Os triglicerídeos são considerados o tipo de gordura mais comum no corpo humano. São substâncias normalmente utilizadas como reserva de energia e funcionam como combustível para os músculos. Produzidos naturalmente pelo fígado, os triglicerídeos também são adquiridos por meio da alimentação, mas é preciso ficar atento à quantidade, que pode prejudicar a saúde do sistema circulatório.
Níveis altos de triglicerídeos favorecem doenças cardiovasculares
“Dependendo da quantidade de triglicerídeos circulantes, poderá haver deposição de gorduras nos vasos e artérias, comprometendo a saúde cardiovascular”, alerta a nutricionista Carla Cotta. Entre os problemas que esse armazenamento pode causar estão a aterosclerose, infarto agudo do miocárdio, esteatose hepática e diabetes.
Taxas altas de triglicerídeos não costumam provocar sintomas e a melhor maneira de identificá-las é o exame de sangue. No entanto, pacientes com quantidades muito altas da gordura podem apresentar xantomas. São depósitos visíveis da substância, localizados logo abaixo da pele, de coloração amarelada e que podem surgir nas pálpebras, nos cotovelos e em outras regiões de dobras.
Dieta rica em carboidrato aumenta taxa de triglicerídeos
Uma forma de controlar o excesso é elaborar uma alimentação mais saudável. “Parte da produção de triglicerídeos advém da dieta, quando há consumo de gorduras e carboidratos. Quando há consumo exagerado, têm-se o risco aumentado para hipertrigliceridemia, que é o aumento da substância no sangue”, afirma a profissional.
Portanto, arroz, batata, mandioca, queijos e carne vermelha podem estar presentes na alimentação, mas de forma moderada. Já os pratos fritos e refrigerantes devem ser evitados. Diminua também o consumo de azeite e manteiga, produtos doces e dê preferência a frutas, verduras e carne de peixe.
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