A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia afirma que 60% das mulheres e 30% dos homens com mais de 60 anos sofrem fraturas decorrentes da osteoporose. A doença é caracterizada pela perda de densidade óssea, que fragiliza e deixa os ossos porosos. Já que geralmente não provoca sintomas, a osteoporose é considerada silenciosa e, por isso, é recomendado um acompanhamento de um especialista, especialmente nos casos mais avançados.
“A periodicidade do acompanhamento médico deve ser individualizado, depende das doenças envolvidas na causa da osteoporose, do aparecimento de efeitos colaterais de medicamentos, da presença ou ausência de fraturas e da decorrente necessidade de otimizar o tratamento para dor. Do ponto de vista de seguimento e verificação de eficácia da terapêutica instituída, a densitometria é realizada anualmente”, afirma a geriatra Aline Ferreira.
O que é a densitometria óssea?
Desde 1994, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a densitometria óssea como a melhor forma para identificar a osteoporose, é um exame de imagem, totalmente seguro e indolor, bem parecido com os exames de raio X. O paciente deita em uma mesa que emite fótons, que são partículas de radiação de baixa intensidade capazes de detectar a densidade mineral dos ossos em apenas alguns minutos.
A frequência desse procedimento varia de acordo com cada caso, o intervalo entre os exames pode ser maior ou menor, dependendo da idade do paciente e da progressão da doença. Além de possibilitar o diagnóstico da osteoporose, a densitometria óssea é usada também para monitorar a evolução do tratamento iniciado pelo médico.
Tratamento da osteoporose
O tratamento medicamentoso é fundamental para o controle dos sintomas e para evitar o avanço da doença. Ele atua gerando um equilíbrio entre a reabsorção e a produção de massa óssea, regulando o desgaste do osso. Apesar de não substituírem o tratamento médico, medidas simples e rotineiras, como cuidados com a alimentação e a prática de exercícios, também podem ajudar. A dieta diária deve incluir alimentos ricos em cálcio e vitamina D, que atuam no fortalecimento do tecido ósseo.
Dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG): https://sbgg.org.br/osteoporose-a-doenca-silenciosa/
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