O ômega 3 é um nutriente importante para a saúde em diversas esferas, incluindo a cardiovascular, já que ajuda a prevenir e tratar o acúmulo de placas de gordura nas artérias, dentre outras funções. No entanto, o ômega 3 também é um lipídio, ou seja, uma gordura. Por que, afinal, algumas gorduras fazem bem para o coração e outras fazem mal?
“A expressão ‘somos o que comemos’ é perfeita quando falamos em ingestão de ácidos graxos ômega 3. Considerada boa, essa gordura poli-insaturada se integra à membrana das células do nosso corpo, tornando-as mais saudáveis. O mesmo ocorre nas estruturas cardíacas e por isso podemos classificar o ômega 3 como um ácido graxo cardio-protetor”, afirma a nutricionista Ana Paula Moura.
Principais fontes de ômega 3 na alimentação
A especialista explica que esse efeito protetor do ômega 3 está ligado a um dos ácidos que o compõem, o EPA. Ele possui ação anti-inflamatória; previne a formação de coágulos, que podem provocar AVC; e reduz a pressão arterial, os níveis de triglicerídeos e o colesterol LDL no sangue. “Além do EPA, há no ômega 3 o DHA, que é mais importante para a saúde do cérebro”, completa.
Este conjunto de fatores ajuda a proteger o coração de infartos e arritmias, o que torna importante o consumo de alimentos ou suplementos ricos em ômega 3, pois o corpo humano não produz EPA e DHA. Por isso são chamados ácidos essenciais.
Suplementação de ômega 3
Como são necessárias grandes quantidades de alimentos ricos em ômega 3 para obter os níveis diários recomendados, é muito difícil obter o nutriente apenas pela alimentação e, por isso, a suplementação surge como uma boa opção. Contudo, é preciso ter alguns cuidados. “É importante que o suplemento seja recomendado por um profissional habilitado, visto que precisa ser um produto adequado nas proporções de EPA/DHA. Caso esta relação não esteja balanceada, o efeito deste suplemento não será o esperado”, conclui a especialista.
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