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    É possível praticar atividade física tendo DPOC?

    Asma e Bronquite
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    Pacientes com DPOC não só podem como devem praticar atividade física. Este hábito é indicado no tratamento tanto da DPOC quanto da asma, pois ajuda a controlar os sintomas envolvidos – especialmente a falta de ar e dificuldade de respiração. Contudo, é preciso que o paciente tenha alguns cuidados, pois a frequência e intensidade dos exercícios variam de acordo com o estágio da doença.

    Detalhes da relação entre atividade física e DPOC


    “Sem dúvidas é possível praticar atividade física tendo DPOC, não há problema algum. Porém, a atividade escolhida deve ser proporcional ao seu problema respiratório. No caso da DPOC, há vários estágios da doença e, mesmo naqueles mais graves, o paciente poderá se exercitar – mas com menos intensidade. Para o paciente em estágio grave, podemos indicar uma fisioterapia passiva, ou seja, com movimentação dos membros”, informa o pneumologista e geriatra José Eduardo Martinelli.

    Segundo o especialista, a doença leva a uma perda de massa muscular, principalmente dos músculos respiratórios, o que reforça ainda mais a importância dos pacientes praticarem alguma atividade física em suas rotinas. “Quem tem DPOC leve consegue fazer diversos tipos de atividades sem problemas, mas é fundamental que todos os pacientes se exercitem, sempre de acordo com a gravidade do seu problema”, enfatiza o médico.
    Outro ponto importante em relação à prática de exercícios físicos por pacientes com a doença é o envolvimento de profissionais das áreas esportiva e de funcionamento do corpo no geral. “O fisioterapeuta ou o educador físico que estejam trabalhando com o paciente com DPOC devem ter conhecimento do estágio em que o indivíduo se encontra, das suas condições e do que ele pode suportar”, orienta o especialista.

    Outras medidas importantes no tratamento


    Além da atividade física, é preciso adotar outras medidas para se prevenir e tratar a DPOC. Por exemplo, evitar o contato com fatores que estimulem o desenvolvimento da doença,
    como tabagismo e poluição. O tratamento medicamentoso também é fundamental para ajudar a controlar o processo inflamatório que constitui o quadro, bem como os sintomas que causam grande desconforto aos pacientes.

     

    Foto: Shutterstock

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