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    Qual é a melhor maneira de fazer a higiene nasal?

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    Realizar a higiene nasal é um procedimento que não só ajuda a desentupir o nariz, como também é um importante aliado na prevenção e no tratamento de doenças que afetam as vias respiratórias. A lavagem nasal está presente na medicina indiana há mais de 5 mil anos e até hoje é encorajada pelos médicos em todo o planeta. Algumas dicas podem tornar o processo mais simples e confortável, especialmente para bebês e crianças.

     

    A quantidade de soro depende da quantidade de secreção

     


    “A lavagem nasal deve ser realizada com soro fisiológico 0,9% em temperatura ambiente. Pode ser spray, jato contínuo ou seringa com soro. Frascos de soro fisiológico, ao contrário dos sprays, devem ser mantidos na geladeira após abertos”, afirma a otorrinolaringologista Isabela Oliveira. Segundo a especialista, as seringas são facilmente encontradas em farmácias e lojas de equipamentos médicos e devem ser usadas por cinco dias e lavadas com água e detergente.

    A quantidade de soro a ser usada depende do tamanho do adulto ou da criança, da quantidade de secreção apresentada e da tolerância ao procedimento. “Uma dica é começar com pequenos volumes de soro fisiológico, como 0,5 a 1 mililitro em cada narina para os bebês e com pouca pressão. Repita quantas vezes forem necessárias para uma limpeza adequada”, explica a médica. Os pais devem perceber o quanto é necessário para desobstruir o nariz, sem que a criança fique muito incomodada.

     

    Engolir soro fisiológico durante a higiene nasal não faz mal

     


    A higiene nasal deve ser feita com o indivíduo sentado ou em pé. Segundo Isabela, é preciso tomar cuidado com as crianças, que possuem a tuba auditiva mais curta e horizontal, o que facilita o refluxo de líquido para os ouvidos, principalmente se estiver deitada. A otorrinolaringologista comenta ainda que a higiene nasal com soro não é capaz de provocar otite e pneumonia e não perfura o ouvido. As complicações surgem devido ao acúmulo de secreção e ao processo infeccioso instalado.

    O soro pode refluir pela mesma narina ou pela outra e pode ainda escorrer pela garganta, o que não gera nenhum risco para a saúde. “Engolir soro não faz mal algum. O que pode acontecer é a criança ficar nauseada por engolir o soro, mas até mesmo o próprio excesso de secreção e tosse podem desencadear vômito“, diz a profissional.

     

     

     

    Foto: Shutterstock

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