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    Chega de fake news! Veja como saber se uma notícia sobre o coronavírus é verdadeira ou falsa!

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    A pandemia do novo coronavírus trouxe muitas mudanças para a rotina das pessoas ao redor do mundo, como o uso frequente das máscaras e o isolamento social. Durante este período, é importante permanecer informado sobre a COVID-19, seus sintomas, formas de tratamento e medidas adotadas para prevenção.
    No entanto, muitas pessoas se aproveitam desse momento tão peculiar para espalhar notícias falsas, que ajudam a criar pânico e a desinformar a população. Em meio a tantas notícias sobre o coronavírus, é preciso, portanto, separar o que é informação verdadeira do que é fake news. 
    Para isso, é importante, por exemplo, checar de onde a notícia está vindo e como ela chegou até você: se é de algum jornal ou revista conhecido, de algum grande portal de notícias ou de alguma organização da área da saúde, como o Ministério da Saúde ou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se as informações foram compartilhadas pelo WhatsApp ou no Facebook, é necessário perguntar a fonte dos dados para o autor da mensagem. 
    Além disso, é fundamental também ir a fundo na notícia, ou seja, não ficar apenas no título, mas ler todo o conteúdo do texto. Saber a data em que a reportagem foi publicada originalmente e pesquisar se ela foi divulgada em outros veículos conhecidos é outra medida importante. 
    Mas, como nem sempre é fácil distinguir uma fake news de um dado verdadeiro, listamos algumas iniciativas que podem ajudar nesta tarefa e auxiliar você a espalhar apenas mensagens confiáveis. Não deixe de conferir também a nossa matéria sobre o que é verdade e o que é mentira sobre o novo coronavírus

    WhatsApp restringe compartilhamento de mensagens durante pandemia do coronavírus


    Para reduzir a disseminação de fake news sobre o coronavírus, o WhatsApp passou a limitar o encaminhamento de mensagens a partir do dia 7 de abril em todo o mundo. Agora, uma mensagem que já foi enviada cinco vezes somente poderá ser compartilhada para um contato por vez. 

    Além disso, em parceria com a OMS e o Unicef, o WhatsApp criou um site com orientações de como os usuários podem usar o aplicativo com mais responsabilidade durante a pandemia do novo coronavírus. A página traz, por exemplo, informações para prestadores de serviços, como profissionais da saúde e empresários, dicas para manter o contato com amigos e familiares, ainda que virtualmente, e ajuda a escolher fontes de notícias confiáveis.  
    Vale destacar que uma nova versão do aplicativo, que ainda está em teste, permitirá que os usuários busquem na internet, clicando no símbolo de uma lupa, parte de um texto ou notícia que foi compartilhado diversas vezes, ajudando a descobrir a veracidade da informação. 

    Pesquisadores desenvolvem detector de fake news


    Enquanto este recurso não chega ao WhatsApp, você pode utilizar o
    FakeCheck, detector de fake news criado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ele funciona de duas maneiras: é possível enviar uma mensagem para o robô do FakeCheck no próprio WhatsApp ou copiar o texto que será verificado e colá-lo no site do detector de notícias falsas. 

    Agências de fact-checking


    Outra forma de combater as fakes news sobre coronavírus é visitar os sites ou perfis de agências de checagem de notícias nas redes sociais. Um exemplo é o
    Fato ou Fake, do portal G1, do Grupo Globo. Na checagem de áudios, vídeos e publicações em redes sociais, as informações são classificadas como “#FATO”, quando são verdadeiras, ou “#FAKE”, quando são mentiras. 
    Já a Agência Lupa é considerada a primeira agência de checagem no Brasil e está ligada ao jornal Folha de São Paulo. Seus profissionais verificam a veracidade de dezenas de notícias diariamente e classificam as informações em uma série de categorias, como verdadeiro, contraditório, subestimado, falso e ainda é cedo para dizer. 

    Ministério da Saúde desmente fake news sobre o coronavírus


    O Ministério da Saúde também criou uma
    página especial em seu site para desmentir notícias falsas, classificando-as em “isto é fake news” ou “esta notícia é verdadeira”. Qualquer pessoa pode enviar uma imagem ou texto por meio do WhatsApp para o ministério checar a veracidade, o que é muito importante em tempos de coronavírus. 

    Quando pensar em COVID-19?


    A COVID-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus conhecido como SARS-CoV-2, que apresenta principalmente sintomas respiratórios muitas vezes semelhantes a quadros gripais.
    Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca, sendo que alguns pacientes podem ter dores no corpo, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Em alguns casos também pode causar tosse com catarro. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.
    O sintoma mais importante que deve fazer os pacientes procurarem um serviço de saúde é a falta de ar ou dificuldade de respirar, que pode significar uma piora do quadro pulmonar.
     
    Se você tiver dúvidas sobre os sintomas e diferenças entre a Gripe, Resfriado e Coronavírus, acesse: https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/gripe-e-resfriado/comparacao-entre-os-sintomas-resfriado-comum-gripe-e-covid-19
     
    Referências Bibliográficas:

    1. Wei-jie Guan et al. Comorbidity and its impact on 1,590 patients with COVID-19 in China: A Nationwide Analysis. MedRxiv 2020.
    2. Ministério da Saúde. https://www.saude.gov.br/o-ministro/746-saude-de-a-a-z/46490-novo-coronavirus-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-e-prevencao-3 acessado em 13/04/2020.

     

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