O cálcio é um dos nutrientes mais importantes para o corpo, atuando na produção de hormônios, no crescimento e na formação óssea, assim como na contração muscular. No entanto, a quantidade de cálcio necessária para o organismo não são sempre as mesmas. Os valores ideais variam de acordo com a idade e gênero.
Gestantes e crianças precisam mais de cálcio
Segundo a nutricionista Carla Cotta, as necessidades nutricionais de vitaminas e minerais variam de acordo com o ciclo de vida, atividades físicas, estado de saúde e doenças de cada pessoa. “Como mulheres na vida adulta menstruam, as demandas são diferenciadas dos homens, porque as necessidades são maiores no ciclo de vida adulto e na fase da gestação”.
Uma gestante e uma criança em desenvolvimento, por exemplo, estão em momentos especiais. Nestas fases da vida, ambos os casos apresentam maiores demandas de cálcio. “O feto e a lactente dependem dessas reservas maternas de cálcio para o crescimento e o aleitamento adequados, além das demandas da mãe para seu próprio metabolismo”, afirma a profissional.
Falta de cálcio na infância pode causar raquitismo
A recomendação diária para mulheres entre 19 e 50 anos de idade e para homens de 19 a 70 anos é de 1.000 miligramas de cálcio. “Já a mulher na gestação tem a recomendação de cálcio aumentada de 1.000mg de cálcio para 1.200mg durante a gravidez”, explica Carla. Para as crianças, os valores mudam: de 1 a 3 anos, a recomendação é de 500mg, dos 4 aos 8 anos é de 800mg e dos 9 aos 18, de 1.300 a 1.500mg.
As necessidades nutricionais de cada pessoa devem ser atendidas em todas as fases da vida para a prevenção da osteoporose e de outras doenças na fase adulta, mas durante a infância e a adolescência, a privação de cálcio compromete o crescimento de ossos e tecidos, podendo gerar raquitismo e hiperparatireoidismo. Junto ao cálcio, é fundamental consumir também fósforo e magnésio, nutrientes que trabalham juntos.
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