Existem diversos tipos de dores de cabeça e cada um pode ser causado por um fator diferente. Enquanto algumas pessoas são mais propensas à dor devido à genética, outras podem ter a dor causada por, entre outros motivos, desidratação, sinusite, ressaca, gripe, problemas nos dentes, consumo excessivo de medicamentos e até tumores.
As dores de cabeça, na maior parte dos casos, são causadas pela liberação de substâncias que sinalizam a dor nas regiões dolorosas do crânio, da face e do pescoço. Nestes locais, estas substâncias estimulam terminações nervosas que levam o sinal de dor para o cérebro, alertando que existe a necessidade de protegê-lo. É assim que surge a sensação dolorosa.
Analgésicos são os medicamentos mais utilizados para dor de cabeça
“Em geral, para alívio dos diversos tipos de dor de cabeça, usam-se os analgésicos não opiáceos e os anti-inflamatórios não hormonais”, afirma o neurologista Daniel Silva de Azevedo. O médico explica ainda que, para alguns tipos de dores de cabeça mais específicos, também podem ser usados anticonvulsivantes, antidepressivos, neurolépticos e até toxina botulínica.
A atuação dos medicamentos para dor de cabeça varia dependendo do tipo específico escolhido. “Eles agem diminuindo a produção local tecidual de substâncias estimuladoras de dor ou diminuindo a transmissão de dor e a captação do sinal doloroso pelo cérebro”, diz o profissional, se referindo aos analgésicos não opiáceos e aos opiáceos, respectivamente.
Neurologista deve ser procurado em casos de dores de cabeça frequentes
Os analgésicos não opiáceos, de maneira geral, podem ser sempre usados para aliviar as dores de cabeça. “As principais contraindicações são ‘alergias’ aos componentes das fórmulas, presença de problemas renais, histórico de sangramento digestivo ou de doenças gástricas”, alerta o médico. Mas, caso haja necessidade de uso frequente desses medicamentos, é preciso procurar um neurologista para avaliar se há algo de errado.
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