A ocorrência da alopecia androgenética (calvície, como é conhecida popularmente) depende, principalmente, da predisposição genética de cada indivíduo. Portanto, não há relação com o tipo de cabelo em si. Sabe-se apenas que os homens são mais atingidos do que as mulheres e que o índice de calvície aumenta com a idade.
“Na verdade, não há um tipo de cabelo que seja mais predisposto a sofrer com a calvície. Porém, as pessoas acometidas pela doença, no geral, apresentam cabelos mais finos e rarefeitos, o que é resultado da própria queda, e isso tende a piorar ao longo dos anos”, informa a dermatologista Karina Lopes.
Tratamento da calvície pode variar de acordo com o tipo de cabelo
Já em relação aos cuidados com os fios, os tratamentos poderão variar conforme o tipo de cabelo. Uma pessoa com cabelo mais seco e fino, por exemplo, deve ter cuidados diferentes de outras com os fios mais oleosos e encaracolados. “Tratamentos devem ser sempre individualizados e gerenciados por um profissional habilitado”, ressalta a médica.
Quanto aos tratamentos da calvície em si, com remédios, loções e procedimentos dermatológicos, a escolha do que será utilizado vai variar conforme alguns fatores: a avaliação médica de cada paciente, a intensidade da calvície e a presença de indicações e contraindicações específicas a cada medicação.
Medicamentos e nutrientes importantes para o tratamento da calvície
Os medicamentos utilizados no tratamento da calvície são capazes de desacelerar o processo de queda capilar e alguns conseguem também estimular o crescimento de fios nos locais mais acometidos. O consumo de nutrientes importantes para a saúde dos cabelos (biotina, vitaminas A, C e E, ferro, zinco, selênio etc) por meio da alimentação e/ou suplementos também é importante para o tratamento.