A alimentação é especialmente importante na infância, pois é nessa fase que são estabelecidos alguns hábitos alimentares levados para o resto da vida. Além disso, o crescimento e desenvolvimento são mais intensos nos primeiros anos de vida de um indivíduo e, por isso, é fundamental que a alimentação seja nutritiva, com bastante variedade de opções saudáveis.
Vitaminas e minerais contribuem para o crescimento e imunidade
“Os nutrientes que não podem faltar na dieta das crianças são a vitamina A, encontrada em vegetais alaranjados; vitamina C (tangerina, abacaxi, caju, morangos e outras frutas); além de minerais presentes em alimentos como feijões, vegetais verde escuros e carnes de origem animal”, informa a nutricionista Carla Cotta.
Além de serem fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do corpo, esses nutrientes ajudam a manter a imunidade alta. “Eles funcionam como ‘tijolos’ importantes para a ‘orquestra’ do sistema imunológico, contribuindo para a defesa do organismo”, afirma a especialista.
Efeitos negativos da carência de nutrientes na alimentação das crianças
Naturalmente, a falta desses minerais e vitaminas reflete nas funções para o crescimento adequado na infância, visto que esses nutrientes estão diretamente relacionados ao metabolismo ósseo e a funções essenciais do crescimento em geral. Essa deficiência pode gerar problemas de saúde, como anemia, e até mesmo trazer complicações na vida adulta, como aumento do risco de infarto.
Investindo em pratos coloridos
Um dos grandes obstáculos que os pais enfrentam e que prejudica a boa alimentação na infância é a resistência que muitas crianças têm para comer determinados alimentos. “Nesse sentido, é importante investir no prato colorido, estimulando o consumo de, pelo menos, três porções de frutas e vegetais, além dos demais grupos de alimentos, como os cereais integrais ou raízes, o grupo dos feijões, além de gorduras boas e proteínas”, recomenda Carla.
Como a questão do paladar infantil é bastante complexa, não é recomendado forçar a criança a comer aquilo que ela realmente não gosta, a fim de evitar possíveis traumas que podem prejudicar a nutrição na vida adulta. Por isso, é importante que a comunicação com o pediatra seja franca, para que ele possa recomendar alternativas, como a suplementação de vitaminas e minerais essenciais que não estejam sendo contemplados com a dieta da criança.
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