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    Pressão alta: existe alguma forma de saber se estou com hipertensão?

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    A maior parte dos casos de hipertensão é assintomática. Essa ausência de sintomas provocados pela doença é um grande problema porque muitos portadores não sabem que possuem pressão alta e, consequentemente, não iniciam o tratamento. Sem as medidas adequadas, o problema pode avançar e causar complicações em órgãos como rins, olhos, cérebro e coração.

    De acordo com o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho, a melhor maneira de descobrir a hipertensão é medir os níveis da pressão sanguínea periodicamente. Para isso, é válido se dirigir a uma farmácia, se consultar com um médico ou ainda utilizar um aparelho medidor em casa. Os valores devem permanecer abaixo de 140x90mmHg.

    A pressão arterial pode aumentar naturalmente em algumas situações

     

    Em alguns casos, a pressão alta é apenas uma situação temporária e não se trata necessariamente de um caso de hipertensão. “Nossa pressão aumenta repetidas vezes durante o dia, mesmo em pessoas sadias. No pico do esforço, os níveis de um atleta podem chegar a 180x90mmHg e isso pode ser absolutamente normal”, explica o médico.
    Estresse emocional, dores no corpo e na cabeça e privação do sono também podem elevar a pressão. Quando a aferição é feita nesse contexto, o paciente pode interpretar que a dor de cabeça foi consequência da pressão elevada. Na verdade, foi o oposto: foi a resposta às dores que provocou a elevação dos níveis da pressão arterial.  

    Pressão alta pode causar sintomas em casos mais raros

     

    Algumas situações raras envolvendo a hipertensão podem provocar o surgimento de sintomas. É o caso da encefalopatia hipertensiva, que ocorre depois de um aumento rápido dos níveis de pressão e causa dor de cabeça, náuseas e vômitos. Outro exemplo é o edema agudo pulmonar, provocado também pelo aumento rápido da pressão e que gera acúmulo de líquido no pulmão.
    O cardiologista chama atenção para algumas doenças graves que podem simular o contexto de uma pressão alta e confundir o paciente, o que reforça a necessidade de visitar um médico com regularidade. “Uma dor de cabeça mais intensa pode ser um AVC hemorrágico, trombose de seio venoso ou neoplasia cerebral. Já uma dor no peito pode significar uma dissecção de aorta”, afirma o profissional.
    Dr. Francisco Flavio Costa Filho é cardiologista formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atua em São José dos Campos (SP). CRM-SP: 141903
    Foto: Shutterstock

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