São mais de 16 milhões de brasileiros que convivem diariamente com o diabetes, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016. Para a endocrinologista Mariana Guerra, a doença, se tornou atualmente uma epidemia e é fundamental estar sempre alerta porque a maioria dos casos não apresenta sintomas.
Exame que ajuda a detectar o diabetes mede os níveis de glicose
“A avaliação da glicemia, a glicose medida no exame de sangue, deve ser rotina a partir dos 45 anos, a cada três anos ou em um menor intervalo, em pessoas com fatores de risco”, explica a médica. O exame é feito com a coleta de uma amostra de sangue. O resultado costuma ser rápido e sai em alguns minutos ou horas.
Para que o exame seja preciso, é importante realizar jejum de, no mínimo, oito horas – a quantidade de horas pode variar de acordo com a idade do paciente. Para diabéticos, os valores finais do exame deverão indicar mais que 126 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL).
Obesidade é um dos fatores de risco para diabetes
Antes dos 45 anos, quem está em um dos grupos de risco também deve se consultar com um especialista para fazer avaliações dos índices glicêmicos. “Os pacientes com sobrepeso ou obesidade são os que estão mais predispostos a desenvolver a doença, porque essa é uma mudança corporal que facilita o desenvolvimento da doença”, afirma Mariana.
Histórico familiar em parentes de primeiro grau, sedentarismo e casos de hipertensão, ovários policísticos e diabetes gestacional também são considerados fatores de risco. Entre os sintomas que podem indicar um quadro diabético e que devem ser investigados estão aumento da fome, da sede e da necessidade de urinar, turvação visual e emagrecimento inexplicado.
Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019
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