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    Diabetes: qual é a melhor forma de armazenar a insulina em casa?

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    A insulina é um hormônio que faz parte da rotina de muitas pessoas que têm diabetes. A função desta substância é transportar o açúcar acumulado na corrente sanguínea para dentro das células, onde será utilizado como fonte de energia, reduzindo as taxas de glicemia e ajudando a controlar o diabetes. Para conservar a insulina e preservar sua validade, é importante armazená-la em casa da forma correta.

    Insulina deve ser guardada dentro da geladeira


    Os cuidados com a insulina começam logo na hora da compra. É preciso verificar se o estabelecimento comercial é confiável e se o local em que o hormônio está guardado é higienizado. Depois da compra, a substância deve ir direto para a geladeira. “A insulina que não foi aberta deverá ser conservada na geladeira, entre dois e oito graus Celsius. Ela nunca deve ser congelada”, alerta a endocrinologista Gabriella Rivelli.

    Os melhores locais para guardar a insulina na geladeira são aqueles menos expostos ao calor, ao frio do congelador e a variações de temperatura, como a parte de baixo e a gaveta de legumes. “Após aberta, deverá ser utilizada em, no máximo, 30 dias. Sempre conservar em temperatura abaixo de 30 graus Celsius e nunca expor à luz”, complementa a médica.

    Falta de cuidados compromete eficácia da insulina


    O prazo de validade vencido coloca em risco a segurança do
    paciente que precisa da insulina. Por isso, ao abrir o hormônio, coloque uma etiqueta e anote o dia de abertura para controlar melhor a validade. Se for necessário transportar a substância, utilize uma bolsa térmica ou caneta de insulina, ficando sempre atento à temperatura.
    A presença de grânulos e cristais na insulina, que tem vários tipos, indica que seu armazenamento não foi feito adequadamente e o produto deve ser descartado. “Caso o paciente use a insulina que foi mal armazenada, a medicação poderá não ter o efeito esperado. Com isso, o paciente pode ter hiperglicemia ou até uma uma descompensação mais grave, como a cetoacidose ou estado hiperosmolar hiperglicêmico”, alerta Gabriella. 
    Foto: Shutterstock

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