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Depressão: Veja alimentos que podem prejudicar o tratamento da doença

Saúde Gastrointestinal

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19 de outubro de 2023

Não é de hoje que médicos, nutricionistas e outros profissionais da área da saúde destacam o papel da alimentação na qualidade de vida e no tratamento de doenças. No caso de pacientes com depressão, não poderia ser diferente. “De forma empírica, podemos dizer que a alimentação saudável, rica em nutrientes e vitaminas, ajuda a pessoa a melhorar a disposição e se sentir com mais energia”, afirma a psiquiatra Monica Zilberman.

Excesso de gorduras trans e saturada pode atrapalhar tratamento da depressão


A alimentação não é capaz de levar um paciente a um quadro depressivo sozinha, até mesmo porque a doença é causada por uma série de fatores. No entanto, a comida pode interferir na evolução do problema. “Dietas muito restritivas em carboidratos são contraproducentes, porque os carboidratos ajudam a dar uma sensação de bem-estar. Para quem está deprimido, cada componente ajuda no resultado final”, explica a especialista.

Já algumas substâncias presentes nos alimentos podem atrapalhar a eficácia do tratamento. É o caso da gordura trans, encontrada em produtos de padarias e confeitarias, como bolos, biscoitos, sorvetes e outros doces. Nutricionistas também indicam que ingredientes ricos em gordura saturada, como salsicha e manteiga, também devem ser evitados.

Bebidas alcoólicas não combinam com quem sofre com a depressão


Mas, um produto que é unanimidade entre os que podem prejudicar o tratamento da depressão é o álcool. O consumo de bebidas alcoólicas piora a doença e dificulta a busca e a realização correta das medidas indicadas pelo psiquiatra. Além disso, a associação entre alcoolismo e depressão pode propiciar o desenvolvimento de outros transtornos, como problemas ligados à ansiedade exagerada.

Por outro lado, estudos indicam que alimentos ricos em triptofano podem se tornar aliados do tratamento. A substância é muito encontrada em frutas cítricas e chocolates. O magnésio, o cálcio, o ácido fólico e a vitamina B6 também devem estar presentes na alimentação. Invista no consumo de leite desnatado, legumes e verduras verdes e oleaginosas, como a castanha do pará.  
Dra. Monica Zilberman é psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da USP e atende em São Paulo. CRM-SP: 72538

Foto: Shutterstock

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