Ao caminhar na rua, ao subir uma escada e ao se agachar, idosos e pessoas a partir dos 50 anos devem estar sempre atentos para evitar tropeços e tombos. A partir dessa fase da vida, a ocorrência de osteoporose aumenta consideravelmente e, junto com ela, surgem maiores chances de fraturas nos ossos, enfraquecidos por causa da doença.
“A maior incidência de fraturas por osteoporose ocorre no fêmur, no rádio e no úmero. Nessas localizações, a osteoporose é mais intensa e o risco de impactos causados por quedas é maior”, explica o ortopedista Roberto Ranzini. O rádio é um osso do antebraço, o úmero fica no braço, enquanto o fêmur se localiza na coxa.
Fraturas no fêmur podem matar
As fraturas no fêmur requerem cuidados mais que especiais por parte do paciente e do médico em razão das possíveis complicações do problema. “Não há dúvidas de que as fraturas no fêmur podem matar. Algumas complicações desse tipo de fratura, como as que surgem pela falta de mobilidade, podem ser letais, principalmente nos idosos”, alerta o médico.
Existem diversos tipos de complicações causadas pelas fraturas. O tromboembolismo, por exemplo, ocorre por causa do inchaço do membro, que diminui a velocidade da circulação sanguínea, facilita a coagulação do sangue e a formação de um trombo. Além disso, a falta de circulação na região afetada também impede a consolidação da fratura.
Como é o tratamento de fraturas no fêmur?
O tratamento das fraturas de fêmur é quase sempre cirúrgico e tem como objetivo a estabilização da fratura. A cirurgia possibilita que o paciente saia da cama, permaneça sentado sem muita dor e até pratique exercícios físicos mais simples, o que é importante para evitar complicações circulatórias e respiratórias.