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    Doença de Alzheimer: Como funciona o armazenamento de memórias do cérebro?

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    A doença de Alzheimer compromete as regiões cerebrais responsáveis pelo armazenamento da memória e, por isso, o esquecimento é seu sintoma mais marcante. No cérebro, há mais de uma área para armazenar tipos específicos de memória e todas podem eventualmente ser degradadas com o avanço da doença. Portanto, começar o tratamento no início do quadro é fundamental.

     

    Comprometimento da memória na doença de Alzheimer

     

    “Ao longo das últimas décadas, descobriu-se que áreas cerebrais distintas e específicas estão envolvidas nos diferentes tipos e estágios da formação e consolidação da memória. Sabemos, por exemplo, que o hipocampo é a região envolvida na formação e armazenamento da memória, localizada no interior do cérebro. Ele é responsável por codificar conscientemente lembranças relacionadas a pessoas, objetos e espaço”, informa o geriatra José Eduardo Martinelli.
    As lembranças mais duradouras, por sua vez, são transferidas e armazenadas na camada mais exterior do cérebro, o córtex cerebral. A doença de Alzheimer compromete tanto a região do córtex cerebral quanto o hipocampo. “Como consequência, o domínio cognitivo mais prejudicado já nas fases iniciais da doença acaba sendo a memória (inicialmente a de curto prazo e depois a de longo prazo)”, explica o médico.

     

    Tratamento e controle dos sintomas do Alzheimer

     

    Segundo o especialista, esses danos são definitivamente irreparáveis, porque há morte celular (neuronal). Por isso, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores serão as chances de controlar os sintomas e desacelerar a progressão do quadro.
    O tratamento da doença de Alzheimer é pautado em manter a qualidade de vida do idoso estável, recorrendo a medicações e ao auxílio de outros profissionais, como psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. “Seguimos à procura de um medicamento que seja modificador da doença, porém os que existem hoje são apenas sintomáticos”, afirma Martinelli.

     

     

    Foto: Shutterstock

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