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Displasia mamária, sintomas e o auxílio da vitamina E

Cuidados e Bem-estar
Saúde da Mulher

Por Dr. Andre Leon Nahmias

19 de outubro de 2023

A alteração funcional benigna da mama (AFBM), também chamada de displasia mamária, é uma patologia benigna frequente e está intimamente relacionada à ansiedade e ao medo do câncer de mama. “O principal problema da AFBM é a associação entre dor e nodularidade que podem levar a cancerofobia”, explica o ginecologista Andre Leon Nahmias. Entretanto, esta condição não é motivo de desespero, já que através de uma dieta rica em vitamina E, entre outros cuidados, é possível tratar os sintomas.

Sintomas e características

A displasia caracteriza-se por dores decorrentes do acúmulo de líquido no tecido da mama.  Normalmente, essas dores começam alguns dias antes do período menstrual por conta da alteração dos níveis hormonais. Alguns dos principais sintomas são:

  • Aumento do volume das mamas;
  • Dores ou sensibilidade;
  • Enrijecimento do seio;
  • Nódulos benignos.

A displasia mamária é mais comum em mulheres que ainda não tiveram gestação e por conta dos níveis de hormônios, podem voltar a estar presentes no estágio da menopausa.

A distinção entre câncer e displasia mamária é a presença de dores. Em casos de tumores malignos, o desconforto não é percebido em grande parte das vezes. Por isso, apesar da displasia ser comum, é importante manter os exames de rotina e investigar qualquer sinal de alerta! 

Vitamina E ajuda a diminuir sintomas da displasia mamária

Não existe um tratamento especial por não se tratar de uma doença, entretanto para as mulheres que sofrem de displasia mamária, a suplementação de vitamina E tem se mostrado eficiente para o alívio dos sintomas. “A vitamina E, por meio de sua ação antioxidante, facilita o processo de redução do estradiol e também age facilitando a absorção e utilização da vitamina A”, cita o profissional.

Milho, alface e ovos são fontes de vitamina E

A vitamina E está presente nos seguintes alimentos:

  • Verduras (como alface, agrião, espinafre, couve), 
  • Óleos vegetais (como de algodão, milho, soja, semente de açafrão e azeite de dendê), 
  • Ovos, 
  • Germe de trigo, 
  • Semente de girassol,
  • Soja,
  • Banana, 
  • Manteiga, 
  • Carnes, 
  • Nozes, 
  • Amendoim, 
  • Gergelim, 
  • Linhaça, entre outros. 

“A vitamina é utilizada em pacientes com sintomas mais amenos”, atenta o médico.

Outras opções de tratamento para displasia mamária

O diagnóstico é basicamente clínico e está relacionado à história de dor mamária pré-menstrual de caráter progressivo, ocupando todo o ciclo, além da presença de vários nódulos. “As pacientes com mastalgia cíclica durante um período de dois a três meses, que têm os casos resolvidos espontaneamente, não necessitam de tratamento”, explica. Entretanto, mulheres com seis meses consecutivos de dor merecem terapêutica. “O uso de medicamentos se baseia na utilização de várias drogas, mas o primeiro passo para isso é eliminar a presença de um tumor ou cisto de mama”. O ginecologista ainda afirma que a terapia local com massagens e analgésicos respondem de maneira adequada.

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