O infarto ocorre quando as artérias coronárias, responsáveis por levar oxigênio ao coração, são abruptamente obstruídas, como um coágulo de sangue formado em cima de uma placa de gordura existente na parede interna das artérias, por exemplo. Em pouco tempo, a carência de oxigênio no músculo leva ao chamado infarto do miocárdio.
Quanto mais velho é um indivíduo, maior o risco de ter um infarto
Como o processo de acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos se inicia desde a infância e vai até o final da vida, pode-se assumir que quanto maior a idade, maior a propensão de um indivíduo desenvolver um infarto. Portanto, a faixa etária mais vulnerável a este evento específico seria a terceira idade.
“Após os 40 anos de idade o paciente já apresenta sinais e sintomas do comprometimento coronariano. Porém, o infarto também pode ocorrer em jovens e, nesses casos, há associação com uso de drogas ou trombofilias (distúrbios congênitos da coagulação)”, explica a cardiologista Bruna Cristina Baptistini.
Principais sintomas e causas do infarto
Em geral, os sintomas do infarto são: dor no meio do peito se espalhando para o braço esquerdo; sudorese; náusea; e palidez da pele. No entanto, nem todas as pessoas que sofrem um infarto apresentam os mesmos sintomas. Alguns, inclusive, sequer apresentam sintomas. Por isso, é fundamental estar sempre em dia com um “check-up”, um exame geral para averiguar a saúde do coração.
Segundo a médica, pacientes com antecedentes familiares de doença cardiovascular em parentes de 1° grau, dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, hábito alimentar inadequado e sobrepeso/obesidade, são os que estão sob maior risco de sofrer um infarto.
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