Dizem que o sal é um dos ingredientes que mais prejudicam a saúde, mas na verdade, o produto é fundamental para o funcionamento do organismo. O problema está no consumo excessivo dessa substância. “O sódio é um mineral importante para a saúde, mas há um limite de consumo. Ele está presente no sal comum e também no sal marinho”, afirma a nutricionista Carla Cotta.
O sal marinho não tem aditivos químicos
Os diferentes tipos de sais são classificados de acordo com a composição, o processamento e as características dos grãos. O sal de cozinha é o mais utilizado na culinária e é processado para remover impurezas. Já o sal marinho é raspado da superfície de lagos de evaporação e não é tão processado nem tem aditivos químicos, reservando boa parte de seus nutrientes e microminerais.
O consumo do sal marinho pode substituir o sal grosso em churrascos e no tempero das carnes e o sal de cozinha no preparo dos alimentos do dia a dia, devido às menores quantidades de sódio. Essa troca ajuda a reduzir o risco de desenvolver insuficiência renal, complicações cardiovasculares e outros problemas.
Sal marinho em excesso pode fazer mal
O sal marinho auxilia o organismo a manter o equilíbrio da quantidade de nutrientes e de água necessários para o metabolismo. Quem pratica exercícios físicos ou se expõe bastante ao sol não deve deixá-lo fora da dieta, já que ele ajuda a repor o sódio eliminado por meio do suor.
Mas, até mesmo o excesso de sal marinho pode fazer mal à saúde. Segundo Carla, o brasileiro consome cerca de 14 gramas diariamente, quando o ideal são, aproximadamente, seis gramas. “O exagero aumenta as chances de desenvolver hipertensão arterial. Esse quadro atrapalha o pleno funcionamento do organismo e pode causar sobrecarga cardíaca”, alerta a profissional.