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Esquizofrenia: Pacientes podem ter recaídas mesmo seguindo o tratamento à risca?

Cuidados e Bem-estar
Segurança para o Paciente

19 de outubro de 2023

Transtorno psiquiátrico que tem alucinações e delírios entre as principais formas de manifestação, a esquizofrenia deve receber atenção por causa do risco de exacerbação. “Como é uma doença crônica com caráter degenerativo, os pacientes esquizofrênicos podem ter uma recaída mesmo seguindo o tratamento”, alerta a psiquiatra Cristiane Lopes.

 

Tratamento da esquizofrenia não deve ser interrompido

 


A doença também pode deixar o pensamento e a fala desorganizados, prejudicar as habilidades motoras e provocar o isolamento do paciente. Entre as possíveis complicações, estão outros problemas psiquiátricos, como a depressão. Por isso, um paciente com esquizofrenia deve realizar o tratamento sem interrupções e adotar diversos cuidados para o resto da vida.

A atenção da família também é fundamental, já que existem sinais que podem indicar que um paciente está prestes a sofrer uma crise psicótica e eles podem ser percebidos pelos familiares. “Alguns sintomas de alerta em relação ao início de um surto são mudanças de comportamento, isolamento, dificuldade para conciliar o sono e discurso desconexo”, afirma a médica.

 

Dosagem da medicação para esquizofrenia pode ser alterada para evitar recaídas

 


O acompanhamento frequente de um psiquiatra é importante porque é capaz de reduzir as recaídas e a intensidade dos sintomas e, assim, devolver o bem-estar ao paciente. Para isso, o médico pode realizar alterações no tratamento quando necessário, levando em consideração o momento vivido pelo paciente e suas necessidades.

“O tratamento da esquizofrenia é individualizado de acordo com a aderência do paciente ao longo dos anos. Tanto a medicação quanto a dosagem precisam ser ajustadas com a avaliação durante o tratamento”, explica Cristiane. Além da medicação antipsicótica, também são recomendadas sessões de terapia com fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos, para recuperar as habilidades motoras e de fala quando houver prejuízo causado pela esquizofrenia.

 

Dra. Cristiane Lopes é psiquiatra pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ e atende no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 52775070 – Site oficial

Foto: Shutterstock

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