O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela dificuldade do organismo de aproveitar a glicose que chega na corrente sanguínea como fonte de energia. Esse problema surge por causa do hormônio insulina, que regula a quantidade de açúcar no sangue. Nos pacientes diabéticos, há duas situações: ou o hormônio não é produzido pelo pâncreas ou as células se tornam resistentes à sua ação.
Cigarro aumenta o risco de doenças cardiovasculares
A doença deve ser tratada e acompanhada de perto por um endocrinologista. Uma das medidas necessárias para controlá-la é abandonar o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros. Deixar de tomar essa atitude é um risco, já que o paciente diabético está mais propenso a apresentar doenças da macro e microcirculação.
“O tabagismo, por si só, já aumenta o risco cardiovascular. O diabético que fuma está exposto a mais de um fator de risco para infartos, AVCs e doença arterial periférica, por exemplo”, afirma a endocrinologista Gabriella Rivelli Ramos. Isso ocorre porque as substâncias do cigarro criam barreiras no sangue que dificultam sua circulação. Outros problemas relacionados ao cigarro são alterações no paladar e uma sensação de ansiedade que pode surgir ao tentar cessar o tabagismo.
Bebidas alcoólicas podem desestabilizar o nível de açúcar no sangue
Já as bebidas alcoólicas, de acordo com Gabriella, além de aumentar as calorias adquiridas por meio da alimentação, o que pode elevar as chances de se tornar obeso e ter sobrepeso, fatores de risco do diabetes, também podem expor o paciente ao risco de hipoglicemia, prejudicando o controle da doença.
A situação oposta, com maior concentração de glicose no sangue, também pode acontecer quando o paciente beber de estômago vazio. É preciso, portanto, evitar consumir bebidas alcoólicas e, quando beber, se alimentar antes e prestar atenção ao uso de medicamentos e da insulina para que o índice glicêmico não se desestabilize e atrapalhe o controle do diabetes.
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