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    DPOC: Como funciona o exame de espirometria?

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    A espirometria, também chamada de prova de função pulmonar, é um exame extremamente importante para o pneumologista por ser capaz de medir a capacidade pulmonar de um paciente. Segundo o Dr. Rodrigo Athanazio, “trata-se de um exame no qual o paciente realiza um sopro forçado por meio de um bocal acoplado em um aparelho que consegue medir o fluxo de ar produzido pela pessoa”.

    Quem deve fazer a espirometria?


    O médico afirma que todo paciente com tosse crônica ou falta de ar deve realizar o exame de espirometria. Além disso, mesmo aqueles que não apresentam sintomas, mas que pertencem a um grupo de risco para doenças respiratórias como os tabagistas, devem realizar o exame de forma regular para rastreamento de um possível caso de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O monitoramento preventivo facilita o diagnóstico e o controle dos sintomas da doença.   

    O exame é essencial para o diagnóstico, o acompanhamento da evolução de uma doença e da resposta terapêutica. “A espirometria ajuda a identificar se o problema da falta de ar ou tosse do paciente é decorrente de problemas nos brônquios ou no tecido de sustentação pulmonar”, explica o pneumologista. Diversas doenças, como asma, enfisema pulmonar, fibrose pulmonar e bronquite crônica podem ser detectadas.

    Como se preparar para o exame de espirometria?


    Antes de realizar a espirometria, existem alguns cuidados que o paciente deve tomar. Ele não deve praticar nenhuma atividade física cansativa antes do exame. A alimentação também é importante para que o resultado esteja correto: não fazer refeições volumosas até uma hora antes, não beber café, chá ou refrigerantes com cola até seis horas antes, nem consumir chocolates e bebidas alcoólicas ao longo do dia.

    Athanazio alerta que pacientes gripados, com febre e tosse devem remarcar a realização da espirometria. E mais, alguns medicamentos precisam ser suspensos para melhorar o rendimento do resultado, mas o médico deve ser sempre consultado antes, já que cada remédio tem um tempo específico de suspensão prévia.

     

    Foto: Shutterstock

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