bipolar é crônico que pode durar muitos anos ou até mesmo a vida toda. Apesar das alterações de humor que caracterizam o quadro serem consideradas extremas, com o tratamento adequado é possível amenizar esse sintoma. “O tratamento do transtorno bipolar pode garantir que o paciente viva uma vida normal”, afirma a psiquiatra Erika Mendonça.

    O tratamento do transtorno bipolar envolve uso de medicações, principalmente os estabilizadores do humor e os antipsicóticos atípicos. “Além do tratamento medicamentoso, é importante que o paciente faça psicoterapia, que pode auxiliar na melhor compreensão e identificação dos sintomas, além do desenvolvimento de estratégias para lidar com estressores, que são potenciais desencadeadores de crises”.

    Largar cigarro e álcool são importantes para o sucesso do tratamento do transtorno bipolar


    Para que o tratamento seja completo, é fundamental que o paciente esteja engajado em melhorar ao máximo seu estilo de vida para torná-lo o mais saudável possível. Para isso, é importante largar alguns vícios, como drogas, cigarro e álcool, além de fazer exercícios físicos regularmente e dormir bem, pois tudo isso ajuda a estabilizar o humor. Também é recomendado procurar manter relacionamentos, com pessoas positivas que te façam bem.

    Por mais que o tratamento reduza a chance de crises do transtorno bipolar, ele não elimina totalmente esta possibilidade. “Mesmo um paciente em tratamento adequado pode ter crises, apesar do risco ser menor. A ocorrência de crises é um indicador de pior prognóstico no transtorno bipolar, isto é, sintomas mais intensos e pior resposta ao tratamento”.

    Características do transtorno bipolar


    O transtorno bipolar consiste na alternância entre mania e depressão ou irritabilidade. A mania significa um estado de humor exaltado, no qual a pessoa se sente muito bem independentemente da circunstância. Essa oscilação varia entre os pacientes em termos de intensidade e duração e ocorrem normalmente sem nenhum motivo aparente. O quadro é mais comum no fim da adolescência e início da vida adulta.  

    Dra. Erika Mendonça de Morais é psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo  (USP) e atua em São Paulo. CRM-SP: 124933

    Foto: Shutterstock

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