A imunidade de uma criança é mais frágil que a de um adulto, já que ao nascer, os bebês ainda precisam desenvolver e fortalecer suas defesas. Isso é feito com exposição e contato com o mundo, consumo de nutrientes variados por meio da alimentação (e suplementação, se necessário) e também imunização (vacinas).
Importância da exposição e alimentação para a imunidade das crianças
“Apesar de a criança nascer com o sistema imunológico praticamente pronto, ele necessita de treinamento para amadurecer. Assim como o sistema neurológico precisa de treinamento para que a criança aprenda a engatinhar, andar e falar, o sistema imunológico precisa de estímulos para funcionar. Sendo assim, cada contato com vírus e bactérias fará com que o sistema imune amadureça ao aprender a responder contra esses diferentes micro-organismos”, explica o imunologista Gesmar Rodrigues Silva Segundo.
Além disso, para que o sistema imunológico funcione bem, é necessário que as células tenham nutrientes para trabalhar, que são adquiridos por meio de uma alimentação equilibrada. “Não existe alimento mágico que melhore o sistema imunológico ou que faça com que ele pare de funcionar. A chave é seguir as orientações alimentares preconizadas pelos pediatras”, afirma o médico.
Vacinas, cuidado com exposição excessiva e tratamento medicamentoso
O estímulo do sistema imune por meio das vacinas é outro ponto fundamental para a saúde e o bom funcionamento do organismo das crianças. “As vacinas fazem com que o corpo produza anticorpos contra micro-organismos perigosos (sarampo, poliomielite, meningococos, pneumococos, coqueluche, febre amarela, tétano, difteria etc), promovendo assim um aumento da imunidade”, informa o especialista.
Apesar da imunidade depender de exposições, o excesso tende a ser um risco para a saúde das crianças. Portanto, é importante mantê-las sempre em ambientes saudáveis, bem ventilados e com iluminação adequada. O tratamento medicamentoso também pode ser indicado como forma de manter a imunidade alta.
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