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Quais são as consequências da falta de hormônio do crescimento em uma criança?

Cuidados e Bem-estar
Saúde Infantil

Por Dra. Fernanda André

19 de outubro de 2023

O hormônio do crescimento, também conhecido como somatropina ou ainda pela sigla GH, é uma proteína produzida pelo corpo humano e indispensável ao desenvolvimento saudável. Níveis baixos desse hormônio ao longo da infância podem prejudicar o crescimento das crianças. Descubra quais são as consequências desse problema e veja como é possível evitá-las. 

Falta de hormônio do crescimento pode causar nanismo


“O hormônio do crescimento aumenta as proteínas de crescimento e promove o crescimento celular, levando ao aumento da velocidade de crescimento. Uma criança que tem deficiência de GH tem impactos no seu crescimento. Isso leva ao nanismo”, afirma a endocrinologista pediátrica Fernanda André. 

“Além disso, a falta do GH aumenta a massa gorda, diminui a massa magra e aumenta a tendência à descalcificação dos ossos”, alerta a especialista. Isso significa dizer que o paciente que teve deficiência do hormônio do crescimento na infância, ao chegar à meia-idade, pode desenvolver osteoporose. Outro problema causado pelo baixo nível de GH é o aumento do colesterol e dos triglicerídeos.

É possível corrigir a falta do GH?


Levar a criança ao consultório pediátrico periodicamente é muito importante para descobrir o crescimento abaixo do normal. A partir daí, o pequeno deverá ser encaminhado a um endocrinopediatra para avaliar se isso está sendo causado pela falta de hormônio do crescimento. Quanto antes for feito o diagnóstico, melhor será o resultado do tratamento, que envolve a reposição do hormônio e, em casos específicos, o combate ao problema que está por trás de sua baixa produção. 

“A dose da medicação depende da causa e a resposta ao tratamento vai depender de quando o tratamento for iniciado, da causa e da disciplina diária. O tempo de tratamento vai depender da causa também. Na deficiência da produção, deve ser feito por todo período de crescimento e, às vezes, até na vida adulta”, explica Dra. Fernanda. Já quando a causa for desconhecida, a reposição pode ser feita por até dois anos ou até o corpo atingir sua velocidade de crescimento final. 

Foto: Shutterstock

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