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Hipoglicemia: combinar remédios e insulina sem supervisão médica é perigoso

Segurança para o Paciente

Por Dra. Mariana Guerra

19 de outubro de 2023

A automedicação é bastante perigosa. Trata-se de uma prática bastante desencorajada pelos médicos. O consumo e, principalmente, a mistura de diversos tipos de remédios sem a orientação de um profissional especializado podem atrapalhar o tratamento de uma doença, retardando-o ou até mesmo piorando o quadro de saúde do paciente.

Antes de iniciar qualquer medida terapêutica, é importante se consultar com um especialista. “Não se deve fazer uso de medicações por conta própria. Objetivando controle glicêmico e poucos efeitos colaterais, é importante consultar com o endocrinologista para que seja analisado o melhor perfil de medicação para o doente em questão”, alerta a endocrinologista Mariana Guerra.

A interação medicamentosa

O uso de insulina e medicação sem autorização médica “acarretará no risco de interação medicamentosa e suas consequências, como, por exemplo, hipoglicemia, que é a queda do nível de glicose abaixo da faixa de normalidade”, explica a médica. A hipoglicemia é a principal complicação que pode surgir.

O hormônio e os medicamentos têm um objetivo em comum: reduzir a quantidade de açúcar no sangue. Se eles atuarem em conjunto, especialmente se o paciente não se alimentar direito ou realizar um exercício físico intenso, a redução pode ser muito drástica, provocando a hipoglicemia. No entanto, Dra. Mariana revela que medicações mais modernas apresentam mecanismos que diminuem esse risco e levam as taxas glicêmicas para um nível adequado.

Somente com auxílio médico

Por outro lado, a combinação de insulina com medicamentos não é proibida quando é feita com supervisão médica. “Algumas drogas orais são muito interessantes de serem associadas à insulina, podendo contribuir para o controle glicêmico e alcance das metas de glicose com aplicações de doses menores de insulina”, afirma Mariana.

O tratamento para o diabetes não é feito somente com medicações e insulina. Para que a doença seja controlada e as possíveis complicações não afetem os pacientes, deve-se adotar novos hábitos de vida. Entre eles estão a prática regular de atividade física e adoção de uma dieta mais saudável, diminuindo a quantidade de carboidratos e alimentos gordurosos nas refeições.

Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019

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