Sabe-se que a herança genética é um fator determinante para a alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície. Mas, apesar da genética ser o principal fator de risco da calvície, não é o único. O excesso de oleosidade no couro cabeludo, a dermatite seborreica (caspa) e a escassez de nutrientes como biotina, selênio, zinco e ferro são exemplos de fatores não genéticos que estimulam a queda capilar.
Para disfarçar a calvície, muitos homens passam a usar mais gorros e bonés, mas será que esse hábito pode agravar a condição?
Uso de gorros pode desencadear ou piorar a calvície?
O que é tido como uma alternativa momentânea ao desconforto causado pelo aspecto estético da calvície pode provocar uma piora da condição a longo prazo, mesmo que indiretamente.
O uso de gorros e bonés por si só não provoca calvície, mas o ambiente que os acessórios criam no couro cabeludo configura um fator não genético da alopecia androgenética. ”O uso de bonés e gorros não desencadeia a calvície, mas como eles deixam a cabeça mais úmida e quente, podem causar a proliferação de fungos, o que pode piorar a dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa”, explica a dermatologista Cinthya Mora Basaglia Fonseca.
A importância da higiene do couro cabeludo
É fundamental procurar um dermatologista ao notar os primeiros sinais da alopecia androgenética, já que esses profissionais podem recomendar o melhor tratamento de forma individualizada. O uso de produtos tópicos, por exemplo, costuma trazer bons resultados caso seja feito de forma precoce e seguindo as recomendações médicas. Porém, boas práticas, como uma alimentação diversificada e rica em nutrientes e a devida higienização do couro cabeludo, podem sempre ser adotadas de forma preventiva.
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