O desgaste nas articulações do joelho se deve a uma série de fatores, na qual estão incluídos impacto e peso. Por isso, pessoas que realizam atividades físicas de alto impacto ou que estão com sobrepeso têm maior tendência a desenvolver o problema. Nesse sentido, a prática de exercícios é essencial, já que contribui para o emagrecimento. Contudo, é importante que sua intensidade seja moderada. 
“Ao contrário do que se pensa, os exercícios podem ser grandes aliados no tratamento de pacientes que sofrem com o desgaste das articulações. Como o sobrepeso é um grande vilão para as cartilagens dos membros inferiores (especialmente dos joelhos), atividades aeróbicas de baixo impacto, como caminhadas, ciclismo e natação, ao contribuírem com a redução do peso corporal, combatem indiretamente o desgaste articular”, explica o ortopedista Vinícius Magno. 
Importância da associação entre treino aeróbico e musculação para as articulações
Todavia, os treinos aeróbicos que visam a perda de peso não são os únicos benéficos para a saúde das articulações. Segundo o médico, a musculação também é um ótimo aliado nesse sentido, já que trabalha a resistência muscular e articular. Ele acredita que este tipo de treino deve ser utilizado em concomitância com as atividades aeróbicas para garantir ainda mais a saúde das articulações.
“Uma boa compleição da musculatura estabilizadora das articulações também é de grande importância para o controle do desgaste da cartilagem articular. Logo, um programa de treinamento muscular pode ser de grande valia para a longevidade articular. A musculação e exercícios de resistência são atividades que têm boa taxa de resposta”, comenta. 
Alimentação e emagrecimento
Por mais que a prática de exercícios físicos seja vital para o emagrecimento, apenas isso não será o suficiente para a perda significativa de peso e, consequentemente, para evitar o desgaste das articulações. Aliado a isso, deve haver uma reeducação alimentar, com prescrição de dieta balanceada por um nutricionista, com restrição a gorduras, carboidratos e açúcar e preferência por alimentos mais nutritivos, como frutas, legumes e verduras.   
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