O diabetes é uma doença crônica cujos casos costumam ser divididos em dois tipos principais. No tipo 1, o pâncreas não produz insulina, hormônio necessário para diminuir a quantidade de açúcar no sangue. Já no diabetes tipo 2, as células do corpo se tornam resistentes à ação da insulina.
Sintomas do diabetes aparecem em casos descontrolados
Maria da Silva, de 67 anos, foi diagnosticada há cerca de cinco anos com o diabetes tipo 2 e conta como se sentia antes de realizar o tratamento: “Ficava passando mal, com a cabeça rodando, muito enjoo e tremedeira. Parecia que estava bêbada”, relembra a aposentada. Outros sintomas comuns, nestes casos, são fome e sede excessivas e formigamentos nos pés.
Há três anos, a aposentada, que antes trabalhava como doméstica na cidade de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, procurou um médico para diagnosticar sua doença e iniciar o tratamento adequado. Nem todos os pacientes com diabetes tipo 2 precisam tomar insulina, mas o quadro de Maria já estava avançado e seu endocrinologista indicou o uso.
Cuidados com a alimentação fazem parte do tratamento do diabetes
Além da insulina, a fluminense também passou a consumir medicação para controlar o diabetes e adotou mudanças na alimentação. “Estou comendo arroz integral e quase não como carne vermelha. Faço mais frango e verdura, com pouco feijão”, afirma Maria, que sabe que não deve descuidar do tratamento para evitar uma piora da doença.
O consumo de açúcar também deve ser motivo de atenção para os pacientes diabéticos, como explica a endocrinologista Daniele Zaninelli: “O que ocorre é que o consumo excessivo de açúcar está associado ao ganho de peso e a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento e desequilíbrio da doença”.
Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876 – Facebook
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