A depressão é um transtorno psicológico que tem como sintomas mais comuns a tristeza, prostração, apatia, falta de desejo de executar atividades em geral, incluindo as prazerosas, além de tendência ao isolamento e pensamentos suicidas. Todavia, é possível que o paciente desenvolva também outros comportamentos. Foi o que aconteceu com Valdir S. O., 35, morador de Soledade, RS.
Remédio contra depressão ajuda a acalmar os ânimos
“Faço tratamento contra depressão há um ano com medicamento pois estava muito nervoso e estressado. Antes de começar a tomar o remédio qualquer coisa estava me irritando e me tirando do sério, tanto no trabalho quanto nas relações interpessoais, no meu dia a dia. Eu trabalho com veículos e isso é bastante desgastante, então eu estava mesmo uma pilha de nervos”, explica Valdir.
Após chegar em um estágio sufocante, Valdir resolveu que era hora de buscar ajuda profissional. “Iniciei o tratamento com o psiquiatra para me acalmar e, desde que fiz isso, venho conseguindo resultados satisfatórios. O remédio de fato me acalma bastante, o que é ótimo para a minha qualidade de vida”, afirma.
Manutenção do tratamento é essencial para evitar recaídas
Ele conta que após os três primeiros meses de tratamento percebeu uma melhora e por isso decidiu interromper o uso do remédio. Porém, logo os sintomas voltaram e ele teve uma recaída. “Voltei a tomar a medicação e a partir daí segui usando-a da maneira correta, sem interrupções. Naturalmente, não tive recaídas e hoje estou bem”, diz Valdir.
Um dos pontos que os psiquiatras mais insistem é que a manutenção do tratamento com remédio deve ser feita mesmo se já houver melhora nos sintomas da depressão. Tanto que o processo de retirada do remédio é feito sempre com muito cuidado, justamente para evitar que uma recaída. “O indivíduo deve permanecer tomando a medicação mesmo enquanto se sente bem, para evitar que novos episódios ocorram”, afirma o psiquiatra Marcelo Paoli.
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