Após a realização de uma cirurgia, o local operado costuma sofrer um inchaço, o que é completamente normal. Conforme explica o ortopedista Guilherme Maretti, o edema pós-operatório acontece porque cirurgia causa um trauma nos tecidos em que ela foi realizada. “Frente a isso, forma-se um processo inflamatório que leva ao inchaço”, completa.
Descubra quanto tempo o corpo demora para desinchar após uma cirurgia
O tempo de duração do inchaço, um efeito do procedimento cirúrgico, varia em cada caso, mas segundo o também ortopedista Vinícius Magno, o edema geralmente desaparece entre duas a quatro semanas após a cirurgia. “Contudo, há casos em que o inchaço leva até três a seis meses para desaparecer. Obviamente, a duração depende da parte do corpo em que o procedimento é realizado, da idade do paciente e do repouso no pós-operatório”, avalia.
Vinícius diz ainda que muitas vezes a própria doença ou condição que motivou a realização do procedimento cirúrgico pode levar à formação de um inchaço mais pronunciado, como os presentes em determinadas fraturas, por exemplo. Ele atenta para a importância de se consultar sempre um profissional de saúde que participe ativamente da adequação do método às características de cada situação em particular para que o tratamento do edema se dê da melhor maneira possível.
O que fazer para desinchar após cirurgia?
O médico aponta algumas alternativas práticas e fáceis para desinchar após cirurgia, tais como a elevação da região operada, quando possível. “Outras opções possíveis são: utilização de compressas frias, compressão elástica (faixas, luvas ou meias elásticas), ou ainda drenagem manual”, recomenda. Guilherme cita ainda o uso de medicações anti-inflamatórias e realização de fisioterapia como elementos importantes do tratamento.
De acordo com Dr. Maretti, os edemas de cirurgias ortopédicas costumam ser acima da média em termos de tamanho, pois este tipo de operação possui porte maior. Ele garante que a evolução de grandes inchaços após uma cirurgia não significa que o procedimento foi mal feito. “Infelizmente, às vezes esses inchaços podem acontecer. Toda cirurgia envolve riscos de complicações indesejadas”, conclui o ortopedista.
Aproveite e fique por dentro: Qual a diferença entre as vacinas do coronavírus?
A diferença entre as vacinas está relacionada a forma como cada uma é produzida pelo seu laboratório.
A CoronaVac produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, utiliza uma das metodologias mais tradicionais para produzir a vacina, que é a utilização de um vírus inativado.
A vacina de Oxford, da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, utiliza uma plataforma diferente, a do vetor viral, na qual um outro vírus (adenovírus de chimpanzé) é manipulado geneticamente para inserir o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
A vacina da Pfizer tem outro método de produção, no qual os cientistas separam uma parte do código genético viral (RNA), que uma vez injetada em nosso corpo desencadeia o estímulo para que o sistema imune produza os mecanismos de defesa contra o vírus.
Todas essas estratégias de vacinas são muito eficazes e nenhuma é capaz de ocasionar a manifestação da doença.
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