A forma mais conhecida da calvície é a alopecia androgenética. Entretanto, segundo a dermatologista Ana Lucia Recio, o problema não é influenciado pelo estilo de vida do paciente: “A princípio, a alopecia androgenética é uma condição geneticamente determinada e sua aparição e evolução relacionam-se com a expressividade genética de cada indivíduo”.
Queda de cabelo pode ser resultado de má alimentação
Existem, no entanto, outros tipos de queda intensa de cabelo que são genericamente chamados de calvície e que podem ser favorecidos por certos fatores do estilo de vida. Essas outras formas comuns de queda capilar, que também são comuns, são alopecia areata, eflúvio anágeno e eflúvio telógeno.
O eflúvio telógeno se caracteriza por uma queda duas ou três vezes maior que o normal. “Alimentação, estresse, privação de sono, falta de lazer e ansiedade podem contribuir com a queda generalizada que chamamos de eflúvio telógeno, sem falar da carência de ferro, alteração do funcionamento da tireoide, infecções e pós parto, por exemplo” afirma a médica.
Conheça outros tipos de calvície
O eflúvio anágeno é a queda intensa em um período curto, podendo ser acompanhada de mudanças na cor ou na textura quando o cabelo volta a crescer. Acontece, geralmente, ao se expor a produtos químicos e tóxicos ou ao usar medicamento para tratar um caso de câncer. Já a alopecia areata é uma doença que provoca falhas em formato de círculos e pode ser provocada pela imunidade da própria pessoa, algumas vezes desencadeada por traumas emocionais.
Procurar um profissional para reverter ou pelo menos frear o quadro é importante. O tratamento será diferente da alopecia androgenética. “São causas diferentes para a queda de cabelo e devem ser diagnosticadas adequadamente para que o paciente saiba o tipo de queda que o afeta”, ressalta a dermatologista.
Foto: Shutterstock