Como o fator genético é fundamental para o estabelecimento da calvície, as características do quadro estarão sempre de acordo com genes herdados. Sendo assim, os pacientes apresentam níveis variados de perda capilar. Alguns ficam apenas com as “entradas”, termo mais conhecido para a rarefação frontal, enquanto outros também sofrem com queda importante dos fios na parte de cima da cabeça.
“Entradas” costumam ser a primeira manifestação de calvície
“A calvície é multifatorial, mas a genética é um dos principais fatores que podem desenvolver este tipo de comorbidade no indivíduo. E o mesmo ocorre com o tipo de calvície. Pode se manifestar tanto na região anterior do couro cabeludo, quanto no meio, de acordo com a característica genética dos seus antecessores”, explica a dermatologista Gabriella Albuquerque.
Ainda segundo a especialista, o indivíduo, na maioria dos casos, desenvolve ao longo da vida os dois tipos de calvície: a rarefação frontal, mais conhecida pelos leigos como “entradas”, e a rarefação parieto-occipital, popularmente conhecida como “coroinha”. Normalmente, as “entradas” são o primeiro sinal da calvície. Estão presentes na grande maioria dos homens, em maior ou menor grau.
Fatores de risco e tratamento contra calvície
Vale ressaltar que, por mais que o fator genético seja o mais determinante em termos de calvície, outros fatores também podem contribuir significativamente para o desenvolvimento e intensificação do problema. Estresse, tabagismo, alimentação ruim e falta de cuidados com a pele (o que pode aumentar a oleosidade no couro cabeludo) atuam de forma importante para a manifestação da calvície.
Esses outros fatores podem ser controlados, diferente da genética, então isso faz parte da prevenção e do tratamento contra a calvície. Além disso, deve haver o tratamento medicamentoso, pois os remédios específicos para o problema em questão são capazes de retardar o processo de perda gradativa dos fios e de estimular o crescimento capilar nas áreas comprometidas do couro cabeludo.
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