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    Energéticos: Por que essas bebidas são perigosas para hipertensos?

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    As bebidas energéticas são consideradas perigosas para pacientes hipertensos pois elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca. Em adultos saudáveis, esse aumento geralmente não representa perigo, mas aqueles que apresentam problemas cardíacos correm riscos ao ingerir esse tipo de bebida.  
    “Os energéticos são ricos em cafeína, taurina e açúcares, componentes que estão relacionados a picos hipertensivos, taquicardia e agitação psicomotora após sua ingestão. Uma lata de energético contém, aproximadamente, 80 a 160 mg de cafeína, ou seja, cerca de 1 a 2 xícaras de café”, explica o cardiologista Gabriel Dotta.

     

    Hipertensos devem evitar energéticos ou ao menos consumi-los com moderação

     


    De acordo com o médico, recomenda-se ingerir menos de 300 mg de cafeína por dia, então apenas uma latinha já alcança mais ou menos a metade da dose diária. Já em relação à taurina, ainda há poucos estudos sobre seus efeitos. Mesmo assim,
    recomenda-se moderação, assim como na ingestão de cafeína. “Vale salientar que estas substâncias não aumentam o rendimento de atletas em exercícios”, completa Dotta.
    Em geral, a recomendação padrão é que pacientes hipertensos ou com outros problemas cardiovasculares não consumam energéticos, mas é possível ingerir essas bebidas com moderação, caso haja controle do quadro em questão. “Pacientes sabidamente hipertensos e que não atingiram o controle com as medidas terapêuticas adotadas não devem fazer uso destas substâncias, mesmo que em forma moderada”, alerta o cardiologista.

     

    Misturar energéticos com álcool é ainda mais perigoso para a saúde

     


    Os energéticos são geralmente consumidos por jovens, que muitas vezes misturam a bebida com álcool. Essa prática não é
    nem um pouco saudável, pois o álcool desidrata, agregando, portanto, mais um efeito negativo à solução. Além disso, os energéticos podem mascarar os efeitos do álcool, levando a um consumo maior e, por consequência, mais arriscado dessa substância, sem que a pessoa perceba o quanto está, de fato, alcoolizada.
    Foto: Shutterstock

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