Quando se fala em hipertensão, é comum pensar imediatamente no coração. Porém, há outros órgãos do corpo afetados pela doença. A condição de pressão alta também compromete os rins, olhos e cérebro. Portanto, é fundamental estar sempre de olho em possíveis sintomas e manter consultas frequentes com cardiologista e clínico geral, no sentido de aumentar as chances de identificar o problema cedo e iniciar logo o tratamento adequado.
Impacto da hipertensão nos órgãos afetados
De acordo com informações veiculadas pelo Blog da Saúde, do Ministério da Saúde, a hipertensão pode levar os rins a funcionarem abaixo do normal, com dificuldade; dificultar a visão, com possibilidade de cegueira; e comprometer significativamente as funções cerebrais – a pressão alta está diretamente associada à ocorrência de acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como AVC.
“Com uma menor fluidez na circulação cerebral e, principalmente, com as oscilações bruscas da pressão arterial, podemos ter os temidos acidentes vasculares cerebrais”, alerta o cardiologista Benjamin Farbiarz Segal. Vale ressaltar que a falta de sangue no cérebro implica em falta de oxigenação no local, o que pode resultar em perdas significativas a ponto do paciente atingir um estado de demência (perda de cognição, memória, etc.).
Tratamento contra pressão alta
Para evitar essas consequências, deve-se aderir ao tratamento adequado contra hipertensão, mantendo-o de forma contínua. É importante ter em mente que a hipertensão é uma condição crônica, ou seja, que não tem cura. A única forma de manter os sintomas afastados e uma boa qualidade de vida é solidificar na rotina as medidas de tratamento indicadas por um médico especialista no assunto.
O tratamento contra hipertensão reúne algumas medidas, mas a principal delas é o uso de medicação específica para controle do quadro. Além disso, o paciente também se beneficia de outros cuidados pessoais, como parar de fumar, se for o caso; evitar ao máximo bebidas alcoólicas; manter uma alimentação saudável, livre de gordura, sódio, frituras; e praticar exercícios físicos regularmente.
Dados do Ministério da Saúde:
http://www.blog.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=53338&catid=579&Itemid=50218
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