A osteoartrite começa a se manifestar com o desgaste da cartilagem que protege os ossos, o que, de início, não é percebido por quem tem a doença. Contudo, esse processo implica em complicações, que são os sintomas do quadro. A partir daí, o paciente deve procurar um especialista para realizar o diagnóstico e confirmar a suspeita.
A visita ao médico é fundamental, pois apenas com os sintomas não há como definir se há um quadro de osteoartrite. É preciso realizar exames capazes de precisar o comprometimento da cartilagem para que o diagnóstico seja feito. Essa investigação se inicia com a consulta clínica e com o exame físico, que são fundamentais.
Como chegar ao diagnóstico da osteoartrite?
“Além da anamnese (entrevista no consultório) e do exame físico, as radiografias convencionais continuam sendo o método mais simples e adequado para se estabelecer o diagnóstico de osteoartrite. Outros métodos como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética nuclear e ultrassonografia podem ter validade no diagnóstico diferencial”, afirma o geriatra Ricardo Komatsu.
O especialista faz uma observação “extremamente importante”: a dor é uma manifestação obrigatória para a caracterização da osteoartrite. Ou seja, indivíduos que apresentam apenas alterações radiográficas não podem ser definidos como doentes sem que haja reclamação do problema. Por isso a importância de tudo ser analisado em conjunto.
Diagnóstico precoce ajuda tratamento da osteortrite
Não existe cura para a osteoartrite, mas há tratamento e este é capaz de retardar o avanço do quadro e amenizar os sintomas. Quando o diagnóstico é feito precocemente, agiliza-se o início do tratamento, aumentando as chances de recuperação do paciente. “O diagnóstico precoce e bem feito evita complicações e tratamentos desnecessários”, destaca Dr. Ricardo. O tratamento se baseia no uso de medicamentos específicos, prática regular de atividade física e dieta adequada, tudo isso seguindo as orientações do médico.
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