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    Comer carboidratos à noite engorda mais? Mito ou verdade?

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    A alimentação é um assunto que, de vez em quando, rende boatos e mitos que se espalham com grande facilidade. Um deles diz respeito ao consumo de carboidratos, um grupo de nutrientes encontrado em uma grande variedade de alimentos, como doces, pães e batatas. Afinal, é verdade que comer carboidratos à noite engorda mais?

    Excesso de carboidratos engorda em qualquer hora do dia


    Segundo a nutricionista Suely Iglesias, tudo depende do tipo e da
    quantidade de carboidrato: “Optar por carboidratos simples em excesso, como pães, massas e doces, é um comportamento que promove aumento de peso. Já se a pessoa optar por carboidratos de baixo índice glicêmico, como integrais, batata-doce e mandioca, nas quantidades adequadas, não haverá aumento de peso”.
    De acordo com a profissional, o organismo humano necessita do consumo de carboidrato de forma excessiva porque utiliza-o como sua principal fonte de energia. Portanto, o nutriente pode engordar, mas esse aumento de peso está mais condicionado à quantidade do que ao horário em que as refeições são feitas. A especialista diz ainda que cada organismo é único e tem suas necessidades individuais.

    Carboidratos são usados como energia para o corpo


    Por outro lado, dependendo do objetivo, o horário de comer alimentos ricos em carboidratos pode ser importante. “Se a pessoa faz atividade física logo pela manhã e não necessita perder peso, o carboidrato pode ser utilizado e o melhor horário para consumi-lo é próximo à atividade física, pois será imediatamente metabolizado”, explica a nutricionista. Já um paciente com diabetes 
    faz uma dieta controlada deve ter o consumo distribuído ao longo do dia.
    O mais importante é ter a consciência de que o ideal é fazer o consumo de carboidratos em moderação e não simplesmente cortá-los de vez das refeições, o que pode ser ruim para o corpo. “Os carboidratos são responsáveis pela manutenção dos tecidos e células, são importantes para a manutenção do sistema nervoso central e para os rins, o cérebro, os músculos, incluindo o coração, funcionarem adequadamente”, completa Suely.

     

    Foto: Shutterstock

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